sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Caminhada até o Morro Saboó - São Roque

Perto da capital de SP, lugar de acesso fácil, o Morro do Saboó é um bom roteiro para compartilhar um dia em contato com a natureza ou apenas fazer uma caminhada como atividade física e também considerado um pico sagrado para atividades religiosas. 



Com uma altitude de 1000m, o pico oferece uma vista de 360º para cidades vizinhas. Para se chegar no pico passa-se por estradas e tendo no trecho final e já bem próximo do morro uma trilha que é bem aberta e demarcada, então com relação a navegação não há muitas dificuldades. Pra mim foi interessante por ser um rolê apropriado pra quem é iniciante e tá ganhando experiência, preparo e confiança nas trilhas.

--- Encontrei lixo na trilha de subida e também nos pontos de acampamento, talvez quem faça isso não vai ler, mas pra quem ainda vai é bom pensar nesse ponto básico dessa prática de caminhante. Ponto básico, carregar seu lixo, levar uma sacola reserva pra isso.---

Existem diversos sites, blogs, fóruns que de certa forma democratizam o acesso a viagens, passeios, trilhas, porém sabe-se que a maioria das pessoas que praticam o chamado ecoturismo tem uma certa consciência dos impactos e até pessoas, grupos, povos que têm outro modo de lidar com a natureza, não esse modo de hoje em dia dessa sociedade regida por exploradores.

No Caminho

Na estação de trem Itapevi, linha 8 - diamante, desembarquei e fui pra saída à direita, desci a escada de acesso a estação e sem precisar atravessar a rua fui pra um ponto de ônibus à esquerda. Lá eu embarquei no 'São Roque' da Viação Piracicabana (R$ 4,40), esse me deixou na rodoviária de São Roque num trajeto de mais ou menos 1 hora. Da rodoviária fui a pé até o bairro Saboó e confesso que cansei, pois são 14km até pico e o sol estava a milhão, além de andar muito tempo em estrada sem saber se chega ou não.

Fiz o caminho conforme esse link do google mapas --->; https://goo.gl/maps/zHibmoSupiM2
Nas fotos também mostra um pouco do caminho.

Tomei um café da manhã reforçado na lanchonete da rodoviária e as 09h10 eu já estava seguindo o caminho pela Av John Kennedy pra chegar na Rodovia Livio Tagliassachi, nessa rodovia tem que entrar na primeira saída que é para o bairro Saboó (foto2). Lembrando que é bem sinalizado, vi várias placas indicativas. Após menos de uma hora eu estava na Estrada Turística Morro Saboó, nessa estrada andei bastante e caminha mais ou menos uns 6km pra fazer a primeira bifurcação pra travessa Julia Medonça Bravi (foto4). Na segunda esquerda peguei a Travessa das Amêndoas e de lá é sem erro pra subida do morro Saboó.

Não sei o que aconteceu, mas eu diminui muito o ritmo e de certa forma senti dificuldade de caminhar. Tanto foi que cheguei depois de quatro horas e meia no pico e o sol estralava. Fiz uma previsão de me alimentar e comprar água no trailer que tem antes do início da trilha, mas como essa caminhada foi feita numa segunda-feira o trailer estava fechado. Um senhor gente boa que estava numa kombi que encheu minha garrafa de 1,5l e me salvou porque pelo estado que eu já tava talvez não aguentaria sem água. Melhor, certeza eu não ia aguentar, pois já tava meio estranho. Não sei se foi alimentação ou noite de sono mal dormida que fez com que eu ficasse mal.

O lugar realmente é sagrado, consegue-se ter um visual de outros morros e tem-se também aquela ótima sensação de liberdade. Mesmo numa segunda-feira tinha pessoas acampadas lá e fazendo orações. Tentei deitar num canto do pico, mas o sol não deixou, teve um momento de sombra mas 10 minutos depois se foi.

Pra voltar minha sorte é que vi que passava busão pra rodoviária num trecho da estrada, daí então me preparei pra embarcar no mesmo. Peguei o busão das 16h50, com muito custo cheguei no ponto de ônibus que fica uns 3km do pico. Quem for da rodoviária é só pedir pro motorista avisar quando estiver mais próximo do morro saboó.

--- esse ônibus da rodoviária até o bairro saboó tem horários restritos, não tenho todos aqui, mas alguns eu decorei: de manhã as 05h50 e as 9h e  tarde as 16h50 e 18h00, custou R$3,60---

--- o ônibus de volta para Itapevi passava de 20 em 20 minutos, isso eu reparei pois vi sair um as 17h10 outro17h30 e peguei o das 17h50, linha tranquila esse horário---

Só sei que umas 18h30 eu ja tava numa lanchonete onde reabasteci de comida e finalizei tomando umas brejas pra relaxar e depois pegar o trenzão de volta pra quebrada!

Transporte:
Trem da cptm até Itapevi: R$3,80
Ônibus de Itapevi até São Roque (rodoviária): R$4,40
Da rodoviária até o bairro Saboó: R$3,60 - não sei se funciona nos fins de semana.

Fotos:












sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Um Preto na Cachoeira dos Pretos - Joanópolis - SP

Um Preto na Cachoeira dos Pretos - Joanópolis - SP
31/10/2016 a 02/11/2016

Na região de Bragança Paulista e fazendo divisa com Minas Gerais está situado o município de Joanópolis que se encontra no estado de São Paulo. É considerada uma cidade turística e não é pra menos. Dessa vez e pela primeira vez fui até a Cachoeira dos Pretos, que fica a 18km do centro de Joanópolis.

Como cheguei: No Terminal rodoviário do Tietê embarquei no ônibus Joanópolis pela empresa viação Atibaia (R$33,00). Ao chegar na rodoviária de Joanópolis subi a Rua Antônio Ferreira até a Igreja Matriz e atrás da igreja segui pela Rua Francisco Wohler até a "Estrada da Cachoeira" direto, a pé.

“A vida em seus métodos diz calma
Vai com calma, você vai chegar
Se existe desespero é contra a calma, é
E sem ter calma nada você vai encontrar”
(Di Melo)



No caminho


Muita hora nessa calma, pois 18km não se faz em 18 minutos. Calculei fazer todo o trajeto em pelo menos 4 horas e sem mais delongas, se é o que tem que ser feito, coloquei o pé na estrada. Na rodoviária tem a opção de pegar um táxi, mas pra mim sozinho ficaria ruim pagar R$60,00 de cara assim, lembrando que equivale a minha ida e volta de sp x Joanópolis. Aí depende da avaliação de cada pessoa.

Atrás da Igreja Matriz segui uma rua que fica do lado de um colégio, Rua Francisco Wohler e de lá segui direto até o início da estrada pra cachoeira. Com relação ao caminho não tem erro, é só seguir pela estrada principal, essa estrada vai até Monte Verde e São Francisco Xavier, mas no km18 fica a grande, bela, exuberante Cachoeira dos Pretos.

Na estrada não se tem acostamento, mas o fluxo estava tranquilo então o risco de acidente era menor. É bom prestar sempre atenção, pois a natureza ao redor sempre nos faz pensar em outras coisas, leva nossa imaginação pra outras situações, coisas boas, sensação de imensidão e imensidão das sensações. 

Entre algumas subidas, descidas, curvas à direita e à esquerda passei por diversos sítios, alambiques que faziam cachaças artesanais, que vendiam diversos tipos de queijos, doces, etc. Então quem for já separa a grana pra mais coisas boas. 

Após uma hora e vinte minutos o sol continuava lá alumiando o caminho com sua imensidão de pegar todo o território. Tava chegando, de acordo com meu cálculos, no primeiro terço da pernada. Vinha um caminhão e dei um joinha, parou! Ufa, consegui uma carona na primeira tentativa, os colegas tavam estregando refrigerantes e águas nos bares e lanchonetes, e iam exatamente até a cachoeira. Poxa, perfeito! E já que tava ali já trampei junto com eles descarregando as bebidas nos bares. O caminhão da coca-cola parou em 5 locais até chegar na cachoeira. Agradeci demais e de lá já fui em direção do Camping do Zé Roque.

O Camping

Um paraíso e sem exageros eu qualifico o camping do Zé Roque. Tranquilidade de ponta a ponta, ambiente muito agradável, atendimento ok, estrutura ok. Enfim, foi a melhor opção, valeu todo tipo de esforço pra estar ali. Montei minha barraca na beira do rio que passa no camping e do lado de uma arvore que a raízes formavam o formato de uma cadeira de praia então só coloquei um pano e ali deitei por horas a ver o fluxo do rio e ler um livro ou ouvir música. Lógico que quando cheguei já fui pra cachoeira, depois de um bom lanche no ponto verde. Pensa num lugar perfeito pra se levar a família, é lá! Se for fazer churrasco é melhor comprar a carne num mercado no centro de Joanópolis, aliás, é bom comprar tudo que for necessário no centro, existem alguns restaurantes perto da cachoeira, mas no meio de semana não servem almoço regularmente, mas tem diversos lanches. 

A Cachoeira

Um espetáculo a parte, não se entende bem o porquê de tanta beleza, o porquê dos brilhos dos olhos, e no admirar procura-se entender a maioria dos caminhos que perpassa as rochas e transcende no sentimento de cada ser que ali está ou esteve. Dizem ser a maior do estado de SP com mais de 150 metros de altura e diversas quedas.

Pra fazer a trilha e subir nos patamares da cachoeira é dentro de uma propriedade particular, tem placas dizendo que não é permitido, até porquê é perigoso pra quem não tem costume. E quem tiver no camping conversa com o pessoal de lá pois tem outra trilha pra subir até a cachu. Se for subir lembrar sempre do respeito com a natureza, ela não é traiçoeira e sempre avisa quando dá e não dá, quando é pra ir ou não, respeite seus limites. No segundo dia tinha uns carros do resgate lá no inicio da trilha, perguntei prum moço ele disse que era acidente, mas depois conversando melhor fiquei sabendo que estavam em treinamento. Achei estranho mesmo, pois se fosse resgate tavam até fazendo rapel pra salvar. O rapel tava ocorrendo no topo da cachoeira, então até lá eu não fui pq estavam lá. Faltou o topo mesmo, mas de resto foi show. E como não era fim de semana a maioria dos lugares eu estava sozinho, pra relaxar e refletir!

Fiquei dois dias naquele lugar e não queria voltar mais, ainda mais lembrando que teria que encarar uma caminhada de 18km de voltra pro centro. Na volta eu andei mais de 2 horas até que um carro parou generosamente e me deu uma carona até o cento, poupei uma hora e meia de caminhada e ainda tive a oportunidade de conhecer mais duas pessoas.

Enfim, esse foi um breve relato desse loko rolê que fiz. Em Joanópolis tem outros atrativos como a cachoeira escondida que fica a 4km do centro e ainda morros e picos. Vai ficar pra próxima com certeza, além de tirolesa, passei a cavalo, etc.
Vale lembrar que os horários de busão é limitado, tendo referência essa data (nov/2016), de Joanópolis x SP tem busão as 6h e as 14h e aos domingo acrescenta o das 18h. E de SP x Joanópolis tem as 9h e as 19h.

É nois!

Fotos celular:














sábado, 29 de outubro de 2016

Cachoeiras Ribeirão de Itu e Praia em Boiçucanga - SP

Cachoeiras Ribeirão de Itu e Praia em Boiçucanga - SP

Entre os dias 16 e 18 de outubro, eu e meu primo seguimos pra Boiçucanga no município de São Sebastião. Meu primo Felipe, aventureiro e viajante nato, aceitou na hora a proposta do rolê. Era um domingão ensolarado e eu havia trabalhado de sábado pra domingo e teria uma folga, Boiçucanga estava na lista de lugares a se conhecer. Basicamente, queríamos praia, cachoeira, curtir, sossego e paz.

Devido os horários dos ônibus disponíveis na rodoviária do Tietê, marcamos pra tarde a saída, acabamos embarcando no busão das 21h30 na empresa litorânea e num preço de mais ou menos R$55,00. Chegamos às 01h20 da madrugada e fomos direto pra uma lanchonete comer e beber algumas cervejas. Nessa noite, o Fepa deu a ideia de acampar na praia, eu fiquei meio pá, pensei em bivaque, mas acabei concordando. E assim tudo correu tranquilo com muito som e muita maresia.

Logo de manhã, 08h, acordei com aquela visão máxima do mar, a sensação máxima de um ser de estar contente perante á bela paisagem e com aventura programada pro dia. Caminhei bastante pela praia e em seguida fui pro tchibum. A aventura do dia seria a ida nas cachoeiras do vale ribeirão de itu, mas antes tomamos café numa padaria e ainda preferimos procurar um camping pra ficar na noite seguinte. Quando estávamos indo pra cachoeira avistamos o Camping Morada dos Colibris, que cobrou uma diária de R$40,00 cada. O camping é bom, tem uma área grande e limpa (só não tinha cozinha), mas de resto tranquilo. Achamos o preço alto, mas percebemos que tava na média do lugar.

Uma parte muito importante era a ida pra Cachoeira, não foi difícil se localizar pois a gente segue a maior parte do tempo pela ESTRADA DO CASCALHO. Do centro de Boiçucanga até o início da trilha demora-se uns 50 minutos a pé! Existe um busão que vai até próximo do inicio das trilhas, vale a pena embarcar nele. É só procurar o que pega a estrada do cascalho inteira. Se tiver dúvida jamais hesitar em perguntar pros habitantes de lá que foram bem receptivos com nóis.

Ao iniciar a trilha, rapidamente tem que escolher um rumo. O da esquerda vai pra Pedra Lisa, que tem uma trilha de 700m. e uma queda de mais de 30 metros. O da direita vai pra Cachoeira Samambaia-açu com 1,2km de extensão e uma queda de mais de 20 metros. Fomos na Pedra Lisa primeiro e sem esforço chegamos em 30 minutos na queda, Foi sensacional, realmente surpreendeu. Não tinha muita gente e uma beleza ímpar rs. Diversos poços onde se jogar ali se fez obrigatório, ainda mais nos mais de 30 graus que fazia naquela segunda-feira.

Em seguida, partimos pra segunda e terceira quedas numa trilha que exigiu mais resistência, pois é subida a maior parte do trajeto, além de se ter um risco de acidente fatal, pois vários momentos de precipício, e se caso escorregar naquele morrão provavelmente é fim. A imensidão de coisas boas que a cachoeira traz é inexplicável e não foi diferente na segunda queda, revigora qualquer ser humano. Curti esse rolê até umas 16h e então começamos a voltar pro camping, já um tanto exausto, mas bem satisfeito!

À noite, ao esperar o pôr do sol, tocamos violão de frente pro mar e depois seguimos pro bar pra dessa vez tomar várias brejas e outros gorós. Sossego e paz!!!

Pé de natureza, é isso!!! Esse foi mais um breve relato de um grande rolê e fácil de fazer, se for pra boiçucanga não deixe de ir nessas cachoeiras!!!

*Boiçucanga é uma palavra de origem indígena (significa cobra de cabeça grande) e designa uma região que limitava as terras dos Índios Tupinambás, ao norte e Tupiniquins.
As trilhas indígenas foram utilizadas pelos colonizadores portugueses para o acesso ao interior do país, em busca de minério e produtos tropicais.
As comunidades locais mantiveram seu uso ao longo do tempo, principalmente para peregrinações religiosas a localidades da região do planalto.

é nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:





Fotos:
















sábado, 22 de outubro de 2016

De Boa na Cachoeira da Pedra Furada – SP

No rolê: Fepa e eu
(26/09/2016)

Localizada no município de Biritiba Mirim, quase na divisa com Mogi da Cruzes, a Cachoeira da Pedra Furada é um ótimo destino para fazer uma trilha considerava leve, muito bela e com custo baixo para quem reside na região metropolitana de São Paulo.

Pela segunda vez fomos pra essa cachoeira, agora numa segunda-feira nublada e com garoa em certo momentos. Alguns dizem tempo feio, mas em meio a mata da serra do mar fica muito loko o clima. A trilha tem pontos de lama, cruza-se rios que não dificulta muito, apenas deixa a trilha com um aspecto bacana pra quem gosta. Então, saiba, é bom levar roupas reservas pra troca, pois se sujar e molhar se faz necessário.

A trilha se inicia no km 80,5 da rodovia Mogi-Bertioga e tem uns 3 km de extensão. Uma trilha de boa, conta-se três bifurcações: duas pra direita e uma pra esquerda. A última bifurcação começa a perder altitude, tomar cuidado ao descer pra não escorregar. Existem diversos relatos muito bem detalhados de pessoas experientes que fizeram, mas qualquer coisa que souber posso ajudar. Fizemos em 50 minutos numa boa, na intenção de aproveitar cada momento na mata e ao chegar na cachoeira foi euforia!

Pra chegar até o início da trilha, descemos na estação de trem estudantes e fomos em direção ao terminal estudantes, embarcamos no busão Manoel Ferreira (R$3,80) e descemos na Balança (Km 77 da Mogi Bertioga), compramos algumas coisas no bar/mercearia que tem por lá. Da balança andamos até o km 80,5 pela via, é bom ter cuidado pois não se tem acostamento em todo trajeto, então sempre atenção ao andar pela rodovia. A trilha se inicia à esquerda!

Lembrando sempre que devemos visar o menor impacto possível ao fazer o rolê, questão de lixo tem nem o que falar, tem que levar na sua mochila, não deixe por lá.
Mapas dessa trilha tem disponível na internet.

É nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html



Fotos de celular:






quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Subindo até a Pedra Grande de Atibaia - SP

Pedra Grande de Atibaia - SP
09/2016

7h00 estávamos nós (Fepa e eu) no terminal rodoviário do tietê para mais uma investida, pra mais um role e dessa vez o destino: Pedra Grande de Atibaia.
 Numa quinta-feira em que a previsão prometia um tempo favorável para a subida, andávamos em meio aos corpos apressados para mais uma dia na dinâmica sp. Sempre atentos nos passos pra não perdermos o rumo e nem o espírito da aventura que nos esperava.

7h30 embarcamos no ônibus sentido a rodoviária de Atibaia (R$19,00) e em pouco mais de uma hora já estávamos em Atibaia. Fomos reforçar a alimentação na praça ao lado da rodoviária. Caldo de cana, salgados e pastel. Pronto! Até então tudo ok, perguntamos sobre o ônibus ‘Águas Espraiadas’ que nos deixaria no ponto do condomínio Flamboyant. O ponto fica ao lado da rodoviária, bem nessa praça que estávamos, porém a informações eram incertas, principalmente acerca do intervalo de horário. O fato é que esperamos mais de uma hora e nada. Então como opção surgiu... moto-táxi! Uma mulher que estava no ponto que apontou a ideia de moto táxi após perguntarmos sobre o horário do ônibus que não vinha. Ao conversar no posto de moto táxi, vimos que a corrida até o condomínio era de R$7,00.

Foi papo de no máximo 15 minutos e estávamos no condomínio e fomos em direção da pista de pouso que mais à frente fica a portaria do condomínio Arco Iris. A entrada é gratuita e o segurança nos informou o caminho até o inicio da trilha: duas pra esquerda e duas direita. No caminho dentro do condomínio já se ganha altitude e o inicio da trilha se dá depois de uma garita desativada. Após esse ponto mais à frente tivemos três opções de trilha. De acordo com os relatos que lemos e que nos ajudou muito, a trilha da direita é trilha mais difícil e  a da esquerda e do meio são mais acessíveis, e e fizemos a da esquerda sendo que algumas vezes as trilhas se cruzam. 

De agora em diante é subidona boa, pra quem não tem costume é bom preparar o físico e psicológico pra essa empreitada que apesar de uma maior dificuldade à pé, vale muito a pena.
Percebemos apenas uma bifurcação que se caso entrarem nela como fizemos, verás que se perde altitude e a trilha fica mais fechada, percebemos isso e voltamos, já que a característica de trilha fechada é a da direita, então ao invés de continuar subindo tínhamos pegado essa trilha bem no cruzamento delas, mas tranquilo voltamos e continuamos a subida. Lembrando que a trilha é sempre exposta ao sol e algumas vezes se faz necessário subir numas pedras.

Após umas 2 horas chegamos no topo da subida, mas não era na Pedra ainda, mas víamos ela à nossa direita. Então seguimos pela trilha perdendo um pouco de altitude pra depois ganhar novamente já na parte final pra chegar na pedra. Acredito que fizemos todo o trajeto em 02h30.

A Pedra é enorme e tem uma visão muito foda, realmente de tirar o fôlego não só pelo desgaste da subida, mas pelo momento em si.
Após a apreciação, alimentação, descanso, fotos.... na descida fizemos em menos da metade do tempo que na subida. Já era fim de tarde, o sol se retirava aos poucos e a paisagem sempre bela.

Chamamos as motos novamente e as 19h00 já estávamos na rodoviária comprando a passagem de volta pras 21h30 e fomos prum boteco ali perto. Finalizando mais um rolê suave conversando sobre viagens com o pessoal do bar.

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

















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