segunda-feira, 30 de julho de 2018

Ibiticaminhadas no Parque Estadual do Ibitipoca - MG

Salve salve! Segue um breve diário da minha ida ao Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais. Deixarei, antes, algumas informações referentes ao parque, de como chegar, alguns custos, etc.


Janela do Céu, cartão postal do Parque


Situado no sul de MG, no Arraiá Conceição do Ibitipoca, o Parque Estadual do Ibitipoca abrange uma área de 1.488 hectares e foi criado no ano de 1973 (Lei Estadual nº 6.126 de 4 de julho de 1973). Nesta reserva concentra-se incríveis belezas naturais, que com caminhadas em trilhas bem cuidadas e sinalizadas se chega em cachoeiras, grutas*, picos, lagos e além da famosíssima janela do céu. Portanto, cabe em variados gostos. Coube no meu perfeitamente. Compensando todo o trajeto a se fazer e todo o gasto tido, que mostrarei abaixo.

Preços do Parque - (ver link site)

Ingresso para Visitante(Por pessoa) Dias úteis R$ 20,00

Ingresso para visitantes (Por pessoa) Sábado, domingo e feriados nacionais e/ou estaduais do Estado de Minas Gerais, considerando seus dias intercalados. R$ 25,00

Estacionamento de veículos (Diária)

Bicicletas - Isento

Motocicletas - R$ 20,00

Veículos de passeio (para até 7 pessoas) *van, micro-ônibus, ônibus, caminhão e outros
R$ 25,00

Veículos de passeio (para MAIS de 7 pessoas) *van, micro-ônibus, ônibus, caminhão e outros R$ 65,00

Uso de infraestruturas (Diária):

Camping por pessoa independente do dia da semana
R$ 60,00 

*A gruta constitui uma cavidade natural resultante geralmente do contato com agentes físicos e químicos. As grutas existentes no Parque do Ibitipoca são Quartzíticas, constituídas através da erosão fluvial de muitos anos atrás.
  
Como cheguei:

Saindo do Terminal Rodoviário Tietê em São Paulo, embarquei no ônibus Juiz de Fora pela viação cometa, preço da ida R$ 119,20. De juiz de fora peguei o ônibus para Lima Duarte (R$ 17,20). Já de Lima Duarte eu teria que ir no ônibus Ibitipoca (R$ 17,00), porém devido o horário restrito da linha, tive que pegar carona e foi tudo tranquilo.

Ida:
SP x JF - 21:30 x 05:00

JF x LD - 06:00 x 07:15 - Viação Bassamar: (32) 3215-1109

LD x Ibiti - carona

Volta:
Ibiti x LD - 08:00 x 09:40

LD x JF - 10:30 x 11:45

JF x SP - 12:30 x 20:30

obs: os preços são referência de julho de 2018

Outras opções:
Para se chegar ao Parque Estadual do Ibitipoca a partir do município de Belo Horizonte, o acesso é feito na direção de Juiz de Fora pela BR-040. Antes da chegada à referida cidade, entra-se no trevo de acesso (BR-267), prosseguindo em direção a Lima Duarte. Para chegar ao distrito de Conceição de Ibitipoca são 27 km de estrada de chão e mais 3 km até a portaria do Parque. Para se chegar ao PEIB, os meios de transporte comumente utilizados são o automóvel, em sua maioria (75%) e 20% de ônibus (Plano Diretor de Organização Territorial e Desenvolvimento do Turismo em Conceição do Ibitipoca, 2000). Ao se locomover com o automóvel, o visitante tem a disponibilidade de, inclusive, estacioná-lo dentro do Parque.
Já o deslocamento feito por ônibus, leva o visitante até Lima Duarte, e daí até Conceição do Ibitipoca, sendo necessário que este se desloque por mais 3 km até o Parque em veículo locado. O trajeto que vai de Lima Duarte a Ibitipoca leva, em média, 1h15m.
O Parque está localizado a 80 km de Juiz de Fora, 260 km do Rio de Janeiro, 340 km de Belo Horizonte e 470 km de São Paulo

(...)Aspectos naturais
O Parque Estadual do Ibitipoca situa-se no domínio fitogeográfico da Floresta Atlântica. Inserida em meio à Cordilheira da Mantiqueira, em sentido paralelo a Serra do Mar, a Serra do Ibitipoca constitui-se em uma elevação rochosa com altitudes variando entre 1.100 e 1.782 m, onde predominam vegetações campestres denominadas, genericamente, por campos de altitude. Seus campos apresentam fisionomia com semelhanças aos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço, em Minas Gerais e Bahia, mas sua flora recebe forte influência de elementos da Floresta Atlântica. (...)

disponível em <http://www.wikiparques.org/wiki/Parque_Estadual_do_Ibitipoca> acesso em 15/07/2018


1º dia no parque

Eram 07h15 da manhã quando cheguei em Lima Duarte, e já sabendo que o ônibus para Conceição de Ibitipoca já havia saído - o mesmo tem dois horários por dia, das 06h15 e das 15h15 - eu não ia ficar esperando o da tarde, a principio até pensei em fazer um tempo por Lima Duarte, mas o cobrador do ônibus me indicou que talvez eu conseguiria uma carona para o arraiá tranquilamente. Assim, desci no local indicado, e andei até uma ponte onde existe quase a obrigatoriedade de frear um pouco e já é a deixa. Um rapaz desceu do mesmo ônibus antes de mim e foi para o mesmo local, mas eu acabei chegando primeiro e lá ficamos pedindo uma carona. O rapaz se chama Ronaldo, ali começamos a trocar uma ideia até que em menos de 20 minutos conseguimos uma carona, porém não ia até Conceição só que nos deixaria faltando 4 km, então entramos na caminhonete pick up (picape). O rapaz da carona trabalha na empresa que detêm as terras ao redor do parque e disse ele que o parque em comparação à essas terras é minusculo, e que foi esse dono da empresa que vendeu as terras para o parque. Bom, até então não sei a veracidade disso, o fato é que ele conhecia bem a região ao tratar do projetos nas estradas, climas, etc. Ou também ele não quis falar que a Igreja Católica era proprietária de tudo.

Descemos, altamente agradecidos por esta carona, e então nos pusemos a andar o restante até o arraiá. Puxa, foi questão de 10 minutos que notamos a necessidade de pedir outra carona, a subida tava bem íngreme e conforme íamos conversando o folego acabava. Ronaldo é de Juiz de Fora e estava em Conceição do Ibitipoca à trabalho, pois faz um belo trabalho com madeiras e decoração de estabelecimentos, no caso estava trabalhando numa tabacaria. Passou um carro de passeio e nada, o próximo carro que vinha era uma saveiro, indicamos o sinal de carona e o moço que dirigia parou e disse < vocês vão ai atrás, mas agachados pra eu não tomar multa com o carro do serviço>. Opa, lógico. E assim ele nos deixou na entrada do distrito. Agradecidos mais uma vez, continuamos a caminhada. Ronaldo parou pra tomar um café no Ibitipão, já eu segui direto sentido parque, que estava uns 3 km dali, pois queria aproveitar o dia ainda e tentar chegar antes das 10h00.

Caminhei por mais 3km até a entrada do parque, sobre o caminho não se tem complicações, é apenas seguir pela estrada parque ibitipoca (link). Ao chegar na entrada do parque, apos ter enfrentado uma subida consideravelmente íngreme, me apresentei com o RG e informei o interesse em acampar. Então já paguei as três diárias, colhi algumas informações básicas e segui rumo ao local de acampamento, distante dali 1,5 km. Passei pela central de visitantes, mas estava fechada devido uma reunião com os bombeiros. 

11:00 da manhã já se passava quando montei minha barraca, portanto, ainda tinha metade do dia para curtir parte do parque. Vale lembrar que existe um limite de horário para inicio das trilhas de acordo com a distância e dificuldade de cada circuito. (Não sei se é levado a risca). Existem três circuitos no parque: Janela do Céu, Pico do Pião, das Águas. Com base nisso escolhi parte do circuito das águas para visitar. Antes, passei pelo restaurante que se já tivesse servindo almoço eu iria almoçar, mas não estava, então pedi um lanche e segui rumo a trilha da cachoeira dos macacos pra na volta almoçar no coma à vontade por R$25,00. Foi minha opção por 3 dias no parque. Muito boa a comida e uma vista esplêndida enquanto se fazia as refeições. 

*Os horários máximos para saída por circuitos são:
- Circuito Janela do Céu de 16km: 10h00;
- Circuito Pico do Pião de 11km: 12h00;
- Circuito das Águas de 5km: 15h00
Lembrando que as distâncias de cada circuito é de ida e volta.

Parti pra Cachoeira dos Macacos que faz parte do circuito das águas, apesar de não ser delimitado circuito por circuito, pois para ir ao pico do pião passa-se pelo mesmo caminho de parte do circuito das águas, assim como se tem acesso à Janela do Céu, mas é inegável a tamanha organização do Parque tendo suas trilhas totalmente autoguiadas e bem sinalizadas (mesmo com a possível negligência do Estado em investir nesse setor). Então não se faz necessário detalhar os caminhos aqui, nem andar com mapas ou guias. 

Cerca de 1,5 km me separava da cachoeira dos macacos e assim iniciei a trilha por um terreno rochoso, à minha esquerda tinha o ribeirão do salto esbanjando beleza pela sua corredeira e pela cor de sua água bege ou avermelhada (devido a decomposição de matéria orgânica vegetal), vale lembrar que se parece com a Cachoeira Shangri-la de São Thomé das Letras que já tive a oportunidade de visitar. O paredão Santo Antonio também estava na esquerda da trilha e antes de chegar até a cachoeira passei por alguns atrativos como: A Ponte de Pedra, o Mirante do Gavião e Mirante da Cachoeira.

Quando cheguei na Cachoeira dos Macacos além de me encantar com o local me pus a dar um mergulho, já que o sol rachava de lindo e forte naquele dia. Mas bastou colocar as pernas na água que senti que não seria tão fácil assim permanecer ali. A água era tão gelada que as pernas formigavam e quase adormeciam. Nunca tinha entrado numa cachoeira tão gelada. Criei coragem para um mergulho rápido em seu poção, sem nem chegar perto da queda. E ali na beira fiquei contemplando a paisagem e lendo um livro, já para absorver de vez o clima do parque ao ver as águas do Rio do Salto continuarem seu fluxo.

Voltei pelo mesmo caminho e cheguei as 15:40 no restaurante. Me alimentei super bem e então fui pros preparativos do descanso. 


Paredão e Rio à esq. da trilha

trecho da corredeira rio salto
Ponte de Pedra, vista do paredão

Cachoeira dos Macacos




2º dia no parque

Despertei bem cedo, era madrugada ainda, mas minha noite foi de preocupação. Pois é, após mais de dois meses de estiagem no parque eis que a chuva resolveu aparecer na minha primeira noite de camping. De fato não foi uma chuva pesadona, mas molhou um pouco em duas arestas da barraca. Mas fui secando das vezes que acordava em meio à noite e sob os pingos. Já às 06:00 da manhã não chovia mais, saí da barraca e fui pro banho. Li um livro até tomar o café da manhã às 08h00 no restaurante e segui rumo ao Pico do Pião, a neblina havia tomado todo o parque, mas assim segui rumo aos quase 5km até o cume.

Que manhã bela e leve, realmente não tinha nem como reclamar da chuva, já que com certeza foi ela a responsável pela leveza daquela atmosfera. E logo em breve pra me surpreender de vez, a neblina se foi e o tempo se abriu. Foi a partir de então que acredito que comecei a reparar realmente na beleza daquela reserva ambiental conservada após ter ficado um tempo sem vê-la. Parece que foi uma revelação perante a escuridão.

Em menos de uma hora já estava eu na bifurcação que leva à esquerda pra Janela do Céu e à direita foi o meu destino do dia. Ainda tinha uns 2km de trilha, trecho que agora seria mais íngreme e constante. Existem diversas grutas ao longo do caminho e as que têm permissão de entrada estão devidamente sinalizadas. (Gruta do Monjolinho, Gruta do Pião e Gruta dos Viajantes).

A caminhada estava agradabilíssima, a chuva da madrugada fez com que toda a visão se tornasse mais limpa e assim se concretizou quando alcancei o Pico do Pião um pouco depois das 10:00 horas. Imagina um cara deslumbrado com o mar de morros no horizonte. Praticamente 360º de vista, já que é o segundo ponto culminante do parque com 1720 metros de altitude. Lá em cima, o que seria uma capela em outros tempos, agora só restou fragmentos e serviu de apoio para que eu pudesse contemplar a paisagem mineira.

Para quem pensou que meu dia acabaria por aí sem maiores novidades, eis que na volta da trilha resolvo passar pelo Lago dos Espelhos, que faz parte do circuito das águas, porém eu não havia visitado no dia anterior, então foi a hora. Já estava no 500 metros finais pra chegar nos lagos, quando encontrei com uma moça que pediu para que eu tirasse fotos com minha máquina e enviasse para ela depois. O fato é que ela estava com o celular descarregado, pois tinha enfrentado longas caronas até chegar em Ibitipoca. Jamile estava em seu mochilão de férias percorrendo diversos estados do Brasil de carona e acomodação gratuita, gastava apenas com alimentação quando precisasse gastar. Realmente não é todos os dias que se encostra pessoas com essa disposição, e é algo que eu admiro muito. Não foi diferente com ela assim que pude ter contato com suas histórias dessa e de outras viagens. Além do mais de Salvador, Bahia. Show!!!

Nosso contato foi breve, um pouco mais de duas horas, mas mesmo assim fomos fazer o circuito das águas pela trilha de cima do paredão até chegar na Cachoeira dos Macacos e voltamos pelo lado da corredeira do salto. Passados 15h da tarde, eu fui almoçar e a Jamile seguiu rumo à cidade, pois ela iria pra São Thomé das Letras ainda. Muita disposição!!!


No Pico do Pião

recompensa da caminhada

opa, cheguei também

entrada gruta monjolinho

corredeira rio do salto

mirante cachoeira dos macacos


3º dia no parque

O desconforto dessa noite foi o extremo frio que fez. Minha nossa, todos os campistas concordaram comigo. Gelou de verdade, ainda bem que o saco de dormir segurou legal. Com relação ao rolê, esse seria o dia da famosidade e da caminhada mais longa. Atrativos de tirar o fôlego: mais grutas, cruzeiro, Lombada (ponto culminante do parque 1787 m.), Cachoeirinha e Janela do Céu.

Normalmente, a trilha se inicia próximo do centro de visitantes, porém fiz a travessia inversa, comecei pelo mesmo caminho que vai para o Pico do Pião. O motivo basicamente era poder voltar com o sol na direção de se pôr.

De fato achei mais fácil quando pude chegar na Cachoeirinha, eram 10h15, eu estava sozinho no local que resguarda raríssimo encantamento. O arco-iris um espetáculo à parte, a queda pouco volumosa, mas alta e linda. Aquela cor diferenciada e ao mesmo tempo límpida, contrastava com a vegetação apoiada nas rochas ao redor do pequeno poço. Muito convidativo para um banho se não fosse a característica gélida do seu líquido. Gostei tanto dessa cachoeira e desse momento que quase apostei comigo mesmo que a Janela do Céu não iria superar, se é que essa palavra cabe.

Andei mais 500 metros até a entrada pra Janela do Céu. O sol pipocava, mas nada demais já que eu estava me hidratando legal e comendo umas barras de cereais nas paradas que fiz. Cheguei primeiro também nesse atrativo, e deslumbrado procurei uma maneira de tirar fotos sem precisar entrar na água (realmente a experiência na Cachoeira dos Macacos me inibiu rs). A Janela do Céu dispensa comentários, é uma vista esplendida no topo de uma queda d'água onde a vegetação esculpiu a janela em si. Toda natural, bela e perigosa. Muita atenção!

Continuei a caminhada, e nesse momento passou na minha cabeça um arrependimento em ter feito o circuito ao contrário, pois ao sair da Janela do Céu, enfrentei uma pirambeira lascada. Alguns caminhantes desciam e já cansados perguntavam se estava chegando a janela, eu dizia que sim, logo bem próximo, enquanto eu subia de passos leves e pés no chão! Uma moça perguntou porque eu fiz ao contrário e eu respondi a questão do sol, mas assim, para o sol se pôr ainda faltava muito tempo rs. Então esse argumento não valia mais.

Bem próximo de chegar no ponto máximo do parque, a Lombada, aquele negócio de arrependimento sumiu logo, pois de fato eu teria apenas descidas a partir de então, e podendo apreciar todo o visual constante, limpo e totalizante daquela caminhada. No topo foi 360º a se perder na imensidão. O lugar é show!!!

Já no restaurante para almoçar, foi difícil disfarçar a felicidade e foi o momento de tomar algumas latinhas de cerveja para comemorar todas essas Ibiticaminhadas bem feitas e revigorantes em meio às terras de Ibitipocas!!! 

Um dos parques mais visitados de Minas é muito bom, talvez algumas pessoas não curtam trilhas autoguiadas e também nos fins de semanas deve certamente lotar de gente. Algo que nos faz pensar no paradoxo de preservação e visitação turística e como relacionar isso com alguma forma sustentável, se é que há sustentabilidade nisso. Porém é inegável que é necessário podermos ter acesso consciente à esses espaços, assim como é visível o potencial para pesquisas na área de Biologia, Espeleologia, Geologia, Geografia, etc. 

Péde Natureza, até a próxima!!!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html


eita cachoeirinha

cachoeirinha ibitipoca

só faltou o tchibum

Abre a Janela do Céu

sem se molhar

na Lombada, ponto alto


terça-feira, 3 de julho de 2018

A trilha do quase: tentativa pico do gavião - Biritiba Mirim

Outras vezes que tive na região!
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2016/04/pedra-do-sapo-no-bairro-manoel-ferreira.html

http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/03/pico-do-itapanhau-provando-do-proprio.html

Alguns meses atrás fui numa caminhada pra região de Biritiba Mirim, local já visitado por diversas vezes de forma intermitente. Nessa época a intenção era emplacar visitas mais frequentes pra poder encarar algumas travessias entre picos, algo que não consegui fazer devido às correrias das responsas do dia a dia. Após mais de três meses, venho então relatar brevemente um role que seria, a principio, para a pedra do Sapo, mas tentei o Pico do Gavião.

Digo: tentei, pois acreditei que havia chegado ao pico, mas ficou faltando um pouco. Se eu tivesse mais infos sobre o pico comigo naquele momento eu continuaria, mas enfim nem sempre é bom mudar de planos na última hora. Coisa que não faço normalmente, mas como eu tava com um relato no celular, resolvi tentar o tal gavião.

O relato que eu tinha indicava que o topo situava-se num marco topográfico marcando 878 metros de altitude, e nesse marco eu cheguei, mas já em casa ao pesquisar mais infos na volta do passeio vi que não era. No inicio deste texto coloquei dois links relacionados às outras vezes que estivesse por lá (até o inicio das trilhas). Assim, não é necessário eu descrever o caminho até porque é mais viável, nesse caso (em todos na verdade), seguir um mapa de gps e afins. Acredito que as imagens podem ajudar de alguma maneira a complementar o roteiro e prometo escrever mais detalhadamente quando eu voltar ou realizar enfim alguma travessia de fato pela região dos picos de Biritiba Mirim.

Confesso que fiquei ressabiado esses tempos, pois por pouco não pisei numa cobra que estava bem no meio da trilha, o coração foi a mil. O passo já havia sido feito e consegui desviar antes que eu pisasse nela. Ela apenas se enrolou e depois se arrastou um pouco. Quando tentei tirar foto, me parece que fez posição de ataque, mas nem vi muito e sai vazado. A partir de então, voltei olhando tudo ao meu redor e principalmente pro chão na trilha. As cores indicavam que era de cobra coral, agora já não sei se era verdadeira ou falsa. Pela foto também não dá pra identificar. Fica a dúvida... 


Até!!!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:


direita sapo, esquerda itapanhaú

direto Sapo, esquerda sentido Gavião

direita

passando riachinho

direita, subindo Gavião

no caminho do gavião

visão parcial

falsa ou verdadeira coral?

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