quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

6. Mochilão África do Sul / Zâmbia: Da Cidade do Cabo até Durban

Relato Parte 5: Rolê na Península do Cabo


Da Cidade do Cabo até Durban

Nesta parte do relato vou focar na minha ida à Durban. No dia 09 de julho completou meu quinto dia na Cidade do Cabo e eu tinha o ingresso da Ilha Robben que eu tanto queria visitar, mas nesse dia choveu, então o tour foi cancelado e me reembolsaram no cartão vtm. Era um domingo e eu andei pelo centro na intenção de fazer outra atividade, estava tudo vazio e ainda mais com chuva então decidi passear pela Long Street. Aqui vai um alerta acerca dessa rua nos domingos e a noite pois pode ser perigoso na questão de furtos ou roubos.

Mesmo sem programa eu pensei em sair pra beber, mas que logo decidi ficar mais tranquilo, almoçar bem e organizar os próximos passos do roteiro. Por bem dizer só fui tomar uma gelada lá em Zâmbia, mas é coisa pros próximos capítulos. 

No dia 10 de julho iniciou minha viagem de Bas Buz pela costa sul africana sentido Joanesburgo. Como peguei uma sequência de chuvas nas tardes e era inverno, decidi passar direto até Durban, eu poderia ter comprado uma passagem pela Intercape, no entanto eu havia fechado um pacote com Bas Buz e de certa forma eu iria percorrer a costa, só que apenas de passagem. E assim fiz, foram dois dias de viagem com uma pernoite em Port Elisabeth. Na verdade meu objetivo maior era a Cordilheira de Drakensberg, quase pensei em ir direto pra lá, mas passar um dia em Durban seria bom.

Em Port Elisabeth fiquei acomodado no Hostel Jikeleza e logo de manhã a Van passou novamente rumo à Durban, onde eu fiquei no Curiocity BackPackers, chequei a disponibilidade de camas já que eu não havia agendado, acertei por duas noites no curiocity. A estrutura do hostel é bem bacana, camas confortáveis, wifi nos quartos, tomada na cama, mini luminaria, etc. 

Um dia em Durban - 12/07/2017 - 8º dia

Depos de uma noite bem dormida, acordei umas 9h00, tomei café da manhã e parti rumo ao museu Kwa Muhle, isso já era bem umas 10h00. Caminhei até o museu, não durou nem 40 minutos do hostel. Assim como o Museu da Robben Island, esse me deixou bastante emocionado, acredito que até mais, pois me deparei com a história, imagens e depoimentos de Andrew Zondo*. Outra seção muito bem detalhada era a que tratava da história da lei do passe. Nesse museu tinha também uma sala dedicada a informações para conhecimento e preservação contra a AIDS e tuberculose também.

Logo depois do museu passei no prédio onde ocorreu a III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas em setembro de 2001, e que contou com mais de 16 mil participantes de 173 países.

Após ter esse contato histórico fui passear pela cidade, andei até porto pelo calçadão e foi bem tranquilo. Procurei um lugar pra almoçar e segui sentido a South Beach. Cheguei na praia já de tarde e tinha uma movimentação razoável, tendo em vista que era meio de semana. Um ambiente bem legal, as pessoas se divertiam bastante e o interessante foi ver mais moradores locais curtindo a praia. 

Todo esse rolê fiz a pé, e na volta pro hostel ainda passei por umas ruas fora da rota turística, assim tive mais contato e deu pra sentir a atmosfera do local, moraria ali de boa. O contato era mais quando eu ia comprar algo e já fazia alguma pergunta ou algum comentário. Nesse trecho aumentou também o número de moradores indianos. Por indicação dos funcionários do hostel eu andei sem a câmera fotográfica e sem muito dinheiro no bolso, pois disseram haver risco de roubo. Ainda bem que comigo correu tranquilo, mas só tirei fotos pelo celular, essa foi a desvantagem, já que ele não é top.

Por fim, e depois de camelar um tanto, foi momento de relaxar no hostel. No dia seguinte eu tinha viagem pronta para a grande e tão esperada Cordilheira de Drakensberg!

*Andrew Zondo
Ele cresceu no município de KwaMashu de Durban, teve seu despertar politico aos 14 anos inconformado com a Lei de Educação Bantu e se juntou ao CNA quando tinha 16 anos. Foi treinado como combatente no exílio em Angola e realizou várias operações clandestinas contra o governo do apartheid sul-africano.

A explosão no Amanzimtoti, no período de compras pro natal, foi o seu mais proeminente. Cinco pessoas foram mortas e Zondo foi capturado seis dias depois.

Em 20 de dezembro de 1985, as forças de segurança sul-africanas realizaram uma incursão em Lesoto, matando nove ativistas anti-apartheid. Em retaliação, os agentes da Umkhonto weSizwe, incluindo Andrew Zondo, colocaram uma bomba (mina) no centro comercial Amanzimtoti Sanlam em 23 de dezembro de 1985, matando três adultos e duas crianças, enquanto outras 40 pessoas ficaram feridas. Por este ato Andrew Zondo foi amplamente criticado pela população branca na África do Sul. O alvo seria uma agência do governo.

Também teve criticas por parte do CNA, Oliver Tambo, ex-presidente do CNA, indicou que o assassinato de civis foi contra a política do CNA e, consequentemente, ele desaprovou o bombardeio, mas entendeu as razões.

A Execução
Em 6 de setembro de 1986, a família de Andrew Zondo foi visitá-lo na Prisão de Segurança Máxima em Pretoria, onde estava aguardando sua execução. Ele estava em paz consigo mesmo e com o mundo e ele disse a sua família:
"Eu não quero que vocês chorem. Não quero que as pessoas venham e chorem por mim. O que eu tinha que fazer, eu fiz. Agora minha vida está terminando."

Menos de nove meses após o bombardeio, na terça-feira, 9 de setembro de 1986, Andrew Sibusiso Zondo foi enforcado com dois homens de KwaMashu. Lucky Paye e Sipho Xulu, que também morreram sob instruções políticas.

"A pena de morte na África do Sul foi reservada como uma punição por assassinato premeditado, traição ou como parte da justiça militar."
"A execução de criminosos e opositores políticos foi usada para punir e reprimir a dissensão política."
A última palavra de Andrew Zondo foi "Amandla", o grito de guerra da luta anti-apartheid!

Reprodução caderneta de passe -museu durban

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

5. Mochilão África do Sul / Zâmbia: Rolê na Península do Cabo

Relato Parte 4: Museu Robben Island e Praia Camps Bay
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/4-mochilao-africa-do-sulzambia-museu.html
Relato Parte 3: Subida à Table Mountain
https://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/3-mochilao-africa-do-sulzambia-subida.html
Relato Parte 2: De SP a Cape Town
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/2-mochilao-africa-do-sulzambia-de-sp.html
Relato Parte 1: Introdução e Roteiro
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/mochilao-africa-do-sul-zambia.html

4* Dia -  08/07/17 - Cape Peninsula Tour (BasBuz) - Ilha das Focas, Praia dos Pinguins e Cabo da Boa Esperança

Acordei cedo, tomei café no próprio hostel com aquele gelado matinal, cheguei pela varanda e a brisa leve indicava que viria dia bom pela frente. Não pra menos eu faria o Day Tour na Península do Cabo, rolê guiado que mesclava história com a bela paisagem oceânica e montanhosa do sul do país e da Cidade do Cabo. Eu havia agendado esse tour no dia anterior pelo Baz Bus e já comprei a passagem de van que vai desde a Cidade do Cabo até Joanesburgo passando por diversas cidades e hostels. Com isso fechei um pacote e ficou 2780 Rands. (+ ou - R$700,00).


Região do Cabo da Boa Esperança


Baz Bus é basicamente um transporte que busca na acomodação e deixa em outra acomodação ao longo da costa sul africana. Essas acomodações inclui hostel, hotel e casa de hospedes. São mais de 200 acomodações entre 40 cidades. Existem diversos tipos de passagens, apenas de ida por 7, 14 ou 21 dias, e também ida e volta. Dessa forma facilita bastante a viagem para quem não está de carro, e acessando os horários disponíveis se planeja perfeitamente a viagem. Bas Buz oferece alguns tours como o da Cape Peninsula. (site bas buz).

Ainda não tinha alcançado às 8h da manhã e a van já estava em frente ao hostel, passou por outras acomodações e com o grupo fechado, todos a bordo, foi hora de seguir pra viagem. O que nos esperava era primeiramente a Hout Bay, de lá partia um barco até a Ilha das focas. Depois, na cidade de Simon, a visita à Boulder Beach (Praia dos Pinguis). Por fim na Reserva Natural Cape Point, Cabo da Boa Esperança, etc. Incluido uma caminhada leve e um rolê de 6km de bike.

Seal Island
O Lobo Marinho do Cabo (Arctocephalus Pusillus)
Há 35 espécies de focas no mundo. A ilha de Duiker é um santuário de aves e de lobos marinhos do Cabo, onde se contam aos milhares estas focas e muitas aves tais como o corvo marinho do Cabo, o corvo marinho do banco, as gaivotas de dorso negro, etc. (...)
O lobo marinho do Cabo mergulha a profundidade de 36 metros, variando esta aptidão de espécie para espécie. Ao mergulhar, os ouvidos e as narinas fecham-se hermeticamente, não sendo possível a respiração debaixo da água. Mesmo quando dorme, torna-se necessário emergir para respirar. O animal adulto consegue permanecer debaixo de água durante 30 minutos e os mais novos de 10 a 15 minutos. 
- De um modo geral alimentam-se de peixe, camarão, crustáceos e lulas.
- As focas gozam de boa audição fora da água, ouvindo muito melhor quando submersas. A sua aptidão de detectar a origem dos sons é excelente.
- Os olhos estão adaptados paar verem tanto na água como em terra.
- O seu corpo é mantido a uma temperatura constante de 38,5º C.
- OS machos chegam a pesar 350kgs e as fêmeas 113kgs.


Seal Island - Hout Bay

a caminho Seal Island

Boulders Beach
Aninhado em uma enseada abrigada entre a cidade de Simon e Cape Point, Boulders tornou-se mundialmente famosa por sua colônia próspera de Penguin Africano e magníficas praias protegidas de vento e seguras. 
A partir de apenas dois pares reprodutores em 1982, a colônia de pinguins cresceu para cerca de 2200 nos últimos anos. Isto é em parte devido à redução do arrasto pelágico comercial em False Bay, que aumentou o suprimento de pilchard e anchovas, que fazem parte da dieta dos pinguins.

Boulders Beach

Casal Pinguins

A segunda parte do tour é marcada pela ida até a região do Cabo da Boa Esperança (Cape of Good Hope) e uma caminhada até a Ponta do Cabo (Cape Point). Ao chegar ao parque nacional da montanha da mesa, iniciou-se uma pedalada de 6 km, a bicicleta é cedida pela agencia, assim como os capacetes de segurança. Após essa atividade, fizemos um bom lanche da tarde, pra já seguirmos rumo à ponta da África. O Cabo da Boa Esperança representa o extremo sudoeste do continente, já o extremo sul é por conta do Cabo das Agulhas que não é tão famoso quanto o da esperança, que já foi chamado de tormentas por Bartolomeu Dias. O guia perpassou pelas histórias das navegações, realmente muita referencia histórica no local, que tem por característica a difícil navegação.



Ao visitar todos esses atrativos, seguimos de volta à cidade, o sol já estava se pondo, avistamos também diversos babuínos na beira da estrada, algumas pessoas paravam os carros, desciam e se aproximavam para tirar fotos, algo que não é muito aconselhável. Vale lembrar que foi um grande tour, o serviço muito divertido dos guias e reuniu uma galera bacana. Vale a pena!!!



Links para consulta de horários e preços!

Fotos:


Na trilha Cape Point

Junção de oceanos

na estrada

Cabo da Boa Esperança


domingo, 28 de janeiro de 2018

4. Mochilão África do Sul / Zâmbia: Museu Robben Island e Praia Camps Bay

Dia 07/07/17 - Museu Robben Island e Praia Camps Bay

Relato Parte 3: Subida à Table Mountain
Relato Parte 2: De SP a Cape Town

Na noite anterior havia chovido mesmo, conforme a previsão dizia. Chuva é sempre bom em época de racionamento de água, em julho essa campanha não me pareceu tão intensa, mas na Cidade do Cabo existe racionamento de água. Essa manhã o clima estava ameno, tomei um café da manhã caprichado (food lover's cafe, se não me engano) e depois parti para o centro comercial V&A Waterfront e seguindo pelo plano de ir até a praia de Camps Bay, ainda de forma independente utilizando o transporte público ou a própria caminhada mesmo. 

Museu Ilha Robben

Praia de Camps Bay
The Victoria & Alfred Waterfront é um porto em principio, mas não só isso, o que realmente se destaca são os diversos atrativos ao redor do porto, desde comércios, bares, pubs, museus, lojas de artesanatos, restaurantes, o Aquário Two Oceans que não fui, porém dediquei grande parte do tempo no Museu Robben Island, que é o local de onde parte a viagem até a ilha. Comprei o ingresso para o dia 09/07 e depois do museu eu troquei dinheiro no banco, almocei e andei pelo porto.  

A Ilha Robben foi por um tempo território de um presidio de segurança máxima, onde aprisionava presos políticos. Na época do apartheid sul africano, Nelson Mandela foi um desses presos, e hoje o local é visitado como tour educativo e de memória de preservação da resistência desses que lutaram pela liberdade e por plenos direitos civis, sociais e políticos. Nesse dia eu apenas comprei o ingresso, mas bem no meu dia de visita a chuva impediu que o tour ocorresse, e como eu estava com o tempo já contado, fiquei sem conhecer a ilha, os 340 Rands foram reembolsados no cartão.  Os guias desse passeio são alguns dos ex-presos políticos daquele tempo. O museu não me escapou e fiquei muito informado sobre essa época que muito marcou. Vale lembrar que a visita à ilha dura em torno de 4 horas e tem horários específicos de partida. (deixarei o link mais abaixo).

Momento de muita emoção foi estar frente a frente dos quadros que traçavam a história de luta anti-apartheid, as informações eram separadas em diversas seções, tais como: Fundação do Apartheid; primeiras resistências; distribuição de terra; mão de obra barata de imigrantes; primeiros sindicatos; mulheres, apartheid e resistência; partido nacional no poder; legislação do apartheid; campanha de desobediência; Massacre de Sharperville*; campanha contra lei do passe**; estado de emergência; luta armada; encarceramento, insurreição da juventude; capitulo da liberdade; crescimento de movimentos sociais, etc.

Após o almoço, voltei pro centro andando e parti direto pra Camps Bay Beach. Tem um ônibus que vai direto e é barato. No verão essa praia costuma lotar, mas como era inverno, o tempo tava nublado e a temperatura baixa, trombei com uma praia vazia. Ao embarcar no ônibus 107 Camps Bay usando o cartão Mycity, logo o rumo se deu em um bairro muito bem estruturado e de grandes casas, aos poucos já dava pra avistar o mar.

Essa praia é uma das mais badaladas na época quente, suas águas são frias, mas o diferencial é a estrutura que se tem na beira da praia, diversos restaurantes, bares e inclusive um mercado. Então mesmo que não se entre no mar, tem muita coisa pra se fazer. A vista é muito linda da sequência de montanha que pertence à Table Mountain, chamada de 12 apóstolos. Quando eu fui, essa visão estava parcialmente coberta, mas se mostrou bonita do mesmo jeito. Ao continuar a caminhada pelo calçadão se chega numa piscina natural que é tida como mais apropriada para banho, já que também não tem o risco de aparecer tubarões como ocorre no mar. Fiz minhas compras no próprio mercado, sendo essa a opção mais barata. Não entrei na água pois estava frio e por lá permaneci o restante da tarde. Show de bola!!!

O dia terminou com esse programa light, bem tranquilo. Voltei de ônibus até o centro, desci na Long Street pra descansar no hostel Two Oceans. No dia seguinte eu tinha agendado o rolê até a Peninsula do Cabo com a agência BazBus.

Links:
Rota e horários da linha Camps Bay

Ilha Robben ou Robben Island

**Massacre Sharpeville - fonte "Por dentro da África"
Em 21 de março de 1960, ocorreu em Sharpeville, na província de Gauteng, África do Sul, um protesto realizado pelo Congresso Pan-Africano contra a Lei do Passe, um documento que detalhava onde os negros poderiam ir. Caso os negros não apresentassem o passe, eles eram sumariamente detidos.

Neste dia, milhares de manifestantes caminhavam por Sharpeville para um protesto pacífico, que foi reprimido pela polícia sul-africana com arma de fogo provocando a morte de 69 pessoas e ferindo cerca de 180.

Após esse dia, a opinião pública mundial passou a olhar com mais atenção para o regime do apartheid. Em 21 de novembro de 1969, as Nações Unidas implementaram o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que passou a ser comemorado todo dia 21 de março.
http://www.pordentrodaafrica.com/noticias/por-dentro-da-historia-o-massacre-de-sharpeville-durante-o-apartheid


***Lei do Passe
A Lei do Passe era uma lei que existia antes do Massacre de Sharpeville, na África do Sul.
A lei, que obrigava os negros da África do Sul a portarem uma caderneta na qual estava escrito onde eles podiam ir, era um dos principais elementos do sistema de apartheid.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_do_passe

O apartheid (...) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.

A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor" e "indianos"), segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de finais da década de 1970, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas chamadas de bantustões. Nessa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.

Fotos: 

No Porto

Ponte de giro

juventude tem a fala

chegando em V&A Waterfront

mar agitado de Camps Bay

visual

é por ali o por do sol

os 12 apóstolos encobertos


domingo, 21 de janeiro de 2018

3. Mochilão África do Sul / Zâmbia: Subida à Table Mountain (Montanha da Mesa)

3. Mochilão África do Sul/Zâmbia: Subida à Table Mountain (Montanha da Mesa)

Relato Parte 2: De SP a Cape Town

Relato Parte 1: Introdução e Roteiro



06/07/2017 - Subida à Table Mountain (Montanha da Mesa) - Cidade do Cabo

Dia bonito em Cape Town, acordei mais tarde do que o esperado pelo despertador, me agilizei pra aproveitar o dia, pois iria enfrentar a tão falada Table Mountain. Desde casa, em SP, eu já havia navegado por parte do seu caminho via google maps. Até então pensava em ir a pé desde o hostel, mas como havia adquirido o cartão mycity, fui de ônibus poupando uma caminhada de 6km. O ônibus foi o 107 Camps Bay. Peguei na Estação Adderley, mas poderia ter pego após a Long Street.

Desci logo quando chega a entrada pra Tafelberg Road que já liga até o inicio da trilha. Desse trecho andei uns 30 minutos até chegar na base do Teleférico, mas na volta percebi que tem um ônibus que faz integração gratuita e deixa bem próximo da base.

Sendo uma das atrações mais visitadas da África do Sul, a Montanha da Mesa esbanja beleza desde diversas partes da Cidade do Cabo até o seu ponto culminante, que é achatado se assemelhando a uma mesa. Com mais de 1000 metros de altitude e um cume de 3km de extensão, consegue-se avistar todo o centro da Cidade do Cabo, a Ilha Robben e diversas praias, um visual de tirar o fôlego.

A Montanha da Mesa pertence a um Parque Nacional sendo um Patrimônio Mundial e uma das 7 maravilhas naturais do mundo. Existe um Teleférico que faz a subida em 5 minutos, mas meu plano era subir andando, uma aventura ímpar pra iniciar bem minha mochilada!

A trilha escolhida foi a Platteklip Gorge, que aparenta ser a mais utilizada, a mais fácil e a mais demarcada. A atmosfera tava sensacional, fiz essa caminhada numa paz incomum, minha única preocupação a principio era o tempo, pois havia me atrasado pro inicio do role e a tarde era possível chover. A subida foi tranquila, eu sempre fazia as pausas necessárias e já tinha durante todo o trajeto um panorama legal da paisagem. Acredito ter feito em 2 horas esse trekking.

A caminhada começou sobre um piso de rochas planas e um declive moderado, logo apareceu um pequeno córrego, mas eu apenas o olhei e continuei subindo, meu cantil de 2 litros estava cheio e não precisei abastecer, também não sei informar se era água própria pra consumo. Depois o zigue zague tomou conta da trilha, era meio de semana mas mesmo assim tinham várias pessoas na atividade, algumas subindo e outras já descendo. Algo muito interessante eram os cumprimentos e o apoio que todos davam, um ambiente bem favorável para esta modalidade. Presenciei crianças e mais velhos fazendo a trilha, certo que era num ritmo bem tranquilo, mas estavam lá tendo essa vivência.

É mais que importante lembrar que quem decidir encarar a subida a pé, deve se preparar fisicamente, calçar um tênis apropriado, vestir roupas leves e para trilhas, levar alimentação de trilha, água é crucial, pensar nos primeiros socorros e ter disposição/ paciência!

 Então é só curtir a fauna e flora local, o visual da cidade e do oceano ao fundo. Cheguei ao topo e precisei vestir uma blusa, ventava muito e a temperatura diminuiu bastante. Sensação de parte do dever cumprido pra admirar aquela beleza natural africana. Fiz diversas trilhas lá em cima e tirei muitas fotos. (selecionadas abaixo)

Ao sentar pro descanso, um passarinho me acompanhou bem de perto, e ficou um bom tempo do meu lado. Pelo que eu vi ele é conhecido como Estorninho de Asas Vermelhas. Depois fiz meu lanche, o pássaro já havia ido embora e acho que ele deve ter voltado ali pra bicar os farelos rs

A tarde já se encaminhava a envelhecer, então me pus a voltar, fiz o mesmo trajeto da subida. Não quis arriscar outro caminho por não ter muito tempo pra se caso ocorresse algo de errado, alem da previsão de chuvas. A descida foi mais rápida, porém mais interessante pela janela que se tinha, pois eu ficava a maior parte do tempo de frente pro visu.

Finalizada essa jornada com o cansaço aparente, embarquei no ônibus até a avenida principal e depois um pro centro, pois na Long Street eu fui descansar nos hostel Two Oceans!

Fotos:
opa, tô chegando

Lion de fundo

parte do teleférico

subi por essa trilha

pausa pro visu

outra pausa, descanso

tá chegando hein

opre, amazing

nice view

olha eu aí

no topo

estorninho

view

ocean

descendo...

rolê daora

a cidade lá embaixo

sábado, 20 de janeiro de 2018

2. Mochilão África do Sul / Zâmbia: De SP a Cape Town

Relato Parte 1: Introdução e Roteiro
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/mochilao-africa-do-sul-zambia.html


Republica da África do Sul: País da África Austral, limitado por Botsuana, ao norte; Namíbia, ao noroeste; Zimbábue e Moçambique, a nordeste; e pelo Oceano Atlântico, ao sul. Suas fronteiras circundam o enclave que constitui o Reino de Lesoto. Os primeiros povoadores foram indivíduos dos coissãs e bantos, entre os quais ovambos, sotos, zulus, xonas, os quais expulsaram, no século XV, os antecessores; além destes, citem-se os primeiros europeus, estabelecidos já no século XVII. As sociedades bantas. No século X, povos das bacias dos rios Limpopo e de seu afluente Cháchi (Sashi, Shashe)já se inseriam na rede comercial do Oceano Índico, adquirindo contas de vidro, tecidos e até artefatos de cerâmica envernizada, em contrapartida ao fornecimento de ouro e marfim (Huffman,2010, HGA, III, p.791). Essa atividade, comprovada pela arqueologia, levou à constatação da possível existência, em partes do território atual da África do Sul, de sociedades das quais a pastorícia, a agricultura e a extração mineral teriam sido exercidas em paralelo, e às vezes de forma combinada. Nos centros mais avançados, teria dominado a mineração e fundição de metais, sendo a autoridade politica prerrogativa hereditária de uma classe dirigente, proprietária dos rebanhos e das minas (Jaspan,1958, p.164-165), Consoante Davidson (1981, p.55), a metalurgia do ferro já existia, no centro do território da atual republica, no ano 1000 d.C. 
(Origem: Dicionário de História da África, Séculos VII a XVI - Nei Lopes e José Rivair Macedo)


"África do Sul, oficialmente República da África do Sul, é um país localizado no extremo sul da África, entre os oceanos Atlântico e Índico, com 2 798 quilômetros de litoral. É limitado pela Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândiaa leste; e com o Lesoto, um enclave totalmente rodeado pelo território sul-africano.
O país é conhecido por sua biodiversidade e pela grande variedade de culturas, idiomas e crenças religiosas. A Constituição reconhece 11 línguas oficiais.Duas dessas línguas são de origem europeia: o africâner, uma língua que se originou principalmente a partir do neerlandês e que é falado pela maioria dos brancos e mestiços sul-africanos, e o inglês sul-africano, que é a língua mais falada na vida pública oficial e comercial, mas é apenas o quinto idioma mais falado em casa."
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Dias 04 e 05 de Julho/17

Saí de casa perto das 13h00, no meio do caminho minha irmã avisou sobre uma falha na consecução da transferência de credito no cartão VTM (Visa Travel Money), no caso fica aqui um ponto a pensar adiantado, evite deixar para os últimos dias igual eu fiz. Como eu estava no trem, desci na estação Jurubatuba e passei no Shopping SP Market. Não tinha Banco do Brasil neste shopping, então segui direto pro aeroporto de Cumbica (Guarulhos) pelo busão que saiu do Tatuapé, linha 257-Aeroporto de Guarulhos (horários aqui). Demorou menos de 40 minutos. Lá no aeroporto procurei o caixa do Banco do Brasil, mas meu limite era apenas de 800 para transferência. Então saquei o limite pra saque que era de R$1200, com mais R$400 que tinha sacado da Caixa ficou R$1600. E debitei mais R$1000 da Caixa Econômica pra levar em cash. Dica: Vejam tudo isso dias antes, até questão de aumentar limites e debloqueio de transferência nos bancos. *Investimento inicial: R$2600,00 (Vtm/cash) + R$ 1960,00 (Passagem) = Total R$4,560,00

Fiz um check in na TAAG, sem filas e tudo ok. Fui já pro portão de embarque e fiquei aguardando abrir a porta. Saiu sem atraso a viagem. Gostei do serviço. Serviu uma janta e café da manhã. Durou umas 8 horas até chegar em Luanda. Chegamos às 06h20 em Angola, diferença de 4 horas do Brasil.

Agora o destino era a Cidade do Cabo. Mas antes uma fila grande pra fazer a transferência, mas não precisa de visto. Essa fila se formava porque só tinha um scanner em serviço na parte da transferência. Demorou um pouco, e a partir de então foi fila atras de fila. Até aguardarmos a abertura do portão final. Contudo, atrasou 30 minutos. Saindo às 09h30. 

Viagem tranquila, cochilei logo no inicio da decolagem. A aeromoça me acordou pra almoçar, e depois voltei a dormir.  Essa parte do voo passou bem rápido, duração de 3 horas.

Chegada em Cape Town

Eis que chegou o momento de ir amenizando pouco a pouco toda a ansiedade de pisar em solo africano, de andar nas ruas da África do Sul e de sentir sua atmosfera. Abobalhado, eu andava pelas ruas do centro da Cidade do Cabo, realmente eu estava muito contente de estar ali e de me identificar com o local e com as pessoas que circulavam pelas ruas, a principio senti um baque de cidade grande, onde eu era apenas mais um na multidão, mas em instantes me senti em casa. Do aeroporto eu havia utilizado o ônibus do transporte público sentido "Civic Centre". Ao lado do aeroporto vendem-se os cartões Mycity, paguei uma taxa de 35 Rands e creditei mais 80 Rands. Esse sistema é parecido com o bilhete único de São Paulo, porém a passagem é cobrada gradativamente, de acordo com a distância percorrida, então se passa o cartão na entrada e é debitado na saída, ou seja, é cobrado no desembarque. Foi o meio mais barato e correu bem tranquilo. 

Ao descer na estação do centro, já segui sentido à Strand Street pra depois virar na Long Street, onde eu havia planejado de checar o hostel Two Oceans Back Packers. Por lá eu fechei quatro diárias por 150 rands cada dia, totalizando 600 rands e então fui descansar o restante da tarde após ter tomado um bom banho. O Wi-fi era livre e dei notícias pra minha família. Vale frisar que uma pessoa importante que me auxiliou do Brasil foi minha irmã, principalmente no diz respeito ao cartão vtm. Voltando ao hostel, ele era simples, um atendimento bom, tinha uma cozinha muito bem organizada com chá livre. Lá também se lavava roupas mediante uma taxa. Fiquei num quarto compartilhado com seis beliches e foi tudo tranquilo, não tinha muita rotatividade, até porque tinham hospedes que alugaram a cama por meses, pois estavam trabalhando na long street.

A Long Street pode ser considerada uma das ruas mais turísticas da Cidade do Cabo, pois conta com diversos restaurantes, hostels, casas noturnas, bares, comércios, etc. Passei num mercadinho pra comprar algumas coisas pra comer na janta e também pra tomar um café reforçado, já que no dia seguinte eu iria pra famosa e tão esperada TABLE MOUNTAIN!

Observação: 
* No geral, fiz as contas de 1 real valendo 4 Rands ou 1 dolar de 12 a 13 Rands - Julho/17 

Links úteis: 

Linha Metro Tatuapé x Aeroporto de Guarulhos (R$06,15 jan/2018)

Mycity

Hostel - Cape Town

Mapa - chegada no hostel:

Providenciar certificado da Anvisa - Febre Amarela

Requerimento de Passaporte brasileiro:

Sobre o Visa Travel Money (VTM)

Angola Airlines (TAAG):

África do Sul - Wikipédia:

HINO DA ÁFRICA DO SUL

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

1. Mochilão África do Sul / Zâmbia: Introdução e Roteiro

O fato de poder pisar no Continente Africano está diretamente relacionado às minhas aspirações de pelo menos quatro anos pra cá. Tempo esse que pude saber que foi em África que se instalou os primeiros seres humanos do mundo, ou seja, o continente Africano é o Berço da Humanidade. De sua antiguidade clássica provem as primeiras civilizações que consolidaram diversos feitos avançados para época e que foram modelados para civilizações de outras partes. As dificuldades que se presenciam nos dias de hoje em África foi devido o advento das invasões europeias e também das invasões árabes, todo o passado de glória se perdeu e se transformou no que podemos ver ainda no século XXI, e o que ocorreu nos séculos anteriores, de desmantelamento cultural e exploração intensa desde pelo menos o século XVI.

De certo que existe a importância cultural (e de certa forma política), mas essa viagem teve um aspecto mais mochileiro/turístico, com uma diversidade de atrações e com certeza contando com o espetáculo da natureza, a exuberante paisagem do sudeste africano. Foram 23 dias de viagem, onde parti de São Paulo dia 04 de Julho de 2017 e só retornei no dia 27 do mesmo mês.

Antes de ir, apesar de estar próximo de se realizar um grande sonho, e do que esse momento significava pra mim, o planejamento foi feito bem rapidamente utilizando o pouco de experiência que tenho em fazer meus roteiros com informações da internet. Não agendei previamente (no Brasil) nenhum "Tour", transporte ou acomodação, apenas comprei a passagem para Cidade do Cabo (Cape Town) pela Angola Airlines (TAAG) que custou R$1960,00, renovei meu passaporte e chequei se eu precisava tomar a vacina contra Febre Amarela. No caso não precisei, pois já havia tomado em 2011, quando fui pra Bolívia, e essa vacina é valida por dez anos. Lógico que antes de tudo olhei os mapas, compilei os hostels no centro de Cape Town e tudo mais. Levei dinheiro em espécie e no Cartão VTM (Visa Travel Money) tudo em dólar, mas a moeda na África do Sul é o Rand (Zar). Na questão do visto para a África do Sul, pra turismo os brasileiros não precisam pagar nem agendar previamente, é apenas mostrar um passaporte contendo pelo menos 1 mês de validade antes da data de retorno pro Brasil e uma folha em branco, o visto valerá por 90 dias.

Vou deixar pra detalhar essa encantadora e graciosa aventura nas próximas postagens, por enquanto vou deixar o esboço do roteiro. Recebi no passaporte carimbos de cinco países: África do Sul, Reino de Lesoto, Zâmbia, Zimbábue e Botsuana. A estadia foi maior na África do Sul e depois em Zâmbia, os outros três países visitei mais a região próxima das fronteiras fazendo um "Day Tour" em cada país.

Do que eu havia planejado tudo correu muito bem, só não consegui conhecer a Ilha Robben (Robben Island) por ter chovido no dia em que eu agendei minha ida e não pude adiar porque no dia seguinte já estava marcado o inicio da viagem pelo BasBuz, uma van que percorre por toda a costa sul africana desde a Cidade do Cabo até Pretória (falarei mais sobre). Outro ponto que queria muito ir era o Museu Africano em Joanesburgo, mas não achei o local. Isto foi minimizado pelos diversos pontos altos da mochilada, como a subida na caminhada até a Montanha da Mesa (Table Mountain), o tour na Península do Cabo, a caminhada até a Tugella Falls na Cordilheira de Drakensberg, a ida às Cataratas Mosi-oa-Tunya/Victoria Falls em Zâmbia/Zimbabue, ou ao Chobe Safari em Botsuana. 


Cataratas Mosi-oa-Tunya ou Victoria Falls 


Dia 06/07/17
Table mountain - Trekking sozinho pela Montanha da Mesa - Cidade do Cabo
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/3-mochilao-africa-do-sulzambia-subida.html

Dia 07/07/17
ida ao centro comercial V&A Waterfront de manhã
Praia - Camps bay beach à tarde

http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/4-mochilao-africa-do-sulzambia-museu.html


Dia 08/07/17
Cape Peninsula Tour (BasBuz)- Ilha das Focas, Praia dos Pinguins e Cabo da Boa Esperança

http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/5-mochilao-africa-do-sulzambia-role-na.html

Dia 09/07/17
Era pra ser robben island mas foi cancelado pelo tempo chuvoso. Dia de descanso depois de breve caminhada pela cidade. Domingo tudo vazio. Ajeitar roteiro.

Dia 10/07/17
Viagem de Cape Town até Port Elisabeth por basbuz. O dia todo de viagem com a van.

Dia 11/07/17
Viagem de port elisabeth até durban. Chegando no Hostel Curiosity no Centro de Durban.

Dia 12/07/17
Sai umas 10h para o Kwa Muhle Museum, depois fui comer, depois pra região do porto e finalizando a tarde na Praia - South Beach.

http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/01/6-mochilao-africa-do-sul-zambia-da.html

Dia 13/07/17
Cheguei no Amphitheatre Backpackers em Northern Drakensberg e passei a tarde de boa. Fiz umas trilhas ao redor do Hostel.

Dia 14/07/17
Tugela falls tour - A segunda maior cachoeira do mundo e a maior da África, mas no inverno o volume de água é baixo.

Beleza da Cordilheira de Drakensberg - Show!!!
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/03/7-mochilao-africa-do-sul.html

Dia 15/07/17
Lesotho Day Tour - Lesoto é um país montanhoso incrustado na África do Sul e sem saída pro mar. A etnia predominante é Bashoto e a língua é o Sesoto (soto).

Experiencia unica. Show!!

Dia 16/07/17
Amphitheatre Backpackers

Dia 17/07/17
Amphitheatre Backpackers

Dia 18/07/17
Viagem de van basbuz de Drakensberg até Joanesburgo, fiquei num hostel próximo do aeroporto Oliver Tambo.

Dia 19/07/17
Viagem de avião de Joanesburgo até Livingstone em Zâmbia
Ao chegar andei pela cidade, povo muito acolhedor. Fiquei no Hostel Zinga Backpackers.

Dia 20/07/17
Grande dia nas cataratas Mosi-oa-Tunya (Victoria Falls). lados da Zâmbia e Zimbabwe.
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/03/8-mochilao-africa-do-sul-zambia.html

Dia 21/07/17
Walk around the city centre. Change money to next day

Dia 22/07/17
Chobe Safari Day Tour em Botsuana

Dia 23/07/17
Viagem de volta a joburg. Do aeroporto um taxi até curiocity backpacker

Dia 24/07/17
Soweto Day Tour e Museu do Apartheid

Dia 25/07/17
Andando por joburgo.

Dia 26/07/17
Transfer até o aeroporto e volta pra São Paulo com escala em Luanda (transferência apenas).





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