terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cachoeira Poço das Virgens - Marsilac - SP

Uma queda d'água que forma um belo poção envolto de rochas e mata. Uma caminhada de pelo menos 20km pelo extremo sul de São Paulo, feita por mim e o Fepa, para curtir a beleza e a tranquilidade da natureza.
Novembro/2014


Fomos de busão, pegamos a linha 6L05 no terminal Parelheiros e desembarcamos no final, Barragem. Começamos então a caminhada, mas antes passamos no mercado pra comprar lanche e frutas. Era de tarde e apesar do calor que fazia em sp, o tempo deu uma virada, estava um tempo nebuloso, mas ainda quente. Seguimos e passando as casas meio que fugindo do bairro começa a estrada. Tínhamos duas opções: seguir pela Estrada Evangelista de Souza, ou virar a direita e seguir pela antiga linha férrea, onde já não mais se tem os trilhos, e foi a segunda opção que escolhemos. Na verdade, o Fepa já conhecia o caminho e foi o guia da situação. Se seguir pela estrada evangelista também não tem erro, pois recentemente colocaram placas informativas das cachoeiras e pontos turísticos.
Pela estrada que seguimos é bem tranquilo, não tem bifurcações e é plano. No final dessa estrada demos de encontro com a linha férrea que está na ativa, só seguimos à esquerda até chegar numas poucas casas. Então pegamos à esquerda também meio que auto-guiados, sem erro. Nesse ponto veio a primeira subida que vai dar de encontro com outra estrada que já tem mais placas indicando o caminho das cachoeiras. As placas sempre indicando "cachoeira poço das virgens" e "cachoeira do jamil". Quando já estávamos chegando as placas indicaram a do Jamil à direita e a do Poço 800 metros à esquerda.
É sempre bom fazer essas caminhadas, parece nos aproximar mais do que seria o ideal e ao chegar no local após seguir uma trilha com mata mais fechada que durou uns 20 minutos, curtimos a queda e o poço, fizemos nosso lanche, tocamos violão, foi daora.
No local tem alguns pontos para acampar, mas se for leve seu lixo com você, porque uns abandonam lá. É sério lixo ali não é vantagem pra ninguém, pense, e não "cuspa no prato que comeu", se vire e leve suas tralhas, se vai pra curtir tem que preservar. Não somos os perfeitos mas buscamos o menor impacto possível, apesar de eu cantar mal rs.

Até mais!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

Fotos:












sábado, 18 de outubro de 2014

Um dia na Cachoeira do Monjolo

Depois de quase 2 anos voltei a cachoeira do Monjolo em Juquitiba, passei o dia lá e foi legal.

Como Cheguei: 
No Metro Capão Redondo (linha lilás) peguei o buso 001 Pq Paraíso (integração gratuita no metro), desci no Valo Velho e peguei o buso 030 Juquitiba-Barnabé e desci entre o Km 315 e 316 da Regis, em frente a Estrada do Brito.
Segui a Estrada do Brito até a Estrada do Monjolo, a entrada pra cachoeira do Monjolo encontra-se na estrada do Monjolo mesmo, depois de aprox. 1 hora de caminhada peguei uma trilha à direita entre uma bifurcação.
Preço do busão pra Juquitiba: R$ 2,90.

No role:

Quanto tempo temos antes de voltarem aquelas ondas, talvez águas pérfidas, onde a eloquência se fez presente, do passado presente e do futuro presente. Do que foi escrito pelo mesmo lábio e do que foi falado pela mesma mão, não estava tudo bem ainda não está, mas um role pela natureza faz aliviar. Esse texto se continuasse aparentaria ter um viés entristecedor, mas é ao contrario, e já finalizo com Thoreau! “Considero saudável ficar só a maior parte do tempo. Estar em companhia, mesmo com a melhor delas, logo se torna enfadonho e dispersivo. Gosto de ficar sozinho. Nunca encontrei companhia que fosse tão companheira como a solidão. Na maioria das vezes somos mais solitários quando circulamos entres as pessoas do que quando permanecemos em nosso quarto...”

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:



O link da primeira vez que fui:

Até +

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Nem dica, nem relato - Rafting Brotas 2005

Olá, após alguns meses venho atualizar o blog com uma nem dica e nem relato, por isso até havia oferecido certa resistência em postar e também não quis fazer uma pesquisa da situação atual e coordenadas para fazer o rafting em Brotas, interior de SP. Esse rafting foi em 2005 e eu tava começando a sair mais, por influência dos amigos do meu antigo serviço. Acho que é isso, quem sabe desperte a vontade de alguém e pesquise os preços e como ir pra lá. Dizem que Brotas é caro pra carai, mas eu não sei dizer o quão caro é. Tenho algumas trilhas de boa planejadas, mas o tempo não tá ajudando, se for contextualizar o fato de fazer trilha. No mais, chuva é bem-vinda.

Mas esse rafting é aventura garantida, o tempo de decida é bom, dá pra curtir bastante, e tem um instrutor(a). A gente passou por algumas cachoeiras que não lembrarei o nome nem ferrando,  fomos de bate-volta de carro, chegamos tão cedo que foi difícil de achar padaria aberta pra tomar um café. rolê loco, tipo sessão nostalgia, papo de quase 10 anos rs.

Até mais.

Fotos:




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cachoeira da Fumaça - Rio Grande da Serra - SP

"Pé na lama", termo que é mais usado no mau sentido ou pra quem tá numa situação brava. Aqui é usado no bom sentido, pois foi com o pé na lama que trilhei boa parte do caminho rumo a Cachoeira da Fumaça, em Rio grande da Serra/ Paranapiacaba. De negro drama a nego lama encarei essa trilha na carreira solo. Depois de embarcar no ônibus Paranapiacaba 424 e descer no ponto do Km 45, voltei um pouco e peguei uma trilha à esquerda, que fica no lado oposto ao lago na empresa Solvay.
A trilha, já logo no inicio, tava diferente, era praticamente um riozinho, um córrego. Então molhar os pés já foi necessário desde o inicio, sem choro nem vela. Tinha um bom bocado de trilha nesse estilo, revesava com água correndo e as vezes lamão pantanoso. Na ida eu fui na cautela ainda tentando me sujar menos, coisa que na volta foi lama pra todo lado, teve hora que chegou até a canela e foi divertido tinha um pessoal gente boa voltando junto comigo...

Era meio dia quando comecei a trilha, eu estava bem atrasado, num domingão de folga eu estiquei o sono sem querer, mas mesmo assim arrumei as coisas e fui. Pra variar, os trens e até o metro na linha 4 estavam operando com intervalos maiores e com uma velocidade menor, paciência.
Quando iniciei, naquela trilha com água até a canela, confesso que fiquei com receio e fiquei torcendo para que não chovesse aquela tarde - e não choveu - caso contrario eu estaria ferrado, não só pelo lamaceiro mas porque tem um trecho que se faz pelo fluxo do rio, quando já se está chegando no mirante da cachoeira da fumaça.

Depois de umas 3 horas eu cheguei no meu objetivo, isso porque me perdi um pouco. A trilha não é complicada talvez tenha apenas uma unica bifurcação à direita e foi justamente essa que deixei passar, é um pouco difícil de explicar aonde fica essa bifurcação, mas tentarei deixar algumas dicas. -À esquerda a trilha continua, à direita tem uma trilha atravessando uma pequena corredeira, só que neste ponto você já atravessou por umas 4 ou 5 dessas. - Depois dessa bifurcação, em no máximo 10 minutos você chegará na prainha ( fotos 4 e 5) - Depois da corredeira mostrada na foto 3 a próxima que virá é a da bifurcação.
São apenas algumas dicas, mas mesmo assim, se não conhecer não vá na loucura master, dê uma analisada nos mapas dessa trilha disponíveis na net.

Já na prainha fiz uma breve pausa e depois segui pela trilha, agora não tinha mais erro, foi só tomar cuidado para não escorregar e cair num barranco à direita e com o rio à direita também. Alguns sobes e desces, curvas, pântanos, e enfim cheguei no trecho que tem que andar pelo rio, logo veio uma bela cachoeira que eu não sabia o nome (nem sei ainda). Dessa parte até o final eu fui com uma rapa de Itaquera que estavam lá pela primeira vez e tinham se perdido um pouco também. Nesse horário já tinha uma galera voltando, tinha um numero considerável de pessoas divididas em vários grupos, a minha reação foi positiva, até porque não encontrei lixo na trilha.

Chegado no topo da cachoeira da fumaça, tinha uma galera também lá, mas logo tratamos de descer pelo menos um patamar da enorme cachoeira. Descemos escorregando, não dava pra ficar em pé, era sentar e usar o apoio com os braços, na cautela. A trilha continuava descendo, mas me dei por satisfeito parar virando a direita.

A cachoeira é espetacular, uma maravilha rara próxima de sampa, um combo, um baita combo contendo cachoeira mais mirante ( com vista para Cubatão), sem contar os morros ao redor, o sol e depois a neblina... é tudo natureza belíssima.

O lugar oferece um certo perigo ao se banhar, então procurei um parte tranquila onde eu estaria a salvo, e fiquei recebendo uma massagem das águas nas minhas costas, muito louco mesmo.

Deitei numa rocha e me veio lembranças das outras vezes em que estive ali, há uns 9 anos. Fiz diversas trilhas em Paranapiacaba, mas eu não organizava nada só acompanhava o Vitor que era o manda chuva, eu nem sabia onde estava andando rs... apenas perguntava se tava longe ou não. (veja aqui fotos de uma das vezes).

Enfim, pra voltar foi aquela estilingada, sei que em 2 horas já estava no ponto de ônibus, de roupa trocada e esperando o bus. Acompanhado daquele cansaço misturado com satisfação e uma sensação de regeneração através das lamas.

É isso ae, pé de natureza, pé de lama, pé de Paranapiacaba.

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:




















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