domingo, 29 de janeiro de 2017

Cachoeira Shangri-lá - São Thomé das Letras - MG

Se o ancestral João Antão conseguiu ver a imagem de São Thomé, lá fui eu ver a São Thomé das Letras em Minas Gerais também. Cidade de beleza inigualável, de energias contundentes, de atmosfera reluzente, do turismo e das pedras.

Dentre tantas belezas, guardei um dia da minha rápida estadia pra ir à Cachoeira Shangri-lá. Após uma conversa com o Delei, que é dono do camping onde fiquei, citei o meu interesse de ir a essa cachoeira e por coincidência ele tinha ido uma semana antes, porém ele não sabia passar as coordenadas exatas, pois ele fez vários rolês no dia e tava com um guia. Perguntei sobre o guia e ele indicou um. Eu tinha algumas informações e tava disposto a ir a pé, mas depois decidi contratar o guia, que cobrou R$110,00.

Vou relatar aqui trechos dos caminhos que guardei, mas aviso que pra ir na caminhada é uma pernada boa. Então a melhor opção é chamar um guia. Mas também não é nada impossível, é em média 19km de caminhada só pra ir. Eu fui por um caminho e voltei por outro e pra quem tá sem condições e quer ir á pé ou já tá de carro dá pra ir sim.

Uma dica é pegar uma carona sentido três corações e descer depois do 5km da estrada, onde tem uma placa indicando o caminho pra "Pousada Shangrila",https://goo.gl/maps/eaq1jWQSPh12 >>>lembre-se tá entre o km 5 e 6 indo sentido três corações.>>> O outro caminho para a cachoeira é depois do Km11, o primeiro trevo à direita depois da placa de 11km. https://goo.gl/maps/nAmMz3Ajk9n

Tem a opção de pegar um ônibus de STL a Três Corações e descer na entrada, deve sair R$10,00.


Link de uma mapa na net (não é meu): https://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=8866447

A ida.
Combinei com o guia as 07h30 na rodoviária de São Thomé e fomos de moto. Duas rodas na estrada e neblina. Ainda no topo dissemos, "vamos pra neblina", pois conforme perdemos altitude adentramos nas 'nuvens'. O caminho iniciado por ele foi o depois do km5, onde tem como referência a placa indicando "Pousada Shangri la". A partir daí foi estrada de terra, que estava precária, pois havia chovido dias antes, Foi coisa de 10 minutos e começou a ficar muito escorregadio e quase impossível de manter a moto em pé, Marcelo parou, olhou e disse, "puts, o pneu furou".

Pensando no que fazer, ele voltou pra STL pra ver se conseguia arrumar a moto ou pegar uma emprestada. O tempo tava muito agradável, o lugar é de uma tranquilidade imensa, resolvi ir caminhando, SEMPRE PELA PRINCIPAL, e ele iria me resgatar tempos depois.

Acabou que caminhei mais de uma hora achando que já tava perto, mas depois descobri que faltava muito ainda. A primeira bifurcação veio rápido, mas nessa lógica de seguir a principal, ficou fácil seguir pela esquerda. (Na foto 4 tem a vista de quem ta voltando e uma seta no canto inferior esquerdo da foto indicando a ida pra direita.) 

Segui por mais alguns minutos, sempre vislumbrando a natureza ao redor, aquele ar mágico, passando por fazendas e assim logo avistei uma placa dizendo "Boa Vista" (seta pra direita) e "Shangri lá" (seta subindo), então reafirmou que eu estava no caminho certo. Mais uns 15 minutos e veio uma bifurcação a direita. Na foto 6 se vê a placa indicando São Thome a 5km, essa placa tá na direção de quem volta, então só enxergará depois que fizer a curva pra direita, que é obvia também.

Continuei seguindo e seguindo a pé até sair numa igrejinha cor (bege/rosa?), vista na foto 7. Nessa igreja é só seguir reto de novo. Depois dela, vieram duas bifurcações e fui reto à esquerda nas duas. Na primeira pode escolher os dois caminhos o da direita indica "Fazenda São Francisco", mas só se vê também pra quem volta, eu fui direto mesmo, e na outra esperei o guia, pois estava com duvidas.

Veio outro moço de carro e seguimos, ainda tinha coisa pra caramba e a estrada sempre esburacada e cheia de barro. Ele seguiu por mais 20 minutos de carro e chegou uma hora que virou à direita obrigatório, e já saiu numa guarita do Exercito, paramos pra dar o nome e a partir de então a área era deles e a estrada estava bem melhor. Notei que todo esse tempo as placas pra Shangri-lá sumiram, aparece algumas pra "Fazenda São Francisco" e pode ser a mesma coisa, pois essa cachoeira se encontra dentro da fazenda.

Demoramos mais 15 minutos da guarita do exército até a cachoeira.







Ao chegar na cachoeira, que é uma união de várias corredeiras formando poços, meu olhos brilharam ao presenciar tanta beleza, o formato das rochas me deixou bem espantado, parte delas dialogando com as arvores e matas e outra com as águas.



Escolhi dois poços que considerei mais seguros e tomei meu banho e dei uns mergulhos, parei pra admirar a paisagem e fui ver as escritas rupestres que fica numa pedra já quase no topo da corredeira.

Vale dizer sobre a preservação do local que deve partir de nós visitantes e visar o menor impacto possível. Apesar de eu ter ouvido relatos de que as pedreiras estão explorando de forma desenfreada, não devemos cair nessa da degradação do lugar.

Outras coisa é com relação a segurança. As pedras são escorregadias muito cuidado, não confie totalmente e não tenha pressa pra se locomover por lá. Escolha bem os lugares pra nadar, principalmente se for em época de chuva!










Pra voltar fizemos outro caminho que foi bem mais fácil, vamos se dizer que do ponto da guarita do exercito demorou 20 minutos até a estrada que vai pra STL e seguindo praticamente pela principal rodeada de plantação de milho e café. Saímos no trevo "Km11" e da estrada foi tocar o carro pra STL novamente. Totalmente satisfeito com o rolê e com a natureza de São Thomé das Letras!!!

Péde Natureza, é nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Outras fotos:








sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Cachoeiras: Cascatinha e Paiol em Águas da Prata - SP

Segue um breve relato da viagem que fiz pra Águas de Prata. Fiquei basicamente no Camping do Paiol e redondezas. (Jan 2017)

Nesta viagem eu fui com duas companheiras mais que ilustres e maravilhosas, a Aline e a Zahira Dandara de apenas 3 anos. A ideia inicial era de ir pra acampar, mas como estava faltando muitos itens decidimos ir pro chalé. E com certeza foi a melhor escolha, pois choveu todos os dias. No primeiro dia só chuva. No segundo dia: choveu mais pro fim da tarde. E no terceiro dia fomos embora sob chuva também.
Nosso planejamento não era nada perrengoso. Era basicamente ir pras cachoeiras que ficam perto do camping, conhecer a cidade e algumas fontes de água natural, descansar e curtir o lugar. Concluímos em partes...

Dia 1
Ao desembarcar do ônibus no Km 240 da rodovia Adhemar de Barros (SP-342), fomos direto pro camping após ter enfrentado uma viagem de 4 horas. Víamos no caminho o tempo oscilar, as vezes sol (bem tímido) e as vezes chuva ou garoa, mas sempre torcendo pra que se estabilizasse sem chuvas pelo menos durante o dia. O preço da passagem foi de R$ 67,50 a ida por pessoa (jan2017).

Nesse momento o tempo estava nublado e foi tranquilo. Fizemos o preenchimento da ficha no camping e já fomos conhecer nossa estadia. Eu já muito pilhado queria ir pra cachoeira, mas antes tínhamos que ir atrás da alimentação. Afinal, uma criança de 3 anos não pode esperar muito e nem ter sua alimentação desregulada. Já que no local não serve refeições durante a semana, decidimos ir até o centro da cidade.

Começamos a caminhar sentido centro, mas bastou 10 minutos para que o dilúvio caísse. Tá aí o primeiro desafio ou a primeira grande decisão: prosseguir ou voltar? 
O centro fica a 3km do camping, mas mesmo assim prosseguimos na esperança de encontrar um lugar pra se alojar um tempo ou que alguém desse uma carona. Após mais 10 minutos de caminhada conseguimos uma carona que nos deixou numa praça com um centro comercial. A nossa ideia era ir a um mercado, porém com aquela chuva preferimos fazer uma lanche ali mesmo. Enquanto lanchávamos em um dos trailers um macaquinho fazia suas graças de forma bem mágica, e com certeza atraia a atenção das pessoas que ali passavam. 

Dalí fomos pra um coreto que tem uma fonte no meio e permanecemos por mais algum tempo esperando que a chuva parasse, mas nada. Foi aí que chamamos um táxi pra nos levar de volta ao camping, pagamos R$15,00. Então pra quem estiver a pé é uma boa opção.

A chuva continuou o dia todo e foi aí que demos valor ao chalé, pois pudemos ficar numa boa e pro jantar pedimos uma pizza. O próprio camping indica a pizzaria e eles estregam la no chalé mesmo.

Dia 2
Acordamos entre 08h30 e 09h00, nos arrumamos e fomos tomar o café da manhã. O pacote do chalé inclui o café e é muito bom, bem servido. A diária que pagamos foi de R$ 130,00 pra duas pessoas, e vale a pena pela localização e pela estrutura do camping.

Esse foi o dia de aproveitar as trilhas, rios e cachoeiras, já que a chuva tinha dado um tempo. Primeiro fizemos uma trilha dentro do camping e chegamos num rio. Estava bastante escorregadio e o rio estava mais forte, então tivemos que ir com cuidado, que mesmo assim não nos privou de alguns escorregões. Em seguida, fomos pra cachoeira que fica do lado do camping, fizemos uma trilhinha pelo lado de fora do camping e bem rápido estávamos curtindo a cachoeira. Infelizmente, encontramos alguns lixos jogados na trilha e nas beiradas do rio, mas que não afetou em nada a beleza do lugar, e vale sim o lembrete de retornar com nosso lixo quando vamos trilhar. Devido a chuva a água estava amarronzada e uma correnteza bem forte, não arriscamos entrar pra nadar, só nos molhamos bem pouco. Os pássaros cantavam, as borboletas voavam, enquanto as arvores, as flores e as folhas esbanjavam harmonia, mostraram a nós a beleza e o aconchego pra nossas mentes. Só de respirar aquele ar, mesmo que em poucos dias, já revigora o corpo e a alma.

Ao voltar dessa queda, fomos pro camping. O sol começou a aparecer de forma tímida e já foi motivo pra se aproveitar a piscina até a hora de almoçar! Após o almoço fomos pra Cachoeira Cascatinha. Essa cachoeira tem uma queda bem alta e fica a mais ou menos 1km do camping, pela mesma estrada que vai pro centro. Começamos nossa caminhada ainda com um pouco de receio da chuva aparecer, durante uma parte do trajeto um pingos vieram, mas nada demais e seguimos. Depois de uns vinte minutos eis que chegamos na queda. Muito bela, praticamente não tem trilha, o caminho é asfaltado e tem uma placa que indica "cascatinha" bem na rodovia, então é de fácil acesso. Como estávamos numa quinta-feira curtimos o lugar só entre nós, pra nossa alegria e momento de oração e reflexão. Foi show!!!   

De volta ao camping, foi papo de relaxar e já ver os tramites da janta. Na verdade foi lanche que pedidos no mesmo local da pizza, tava mto bom.

Dia 3
Acordamos mais cedo pra ajeitar as coisas, a chuva estava a mil, ainda bem que ficamos com o contato do taxista, pois se fez necessário pra ir até a rodoviária, mas antes tomamos um bom café pra encararmos 4 horas de viagem.

Chegamos na rodoviária mais cedo do que a partida do busão. Era 11h15 e Aline foi ao mercado comprar algumas coisas, nossa partida tava prevista para 12h30. quando ela voltou resolvi ir tirar algumas fotos da antiga estação águas da prata e foi aí que aconteceu algo lamentável, que infelizmente, ainda é corriqueiro com pessoas pretas. Uma abordagem policial (pm). E uma abordagem que se fizermos a leitura foi totalmente desrespeitosa e preconceituosa. Bastou eu sair 5 minutos daquela rodoviária que me tornei suspeito por querer tirar uma foto. Talvez pra aquele fardado eu estava desempenhando um papel social diferente do que ele queria ou do que os olhos dele é acostumado a ver. e olha que eu estava ouvindo um som chamado "pigs",sugestivo, né?... Os caras ainda quiseram creditar essa ação à cidade, disseram que cidade pequena é assim mesmo, quando têm pessoas "estranhas" eles denunciam. Os prestadores serviço de "segurança" quiseram queimar a imagem da cidade, pois naquele intervalo de tempo não daria tempo de denúncia alguma e ainda mais pra abordar daquela maneira, mas enfim, também não duvido dessas cidades que tem cristalizada estruturas da escravidão e que o beneficiários são descendentes de donos de fazenda e escravizadores europeus.

Minha mochila vai tá nas costas!! E segue!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

Fotos:


















sábado, 21 de janeiro de 2017

Caminhada na Chuva até Poço das Virgens - Marsilac

Salve, Pessoal! 
Segue o registro de um breve e bacana rolê pela região da Barragem/ Marsilac, parte sul da capital de SP. Foi a Caminhada na chuva até a Cachoeira do Poço das Virgens!

"Experimente tomar banho de chuva
 e conhecer a energia do cèu
 A energia dessa água sagrada
 nos abençoa da cabeça aos pés..."


 Com uma correnteza mais forte do que as outras vezes que visitamos, o poço das virgens estava bem mais bravo e com uma agitação bem bacana. De cara foi de se pensar em atenção redobrada nos mergulhos e nados, pois o risco de acidente estava evidente. O que outrora se assemelhava a uma serpente escorrendo sobre uma rocha, dessa vez a queda estava com característica de cachoeira mesmo. Com um tom amarronzado e sob chuva, o poço foi uma ótima pedida pra se entrar na água. Dessa ninguém ficou de fora!


 Fizemos esse rolê em 4 pessoas, algo marcado de última hora. Fepa, Dayane, Renato e eu. Já era inicio da tarde quando embarcamos nos busão sentido barragem. Uma viagem considerável e nos mostra outro lado de sampa, onde muitos nem acreditam fazer parte de sp. O verde e a tranquilidade toma espaço na paisagem avistada pela janela do ônibus.

Ao descer do busão no final da linha, fizemos uma breve parada num bar, pra uns lanches e umas brejas. E logo estávamos pondo o pé na estrada, mas antes, devido o avançar das horas, uma carona básica que poupou mais de uma hora de caminhada.
Um adendo a esse bar que infelizmente esqueci o nome, mas que fica à direita, o primeiro à direita quando descer do busão. Atendimento muito bom e também possui wi-fi pra quem não consegue ou não pode se desgarrar por completo da conectividade nas redes...


 Como algo típico de janeiro é a chuva no fim da tarde, e nesse dia não foi diferente. Bastou descer do fusca, faltando um pouco mais de 6km pra cachoeira, que a chuva veio e engana-se quem pensa que achamos ruim, muito pelo contrário, a caminhada pela chuva deu outra dimensão pro rolê, lavou realmente a alma! E logo a caminhada se tornou desimpedida de qualquer frescura, era tudo molhado mesmo, foi só proteger os pertences mais importantes que não poderiam molhar.
 Conversa vai conversa vem e tudo bem agradável, sem pressa... apenas aquela ansiedade básica pra se jogar na água.

Pra se chegar a essa queda, não tem muito segredo, além de várias placas indicativas, pode-se procurar mapas na internet e também seguir um pouco dos relatos.

Aos descer na barragem, passar pelas casas e logo quando se começa uma descida na estrada deve-se virar a direita pra seguir toda uma estrada até sair no trilho do trem. Chegou nos trilhos é só virar a esquerda e seguir até passar a placa da serra do mar. Depois disso seguir o fluxo da estrada a esquerda novamente. Nesse trecho os trilhos estão a direita da caminhada. Ao subir essa estrada à esquerda passando por uns estabelecimentos abandonados é só seguir as placas que virão adiante, sem erro!

A cada giro, a cada curva, a cada olhar apurado uma possibilidade de click, haja fotos para tanta imagem loka que a caminhada por essa região nos proporciona. Uma ideia de sem fim, misturado com neblina se enroscando no verde nas arvores. Ao som dos pássaros e das corredeiras dos rios. Demais!!!

Após o tchibum merecido, voltamos inda sob chuva, agora pra encarar os 12km por completo até o final da linha Barragem. Chegamos as 21h e o bar ainda estava aberto e foi só comemorar o pião simples mas muito bem representado. Naquela região ainda pretendo conhecer a cachoeira do Jamil e a da Usina. Logo menos tamos chegando! Aos trilheiros que quiserem acrescentar algo desse rolê é só postar nos comentários! è nois que pede natureza!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:






quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Morro do Mombaça - Araçariguama - SP

Araçariguama faz parte da região metropolitana de Sorocaba e é tido como um município "Portal do Interior". O centro de Araçariguama fica às margens da rodovia Castelo Branco tendo uma saída entre os quilômetros 50 e 51. Dentre algumas atividades turísticas que existem no local eu escolhi o Morro do Mombaça para visitar através de uma caminhada. Um bate-volta bacana para um dia de semana ensolarado e tranquilo.



Araçariguama está a menos de 60 km da capital de SP, então fui de ônibus intermunicipal mesmo. Esse ônibus sai de uma rua próxima a estação de trem Itapevi da cptm. A empresa é Piracicabana e custa em torno de R$4,20 a passagem. Essa empresa tem ônibus partindo pra São Roque e também pra Araçariguama, porém com horários irregulares para o segundo destino.

Após atravessar do extremo sul ao oeste, às 7h30 embarquei no busão que saiu de Itapevi. Foi uma viagem tranquila de um pouco mais de 1 hora, pois passou-se em alguns bairros de rua de terra que deixou trechos da viagem mais lenta. 

O acesso ao Morro do Mombaça se dá no Km 54 da Rod. Castelo Branco, ou seja, saída 54A Distrito Industrial. O busão não vai até o Km 51, então na entrada da cidade tem que descer e ir a caminhando pela estrada. Tem a opção de pegar outro busão, mas como não sabia dos horários decidi ir a pé mesmo nesses 3 km. A avenida da saida 54 é rod Gregório Spina e nessa av por volta do número 2000 está a entrada pra subida do morro. Depois que se encontra o acesso pro morro é praticamente garantido o caminho. (foto3). Tem um galpão verde á direita como referência.

Ao subir essa rua, na primeira curva à esquerda já se tem algumas casas, seguindo o fluxo tem uma curva à direita e depois outra a esquerda até chegar numa bifurcação, representada na foto 4. Já se consegue avistar parte do morro novamente, a esquerda segue reto e à direita sobe. O caminho da esquerda tem mais característica de trilha, pois faz tempo que não passa muito carro. Na ida eu fui pelo caminho da direita e foi tranquilo, mas me pareceu que fez mais zig zag. 

Cheguei num ponto onde tem um descampado plano e se tem uma pequena casa que parecia estar em construção, nessa casa delimitava o acesso, tinha um portão de madeira branco cercado por arame farpado. Bati palmas, mas ninguém atendeu, então tive que pular, não tinha nenhuma placa e também não voltaria dali sem chegar no pico, ou a vinte minutos do pico.

Ao continuar essa trilha chega-se num portão de ferro, o portão é basicamente um ferro na horizontal que fica aberto, ali faz parte da última subida até o cume, tudo bem tranquilo. O mato estava crescendo na trilha, parece que o pico não está sendo muito frequentado. Lá, é usado por um clube de voo de parapente, sendo mais um atrativo turístico.

Era um pouco mais de 11h e estava eu no cume curtindo os visuais do Mombaça. Se avista outros picos e cidades vizinhas também. O sol já estava estralando, mas tava bom assim. Pausa pra fotos, lanche, descanso, e depois preparo pra voltar.

Pra voltar fiz outro caminho, é só seguir à direita depois de passar pelo portão de ferro. A descida foi auto guiada também e realmente com o clima mais fechado de mata e trilha. Foi bem mais rápido, (também era descida), mas mesmo assim tive a sensação de se fazer menos zig zag nessa trilha de volta. Em meia hora eu estava na av Gregório Spina e lógico que parei pra comer um pastel frito na hora numa lanchonete dali e tomar uma tubaína. Vi que passou um busão pro centro de Araçariguama e então esperei o próximo (quase uma hora de espera), mas poupei uns 4km de caminhada.

Nesse dia eu tinha que trampar ainda, por isso estava de olho na hora. No centro o ônibus para Itapevi ia demorar mais uma hora, então decidi embarcar num busão para Barra funda da viação cometa, aí paguei mais caro. Foi R$13 conto, mas cheguei de boa no serviço após ter feito um rolê bacana e que merece uma volta ao portal do interior para fazer outras atividades.

Pé de natureza, na estrada! É nóis!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:











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