sábado, 29 de outubro de 2016

Cachoeiras Ribeirão de Itu e Praia em Boiçucanga - SP

Cachoeiras Ribeirão de Itu e Praia em Boiçucanga - SP

Entre os dias 16 e 18 de outubro, eu e meu primo seguimos pra Boiçucanga no município de São Sebastião. Meu primo Felipe, aventureiro e viajante nato, aceitou na hora a proposta do rolê. Era um domingão ensolarado e eu havia trabalhado de sábado pra domingo e teria uma folga, Boiçucanga estava na lista de lugares a se conhecer. Basicamente, queríamos praia, cachoeira, curtir, sossego e paz.

Devido os horários dos ônibus disponíveis na rodoviária do Tietê, marcamos pra tarde a saída, acabamos embarcando no busão das 21h30 na empresa litorânea e num preço de mais ou menos R$55,00. Chegamos às 01h20 da madrugada e fomos direto pra uma lanchonete comer e beber algumas cervejas. Nessa noite, o Fepa deu a ideia de acampar na praia, eu fiquei meio pá, pensei em bivaque, mas acabei concordando. E assim tudo correu tranquilo com muito som e muita maresia.

Logo de manhã, 08h, acordei com aquela visão máxima do mar, a sensação máxima de um ser de estar contente perante á bela paisagem e com aventura programada pro dia. Caminhei bastante pela praia e em seguida fui pro tchibum. A aventura do dia seria a ida nas cachoeiras do vale ribeirão de itu, mas antes tomamos café numa padaria e ainda preferimos procurar um camping pra ficar na noite seguinte. Quando estávamos indo pra cachoeira avistamos o Camping Morada dos Colibris, que cobrou uma diária de R$40,00 cada. O camping é bom, tem uma área grande e limpa (só não tinha cozinha), mas de resto tranquilo. Achamos o preço alto, mas percebemos que tava na média do lugar.

Uma parte muito importante era a ida pra Cachoeira, não foi difícil se localizar pois a gente segue a maior parte do tempo pela ESTRADA DO CASCALHO. Do centro de Boiçucanga até o início da trilha demora-se uns 50 minutos a pé! Existe um busão que vai até próximo do inicio das trilhas, vale a pena embarcar nele. É só procurar o que pega a estrada do cascalho inteira. Se tiver dúvida jamais hesitar em perguntar pros habitantes de lá que foram bem receptivos com nóis.

Ao iniciar a trilha, rapidamente tem que escolher um rumo. O da esquerda vai pra Pedra Lisa, que tem uma trilha de 700m. e uma queda de mais de 30 metros. O da direita vai pra Cachoeira Samambaia-açu com 1,2km de extensão e uma queda de mais de 20 metros. Fomos na Pedra Lisa primeiro e sem esforço chegamos em 30 minutos na queda, Foi sensacional, realmente surpreendeu. Não tinha muita gente e uma beleza ímpar rs. Diversos poços onde se jogar ali se fez obrigatório, ainda mais nos mais de 30 graus que fazia naquela segunda-feira.

Em seguida, partimos pra segunda e terceira quedas numa trilha que exigiu mais resistência, pois é subida a maior parte do trajeto, além de se ter um risco de acidente fatal, pois vários momentos de precipício, e se caso escorregar naquele morrão provavelmente é fim. A imensidão de coisas boas que a cachoeira traz é inexplicável e não foi diferente na segunda queda, revigora qualquer ser humano. Curti esse rolê até umas 16h e então começamos a voltar pro camping, já um tanto exausto, mas bem satisfeito!

À noite, ao esperar o pôr do sol, tocamos violão de frente pro mar e depois seguimos pro bar pra dessa vez tomar várias brejas e outros gorós. Sossego e paz!!!

Pé de natureza, é isso!!! Esse foi mais um breve relato de um grande rolê e fácil de fazer, se for pra boiçucanga não deixe de ir nessas cachoeiras!!!

*Boiçucanga é uma palavra de origem indígena (significa cobra de cabeça grande) e designa uma região que limitava as terras dos Índios Tupinambás, ao norte e Tupiniquins.
As trilhas indígenas foram utilizadas pelos colonizadores portugueses para o acesso ao interior do país, em busca de minério e produtos tropicais.
As comunidades locais mantiveram seu uso ao longo do tempo, principalmente para peregrinações religiosas a localidades da região do planalto.

é nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:





Fotos:
















sábado, 22 de outubro de 2016

De Boa na Cachoeira da Pedra Furada – SP

No rolê: Fepa e eu
(26/09/2016)

Localizada no município de Biritiba Mirim, quase na divisa com Mogi da Cruzes, a Cachoeira da Pedra Furada é um ótimo destino para fazer uma trilha considerava leve, muito bela e com custo baixo para quem reside na região metropolitana de São Paulo.

Pela segunda vez fomos pra essa cachoeira, agora numa segunda-feira nublada e com garoa em certo momentos. Alguns dizem tempo feio, mas em meio a mata da serra do mar fica muito loko o clima. A trilha tem pontos de lama, cruza-se rios que não dificulta muito, apenas deixa a trilha com um aspecto bacana pra quem gosta. Então, saiba, é bom levar roupas reservas pra troca, pois se sujar e molhar se faz necessário.

A trilha se inicia no km 80,5 da rodovia Mogi-Bertioga e tem uns 3 km de extensão. Uma trilha de boa, conta-se três bifurcações: duas pra direita e uma pra esquerda. A última bifurcação começa a perder altitude, tomar cuidado ao descer pra não escorregar. Existem diversos relatos muito bem detalhados de pessoas experientes que fizeram, mas qualquer coisa que souber posso ajudar. Fizemos em 50 minutos numa boa, na intenção de aproveitar cada momento na mata e ao chegar na cachoeira foi euforia!

Pra chegar até o início da trilha, descemos na estação de trem estudantes e fomos em direção ao terminal estudantes, embarcamos no busão Manoel Ferreira (R$3,80) e descemos na Balança (Km 77 da Mogi Bertioga), compramos algumas coisas no bar/mercearia que tem por lá. Da balança andamos até o km 80,5 pela via, é bom ter cuidado pois não se tem acostamento em todo trajeto, então sempre atenção ao andar pela rodovia. A trilha se inicia à esquerda!

Lembrando sempre que devemos visar o menor impacto possível ao fazer o rolê, questão de lixo tem nem o que falar, tem que levar na sua mochila, não deixe por lá.
Mapas dessa trilha tem disponível na internet.

É nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html



Fotos de celular:






quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Subindo até a Pedra Grande de Atibaia - SP

Pedra Grande de Atibaia - SP
09/2016

7h00 estávamos nós (Fepa e eu) no terminal rodoviário do tietê para mais uma investida, pra mais um role e dessa vez o destino: Pedra Grande de Atibaia.
 Numa quinta-feira em que a previsão prometia um tempo favorável para a subida, andávamos em meio aos corpos apressados para mais uma dia na dinâmica sp. Sempre atentos nos passos pra não perdermos o rumo e nem o espírito da aventura que nos esperava.

7h30 embarcamos no ônibus sentido a rodoviária de Atibaia (R$19,00) e em pouco mais de uma hora já estávamos em Atibaia. Fomos reforçar a alimentação na praça ao lado da rodoviária. Caldo de cana, salgados e pastel. Pronto! Até então tudo ok, perguntamos sobre o ônibus ‘Águas Espraiadas’ que nos deixaria no ponto do condomínio Flamboyant. O ponto fica ao lado da rodoviária, bem nessa praça que estávamos, porém a informações eram incertas, principalmente acerca do intervalo de horário. O fato é que esperamos mais de uma hora e nada. Então como opção surgiu... moto-táxi! Uma mulher que estava no ponto que apontou a ideia de moto táxi após perguntarmos sobre o horário do ônibus que não vinha. Ao conversar no posto de moto táxi, vimos que a corrida até o condomínio era de R$7,00.

Foi papo de no máximo 15 minutos e estávamos no condomínio e fomos em direção da pista de pouso que mais à frente fica a portaria do condomínio Arco Iris. A entrada é gratuita e o segurança nos informou o caminho até o inicio da trilha: duas pra esquerda e duas direita. No caminho dentro do condomínio já se ganha altitude e o inicio da trilha se dá depois de uma garita desativada. Após esse ponto mais à frente tivemos três opções de trilha. De acordo com os relatos que lemos e que nos ajudou muito, a trilha da direita é trilha mais difícil e  a da esquerda e do meio são mais acessíveis, e e fizemos a da esquerda sendo que algumas vezes as trilhas se cruzam. 

De agora em diante é subidona boa, pra quem não tem costume é bom preparar o físico e psicológico pra essa empreitada que apesar de uma maior dificuldade à pé, vale muito a pena.
Percebemos apenas uma bifurcação que se caso entrarem nela como fizemos, verás que se perde altitude e a trilha fica mais fechada, percebemos isso e voltamos, já que a característica de trilha fechada é a da direita, então ao invés de continuar subindo tínhamos pegado essa trilha bem no cruzamento delas, mas tranquilo voltamos e continuamos a subida. Lembrando que a trilha é sempre exposta ao sol e algumas vezes se faz necessário subir numas pedras.

Após umas 2 horas chegamos no topo da subida, mas não era na Pedra ainda, mas víamos ela à nossa direita. Então seguimos pela trilha perdendo um pouco de altitude pra depois ganhar novamente já na parte final pra chegar na pedra. Acredito que fizemos todo o trajeto em 02h30.

A Pedra é enorme e tem uma visão muito foda, realmente de tirar o fôlego não só pelo desgaste da subida, mas pelo momento em si.
Após a apreciação, alimentação, descanso, fotos.... na descida fizemos em menos da metade do tempo que na subida. Já era fim de tarde, o sol se retirava aos poucos e a paisagem sempre bela.

Chamamos as motos novamente e as 19h00 já estávamos na rodoviária comprando a passagem de volta pras 21h30 e fomos prum boteco ali perto. Finalizando mais um rolê suave conversando sobre viagens com o pessoal do bar.

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

















Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...