terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mega Tirolesa - Pedra Bela - SP

Mega master blaster tirolesa em Pedra Bela na região de Bragança Paulista, são 1900 metros de extensão. Uma tirolesa segura e um belo lugar com muita natureza e pessoas bacanas.
Pedra Bela, que já foi Pedra Grande, é um município do interior de São Paulo, bem calmo e organizado, tem como seu principal atrativo a Pedra do Santuário, que é onde se inicia a mega master blaster tirolesa. Tem cachoeiras e corredeiras também, mas são afastadas do centro. Além da tirolesa, passei pelo centro e fui em direção à Pedra Maria Antônia, uma caminhada de menos de 5km até a pedra que fica numa propriedade particular, mas que pode entrar pelo pasto sentido à pedra.

Como Cheguei:

No Terminal Rodoviário do Tiete embarquei no busão Bragança Paulista (R$ 22,50 - Viação Bragança) que seguiu pela Fernão Dias tranquilo. Em Bragança embarquei as 09:30 no busão Pedra Bela (circular - R$ 3,55) e em menos de uma hora eu já estava começando o rolê.
Pra voltar mesma coisa, apenas atentar-se se for fazer bate-volta de ônibus, pois o ultimo de volta para Bragança sai as 16:00 horas.

No rolê:

Quem tem consciência para ter coragem, quem tem a força pra saber que existe, quem tem a lucidez controlada pra ter medo, ou controlada de medo... não, não, tou exagerando... é, tou exagerando.
Mas quando coloquei os equipamentos a angustia tomou conta, apesar de nunca ter acontecido um acidente fatal sempre há uma primeira vez, pensar assim é horrível, é melhor pensar que se acontecer algum acidente você não vai sentir nada, pois é bem alto.
Se tem problema de coração, pressão, etc, nem vá. Eu estava um pouco grilado devido a morte de Bertoleza, do livro "O Cortiço" que eu terminara de ler no terminal em Bragança, e também porque vi a tirolesa de perto.

Uma van nos levou para o topo, ou quase lá, pois tinha que vencer uns 314 degraus de escada, para realmente alcançar o topo, topo esse que tem uma igreja isolada lá no alto.

Bati umas fotos e fui o ultimo da turma a descer, tinha uma platéia lá que não ia descer e ficava fazendo uns comentários que, querendo ou não, aumentava a tensão rs.
Mas é bem seguro, eles fazem manutenção nos equipamentos, a margem de segurança de peso é bem alta, então, estourar o cabo de aço é quase impossível, agora aquela cadeirinha pra confiar é cruel.

Por incrível que pareça, só o inicio que é um pouco difícil, se venceu a pedra é só curtir a viagem nas alturas, que dura um pouco mais que um minuto e meio.

Depois fui para a Pedra da Maria Antônia, que na verdade eu estava indo sentido cachoeira porem desisti devido ao horário do ônibus. Uns diziam 10 km outros 15 km não paguei pra ver tinha pouco tempo. Depois de quase uma hora de estrada cheguei a uma trilha no meio do pasto que dá acesso à pedra. Foi bem tranquilo, só tomei cuidado com os bois e as vacas, não sabia qual poderia ser a reação deles.

Um rolê com vistas belas da paisagem verde de Pedra Bela, foi muito boa essa viagem bate-volta, tava um calor daqueles e duas vezes a chuva veio para refrescar, ufa!

No ponto de ônibus fiquei conversando com um senhor gente boa, lá de Pinhalzinho, eu falei do meu rolê e que eu não tinha ido à cachoeira, aí ele disse que uma vez tinha ido lá e que havia umas 400 pessoas rsrs, exagerado... enquanto o busão não chegava ele contou várias coisas, que já tinha ido no programa ratinho devido a uma confusão envolvendo mulher rsrs, e ele tava em Pedra Bela visitando a amante, tiozão doidão beirando os 70 cheio de aventura e mostrou as fotos em seu celular.

Enfim, no horário previsto o ônibus chegou e partiu em direção a Bragança, no caminho ainda teve tempo pra mais uma chuvinha e depois capotei. Depois sentido sampa e trem rumo casa.

Pede natureza, pede aventura e pede estrada.
Até a próxima!!!

Gastos:
Passagem (ida e volta): R$ 52,00
2 pasteis e uma breja: R$ 10,00 

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:

















domingo, 22 de dezembro de 2013

Cachoeira do Elefante - Bertioga - SP

Eu sei que eu ando por ai sou andorinha solta e nem sei a estação em que estou vivendo, eu sei que sou um simples andante em Bertioga, Cachoeira do Elefante.

Numa madrugada agradável embarquei no trem com intuito de chegar na estação estudantes, mas antes, claro, teria que enfrentar algumas baldeações e depois de tudo embarcar no busão Manoel Ferreira. Só sei que as 07:10h eu já estava no km 77 (balança) caminhando pela Rodovia Mogi-Bertioga, pra chegar até o km 86. É, resolvi ir pela trilha mais "fácil" porque já havia tentado duas vezes pelo km 81 junto com meu primo e nada. Inclusive nos ferramos na segunda vez.

Pra quebrar o gelo eu voltei lá, quando eu estava no km 82 a neblina invadiu e começou a chuviscar, um cenário bem doido mas a preocupação pairava no ar, porque uma chuva forte poderia acabar com o rolê, e pior, poderia torna-lo perigoso. No trajeto não se tem acostamento, são três passos que separam as pessoas dos carros, mesmo assim pra descer a serra foi normal. Não digo o mesmo pra subir, pois são 5km só de subidão, os outros 4km vão revesando em sobe e desce.

A descida pela rodovia poderia ser monótona se não fosse o entorno da serra uma natureza linda, vira e mexe à esquerda tinha umas quedinhas de água e também atravessava alguns rios. Primeiro vem o Rio Sertãozinho e depois no km 85 uma ponte passa sobre o Rio Guacá, dava pra descer mas tirei algumas fotos e segui rumo ao mirante.

As nove horas eu cheguei no mirante, já tinha uns carros estacionados e um pessoal tirando fotos, o lugar realmente é louco, muito encantador. Bati algumas fotos também e já peguei a trilha descendo. A trilha tava bem escorregadia, desci na cautela sem erro. Nessa descida não tem bifurcações e ao chegar ao rio tem que atravessá-lo, eu achei um pouco perigoso, tinha um pessoal com uma corda e pedi uma carona, mas pra voltar atravessei sem corda, o fato é que se a pessoa não souber nadar cuidado.

Depois de atravessar o rio peguei uma trilha seguindo à direita, sempre margeando o rio, passei por umas três clareiras, atravessei um outro trecho mais tranquilo (foto 17) e em poucos minutos cheguei na enorme Cachoeira do Elefante. Que queda é aquela, a cachoeira é muito monstra, se já é bela do mirante de perto mais ainda. Aquele momento tive que aproveitar, aquele momento compensou qualquer esforço da ida e o esforço que eu faria na volta.

Pra voltar foi tranquilo, na mesma trilha quase pisei numa cobra que foi pro mato bem de mansinho, acho que tinha acabado de se alimentar, quase pisei num sapo também, mais a frente. Passei pelas mesmas clareiras e notei a sujeira deixada pelos campistas, nem sei o que falar, mas enfim, após diversas paradas eu subi a trilha até a rodovia. Subi a serra pela estrada na cautela, choveu, fez sol, neblina veio, neblina foi e cheguei na balança. Tomei um refrigerante no bar, troquei de roupa e fiquei aguardando o busão de volta ao Terminal Estudantes. Estava bem cansado, mas claro contente com rolê.

Até a próxima!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:

















quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Pedreira do Dib + PE Cantareira - Engordador

Afim de fazer um rolê tranquilo, decidi ir pra Mairiporã caminhar pelo Parque Estadual da Cantareira (Núcleo Engordador) e depois passar pela Pedreira do Dib. Como cheguei as 7:00 horas, fiz o contrario e fui à pedreira primeiro.

A pedreira do Dib está desativada há 30 anos. quando eu fui para o Pico Do Olho d'água e para a Cachoeira da Caceia, eu havia avistado uma pedreira de longe, daí despertou a curiosidade, mas antes eu pensei "olha que estrago".
A Pedreira do Dib, hoje em dia, é muito usada para esportes radicais, escalada, rapel, coisas do tipo.

Quando cheguei na pedreira a neblina tomava conta, e a visão estava um pouco prejudicada, mas, muito rapidamente, ela se foi, aí eu pude entender melhor o que era aquilo.
É um baita caldeirão e é até meio macabro quando a neblina toma conta. Eu fui até o topo e ao olhar pra baixo deu até tontura, por isso, por ali não fiquei muito tempo e tratei de descer e analisar aquele paredão de outros ângulos. Por lá já tinha gente preparando as cordas e os equipamentos para Rapel. Tem um lago também, só não sei se é próprio para banhos.

Para chegar até a pedreira embarquei no ônibus 1783/21 - Cachoeira, que sai próximo a estação Tucuruvi do metro (linha azul). Desci no final e de lá embarquei no ônibus 1783/53 - Dib, que em 5 minutos me deixou perto da pedreira. Bastou 20 minutos de caminhada para que eu chegasse na pedreira.

Já um pouco mais tarde, voltei pro ponto e embarquei sentido Cachoeira, em Cachoeira embarquei no ônibus Tucuruvi que em mais 5 minutos me deixou na rua que dá acesso ao Parque Cantareira, (pedi pra cobradora me avisar).

O parque é bem organizado e limpo, quando cheguei já fui pra Trilha da Cachoeira, com 3 km de extensão, a trilha é bem tranquila e própria para iniciantes. No caminho, que parece um bosque, passa-se por diversas corredeiras e pequenas cachoeiras, tudo bem bacana pra ir com a família e as crianças também. Vale a pena esse momento de paz.

O parque funciona de terça a domingo, das 08:00 até 17:00. Inteira paga-se R$ 9,00 e estudante meia.

Enfim, ao finalizar as trilhas comi meu lanche, descansei um pouco e voltei rumo a correria de sampa. Satisfeito com esse rolê na maior floresta urbana, que é a Serra da Cantareira.

Até a próxima

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:





















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