quarta-feira, 24 de abril de 2013

Cachoeira do Putim - Guararema - SP

Cachoeira do Putim - Guararema - SP

Guararema é um município do estado de São Paulo, que fica distante 80 km da capital, próxima de Mogi das Cruzes de onde eu tomei o ônibus Jacarei via Guararema (R$3,30), buso que roda aproximadamente 27 km até Guararema.
O objetivo era conhecer a Cachoeira do Putim e caminhar um pouco pela cidade e foi concluído de boa num bate volta.

Numa manhã neblinada comecei minha caminhada quando desembarquei no Terminal Rodoviário de Guararema, e sem mais delongas tomei rumo a cachoeira que fica numa propriedade da fazenda de eucaliptos da Cia. Suzano de Papel e celulose, mas que tem o acesso liberado à cachoeira, localizada numa estradinha de terra batida que sai à direita da Estrada Municipal Hércules Campagnolli, como referencia tem o portão amarelo, que fica aberto.
Saí do centro cruzando pela linha do trem e segui a Rua Dr Falcão até chegar na est. mun. que não teve erro apenas a segui, apareceu duas bifurcações que tomei a esquerda, onde tem a placa indicando "Santa Branca" á esquerda e "Lagoa Nova" e "Pedra Montada" pra direita. A Pedra Montada era uma opção também, mas deixei pra visitar numa outra ocasião.

A estrada me fascina, sempre rodeada de bela paisagem, muita mata, lagos, juntando ainda com a sensação de estar em lugar diferente ou que pelo menos eu não conhecia, estrada acolhedora ora com acostamento ou calçada ora sem, porem sem muito perigo. O que era subida na ida tornou-se descida na volta, obvio né? A estrada também pode ser um caixa de surpresa, quando não a conhece de cor, o próximo trecho não se sabe como vai ser, assim como a vida. Foi nesse mesmo pensamento que eu tava caminhado, de passos leves e pé no chão, vendo aos pouco a neblina dar lugar ao azul no céu,

Contrariando a ansiedade, a caminhada de pelo menos 7 km foi relativamente rápida, e já em meio aos eucaliptos fiz uma curva á esquerda e outra a direita, deixando de lado dois portões com placa de propriedade particular, continuei subindo até ouvir de leve o barulho da cachoeira e mais a frente vê-la da estradinha com seus variados acessos.

Decidi ficar na pedra que tem uma vista do escorregador e do morro em frente, um belo mirante. Uma sensação maluca tomou conta de mim, pareceu que quando eu sentei o sol apareceu, foi quando relaxei e cai na real que eu tava ali. Perambulei um pouco por lá e voltei pra pedra pra tirar um cochilo... fiquei atento pra não sair rolando pedra abaixo, é, o lugar oferece um certo perigo, portanto atenção!
Na parte de cima da cachoeira é onde se escorrega, aonde eu fiquei não dá é muito perigoso, mas também nem entrei na água dessa vez.

A volta foi suave, andei um pouco pelo centro e depois tomei o õnibus sentido Mogi, desci na estação Estudantes e embarquei no trem rumo casa.
Valeu Guararema. até mais vê.

Pé de Natureza, na estrada a pé.

Fotos:


segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Urubu Estudante de Suzano




O Urubu Estudante de Suzano

"...Camiranga urubu mestre do vento
Urubu caçador mestre do ar
Urutau cantando num lamento
Pra lua redonda navegar..."
(trecho da música O Boto de Tom Jobim)

Quando estive na pedra dos estudantes em Suzano, enquanto estava sentado no topo da pedra admirando a vista, recebi a visita de uma ave, não exatamente do meu lado mas na pedra vizinha da que eu tava, uma ave tida como nojenta, não é por menos é necrófaga, se alimenta de carniça ou de animais já em decomposição e mais nojenta ainda porque defeca e urina em sua própria pata para a dissipar calor do seu corpo.

Confesso que fiquei encabulado, até pela falta de conhecimento sobre ave e também pelo que eu pouco conhecia, o fato dela comer carniça. Também pensei, "quem come carne podre, come carne fresca", de fato come, o Urubu come carne fresca também, mas como é digamos que uma ave oportunista, ou seja, o urubu não caça, prefere atacar a presa na certeza que a mesma esteja moribunda. O urubu fica rondando em média uma hora antes do ataque, para ter certeza que não há perigo.

Eu logo levantei e mostrei que tava vivo kkk, fiquei olhando um bom tempo pro urubu e ele não se intimidou, na verdade era eu quem tava meio intimidado rsrs, mas vi que era simpático, percebi que urubu não anda ele pula, pois suas patas são achatadas, e o urubu não caça porque suas garras são fracas.

O urubu tem sua importância no ambiente, enquanto come a carne de animais mortos evita assim a difusão de uma serie epidemias, mas sempre fica a pergunta: como os urubus conseguem comer comida estragada? Isso é possível graças ao potente suco gástrico secretado por seu estômago e além disso, acredita-se que os anticorpos de seu sistema imunológico fazem com que ele seja imune a doenças que atingiriam os humanos se resolvessem adotar esse cardápio indigesto.

Enfim, se algum urubu ficar rondando, ou pousar próxima a você, provavelmente o problema não é com você... e ser tiver numa pedra alta o urubu pode estar fazendo a segurança dos ovos depositados pela fêmea.

Para saber mais:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-os-urubus-conseguem-comer-carne-podre
http://www.infoescola.com/aves/urubu/
http://super.abril.com.br/mundo-animal/urubu-novo-patinho-feio-436567.shtml

O Bôto - Antonio Carlos Jobim

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Balsas Represa Billings-SP

Balsas Represa Billings-SP
Abril-2013

Rolê tranquilo pelas balsas da represa Billings, saindo do Bairro Grajaú, passando pela Ilha do Bororé e finalizando em São Bernardo do Campo.

A travessia pela balsa é gratuita, onde a EMAE é a empresa que comanda as três balsas. Como é relativamente perto de casa decidi ir a pé até a segunda balsa, que no caso é chamada de Balsa Taquaquecetuba, sendo a primeira a Balsa do Bororé e a terceira a João Basso. Da segunda balsa pra terceira eu fui de ônibus, que é gratuito, já em território SBC.

Já havia visitado a primeira balsa anos atras mas nunca tinha ido adiante.
A ideia é começar a conhecer a região pra quem sabe me embrenhar em alguma trilha no meio da mata mais pra frente.

Andei quase que uns 9 km, a primeira avenida foi a Belmira Marin e apos cruzar a primeira balsa se torna estrada de Itaquaquecetuba, que é a estrada onde se tem um maior contato com a mata e com o clima de interior. Caminhada bem saudável, o tempo passou que nem percebi, tava ouvindo uma música de leve e ficava viajando pelo caminho. Chega uma hora que cruza o rodoanel e um pouco antes o Parque Municipal Bororé, que parece que foi feito como compensação da construção da rodovia.

Atravessei a segunda balsa, parei no ponto de ônibus, comi meu lanche e logo o buso chegou. A estrada agora é de terra, por tempo determinado pois já estão asfaltando alguns trechos e já tem alguns asfaltados. Depois de uns 30 minutos cheguei na terceira balsa e atravessei finalizando o rolê ali, num banquinho, fiquei até escurecer e tomei o rumo de volta pra casa pelo mesmo caminho, mas agora de busão.

Foi bom conhecer as balsas, principalmente a terceira pois estavam cogitando em construir uma ponte, pois o fluxo dessa balsa é maior. Não vou entrar no assunto Represa Billings em si, suas ameaças e oportunidades pois pra mim é uma faca de dois gumes. Parece que depois que parou de bombear água do rio pinheiros a qualidade da Billings melhorou. Estou do lado do povo ainda mais sendo meus vizinhos.

Enfim, o visual da represa nas três balsas é belo, bate um vento refrescante quando as balsas estão em movimento, vale a pena ir. Deve ser melhor ainda fazer esse rolê de bicicleta, fica a dica pra quem quiser sair sem gastar muito... bora lá e...

"...não pense que a cabeça aguenta se você parar..." (Raulzito).

Amplexos!

Fotos:

Na Balsa Bororé
Na Balsa Bororé
Na Balsa Bororé
Na Balsa Bororé
Mural Memória Ilha do Bororé
Mural Memória Ilha do Bororé
Mural Memória Ilha do Bororé
Mural Memória Ilha do Bororé
Mural Memória Ilha do Bororé
Balsa Taquaquecetuba
Balsa Taquaquecetuba
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Balsa Taquaquecetuba
Balsa Taquaquecetuba
Balsa João Basso
Balsa João Basso
Balsa João Basso
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