sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Camping do Delei e Cachoeiras em São Thomé das Letras - MG

Camping do Delei, Cachoeiras e atrativos em São Thomé das Letras - MG




Olá pessoal!
A dica desta postagem vem das montanhas do sul de Minas Gerais, com uma pitada de misticismo, uma dose de natureza exuberante e a vivência com um povo de luz que vive em meio às montanhas. O lugar é São Thomé das Letras. Uma cidade que cada vez mais se populariza, mas insiste em não perder a ternura e a boa acolhida para com seus visitantes. Aqui vou então, de prontidão, indicar um ótimo anfitrião, proprietário de um camping que serve de base para poder visitar a maioria dos atrativos de São Thomé das Letras. Contudo, se está pensando em ficar bem em paz, apenas descansar e relaxar, a estadia no próprio camping já é um atrativo em si. O lugar é o Camping do Delei.

Página no Facebook do Camping do Delei: (aqui)
Endereço: Estrada São Thomé das Letras - Baependi km3 - Cantagalo - São Thomé das Letras, MG

Distante menos de 3km do centro de São Thomé, o Camping do Delei se situa no bairro do Cantagalo, com um ambiente típico de roça pode-se, então, facilmente acessar a cidade. Agora a parte importante também é que o camping se encontra no caminho das cachoeiras. Assim, a Cachoeira da Eubiose está a 300 metros do camping, já a Cachoeira do Flavio a 2km, a Cachoeira Véu de Noiva fica distante 5km e a Cachoeira do Antares se encontra a 11km do Camping do Delei. Falarei um pouco de cada uma delas mais abaixo.

A qualidade do atendimento do Delei realmente nos deixa como se estivéssemos em casa, e deve-se ressaltar que a estádia numa viagem e tão importante quanto o próprio destino em si, e o Camping do Delei se enquadra sem dúvida nos melhores lugares para se acampar em São Thomé. Com uma área de 5000 metros quadrados disponível para acampar, é possivelmente o camping que mais investiu em reflorestamento de árvores, sobretudo a nativa Candeia, e assim oferece então algumas sombrinhas para refrescar o ambiente.

A estrutura conta com um restaurante local no qual se pode saborear deliciosas refeições, lanches e porções. Possui cerveja gelada, refrigerante e uma pinga com mel tão bem feita que é impossível beber apenas um copo. O espaço tem churrasqueiras, diversas tomadas espalhadas pelo camping, Wifi gratuito em toda a extensão. Outro fator importante diz respeito aos banheiros, são seis no total, três masculinos e três femininos com chuveiros quentes e boa pressão d'água! Enfim, para maiores informações é só entrar em contato via facebook ou whatsapp do Delei!

Sobre os atrativos apresentarei brevemente e deixarei disponível o trajeto feito pelo google maps para cada lugar.

CACHOEIRA DA EUBIOSE
- 300 metros do Camping do Delei
- trilha curta, 150 metros
- queda boa para banho
- paga-se uma taxa básica para conservação

dez/19 - CACHOEIRA DA EUBIOSE


CACHOEIRA DO FLÁVIO
- 2km do camping
- entrada gratuita
- área de proteção (preserve a natureza!)
- Descer na direção sudeste, à esquerda da portaria do Delei, ao passar a Pousada do Flávio, mais 1km e entrada na trilha à esquerda. 3 minutos e já se chega na cachoeira.

dez/19 - CACHOEIRA DO FLÁVIO


CACHOEIRA VÉU DE NOIVA

Na mesma estrada da cachoeira do Flávio, mas uma distância de 5km do camping. Ao chegar na bifurcação onde à direita leva para a Cachoeira do Antares, seguir pela principal mais 200 metros e se chega na entrada da trilha. 2 minutos e já se chega nas quedas. Obs: Uma trilha mais abaixo se chega na Cachoeira do Paraíso!
dez/19 - CACHOEIRA VÉU DE NOIVA

CACHOEIRA DO ANTARES
São dois acessos onde se chega em dois restaurantes, um cobra taxa e outro não (dez/19) Nas principais bifurcações se tem placas de orientação! Essa é uma das mais bonita de STL.

dez/19 - CACHOEIRA DO ANTARES


CACHOEIRA DA LUA
Agora, saindo do Delei, subir a estrada por 400 metros e virar à direita na estrada que leva para Sobradinho, mais 4km nessa estrada e se chega na Cachoeira da Lua. A entrada é gratuita e o cuidado deve ser redobrado ao se banhar, pois a profundidade média é 5 metros. Observar bem as crianças nesse local.
dez/19 - CACHOEIRA DA LUA


VALE DAS BORBOLETAS
Do Camping do Delei é necessário subir até a cidade, ao passar pela rodoviária continuar descendendo sentido o portal da cidade, mais 1km do portal e se tem uma placa pr acessar a cachoeira à esquerda. Estacionamento é pago! Cachoeira segura para se banhar! Mais abaixo tem o poço dos gnomos!

dez/19 - VALE DAS BORBOLETAS

CRUZEIRO
Na volta do Vale das Borboletas, uma boa pedida é andar pela cidade que é uma beleza em si. Diversas artes ao longo de suas ruas de pedra, possui também diversos atrativos, muita história, lendas e mitos. Aqui vou destacar o Cruzeiro e a Pirâmide. Vale a pena curtir um tempo a vibe desses lugares. O por do sol na Piramide é espetacular. 

dez/19 - CRUZEIRO

PÔR DO SOL DA PIRÂMIDE

dez/19 - PÔR DO SOL DA PIRÂMIDE
Basicamente é isso nesta postagem, as atividades turísticas não param por aí, continuarei num outro texto pra falar mais sobre outros lugares mágicos em São Thomé e Região.

Pé de Natureza!
Dicas gerais para prática de trilhas na natureza!
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Rancho Wind Inn e Cachoeiras em Delfim Moreira - MG


Rancho Wind Inn e Cachoeiras do Túnel e Itagyba em Delfim Moreira - MG

Feriado de 15 novembro, previsão de tempo bom, então bora viajar! Dessa vez o convite veio do meu primo Fepa. O destino seria Delfim Moreira em Minas Gerais, lugar ao qual o Fepa já havia visitado outras vezes e sempre me relatava o quão bom era lá. Lugar de pura paz e boa vibe em meio à roça do sul de minas gerais. 

Delfim Moreira se situa na Região de Itajubá e fomos de carro seguindo pela via Dutra e um trecho da Carvalho Pinto. Foi uma viagem de um pouco mais de 4 horas de duração saindo de São Paulo, capital. Passamos então por Arujá, Jacareí, Taubaté, Aparecida, Guaratinguetá, Loreta e já perto de Delfim Moreira, fizemos uma pausa pra lanche em Piquete. 

Lanchonete bem legal e com lanches bons, assim já juntamos meio que um café da manhã e um pré-almoço. Não me recordo o nome da lanchonete agora, mas é bem na entrada da cidade. Logo depois, a subida da serra começou e assim pudemos ir apreciando cada vez mais o visual da serra abaixo. O Rancho Wind Inn se encontra a 2km do centro de Delfim Moreira e ao chegarmos fomos recepcionados pelo Tuia, dono do estabelecimento.

O Rancho Wind Inn inspira tranquilidade desde o primeiro contato, é composto por algumas Casinhas da Roça e uma área para Camping. Por vezes, funciona o Bar do Vento, com seu ambiente meio rural e meio alternativo, uma ótima pedida pra curtir e relaxar numa roda de amigos onde se flui boas vibes e bons papos. Tem área para fogueira num ambiente bem arborizado, com flores e uma vista para as montanhas. Mas, para além de tudo, existem dois diferenciais, uma vitrola onde se pode ouvir diversos discos com música boa e variada. Outro diferencial é o atendimento do Tuia, que nos deixa bem à vontade com sua recepção. Paguei no camping R$45,00 (nov/19) onde se teve incluso um café da manhã mega especial com produtos frescos diretamente da roça!  

Mapa da Entrada pra estrada do Rancho: https://goo.gl/maps/sJYYsiPPjY7nW3Lo9

Página do Rancho: https://www.facebook.com/Rancho-Wind-Inn-1000026003472797/

Foram duas noites que se passaram voando, no entanto, conseguimos nos carregar com um pouco dessa atmosfera rural do sul de minas. No primeiro dia nos pusemos a relaxar no próprio rancho, só saímos mesmo pra dar um rolê pela cidade e almoçar. Um almoço super bom, saboroso e de tempero típico de minas. (R$15,00) foi onde almoçamos nesses dois dias.

visual dos arredores

corte de cabelo

vários discos e paz
caminhada na cidade

No segundo dia acordamos cedo, a mesa já estava forrada com muitas delicias para o café da manhã. O sol já pairava lindo sobre nossos corpos e por toda extensão de Delfim, daí então foi a pedida para fazermos um rolê pelas cachoeiras mais próximas. O Fepa estava no comando do roteiro, pois ele era o conhecedor da região, e assim ele decidiu visitar primeiro a Cachoeira do Túnel. Distante uns 8km do camping, ao sair da estrada que leva ao rancho, dobramos a direita para acessar uma estrada de terra e numa bifurcação à esquerda seguimos o trecho último até a cachoeira. Nessa bifurcação contem uma placa, é bom manter a atenção. Para melhor orientação segue o link do google 

Ao chegarmos no ponto certo, existem duas trilhas a se seguir, é bom fazer as duas, uma de cada vez. Nosso caso fomos no da direita primeiro, que é uma queda maior e não chega a passar pelo túnel, já na segunda queda, no qual pegamos a trilha da esquerda da estrada, lá sim tem que se passar por um túnel, é um trajeto curto, mas que é bom fazê-lo bem de boa. Ambas as quedas são ótimas para banho, volume bem tranquilo das águas e é possível também se refrescar sob a cachoeira de fato. Renovador e massageador natural e de graça. é só preservar para manter, na nossa experiência trombamos uma área bem limpa, e tomara que as pessoas que frequentam mantenham essa premissa.  
Cachoeira do Túnel

Lado oposto cachu do túnel

a pose dos primos
após atravessar o túnel
Em seguida, partimos para a Cachoeira Itagyba, agora então voltamos sentido o centro da cidade e de lá tomamos o caminho de 1km até a porteira da cachoeira. Nessa trilha logo se aparece diversas placas de propriedade particular (Fazenda Bartira), e assim parte da trilha estava bloqueada, pudemos ver a cachoeira de longe e mesmo assim não íamos nos banhar nela pois possui um volume bem forte de água, todo cuidado é pouco. Ficamos nos perguntando e levantando respostas sobre o que deveria ter acontecido para o bloqueio. No almoço, foi nos informado que algumas pessoas estavam fazendo churrasco na beira da cachoeira e de seu leito, assim tentaram inibir de alguma forma essa prática. Contudo, a queda é bem linda e dá uma dimensão da força da natureza. 


Nosso rolê estava feito, agora mais do que nunca aquele ambiente do Rancho Wind Inn nos cairia como uma luva para passar uma tarde e noite de muita paz com os amigos de verdade! Não preciso nem falar que esse tipo de rolê fica marcado de fato por um longo tempo. Essa é minha busca na vida, na medida do possível viver dias agradáveis pode ser fruto de muita reflexão e saber o que se quer para a vida. Por vezes vale parafrasear o ditado popular de alguns mochileiros: viajar não é gasto, é investimento!

Pé de Natureza! Até mais.  

Obs: Delfim Moreira está próximo de Marmelópolis, tenho um relato de Marmelópolis aqui, além de se ter diversas outras cachus em Delfim (Ninho da Águia, e Fazenda boa Esperança), pode-se também esticar até a cidade do Marmelo. É nóis. Bons ares!

entrada Cachoeira Itagyba

Cachoeira Itagyba

água forte!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza!
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sábado, 21 de dezembro de 2019

7. Chapada dos Veadeiros: Cachoeira Cordovil - São Jorge

Cachoeira Cordovil

7. Chapada dos Veadeiros: Cachoeira Cordovil - São Jorge


Nesse dia eu pretendia visitar o parque nacional pelo segundo dia, porém me veio a sensação e vontade de ir até a Fazenda Volta da Serra pra conhecer a Cachoeira Cordovil. Bom, as vezes é necessário seguir a intuição e mudar os planos, eu mesmo procuro ser um 'flexível planejado' rs! Acredito que a Chapada dos Veadeiros oferece essa gama de atrativos que pra elaborar um roteiro é necessário seguir o seu momento às vezes, pois com certeza algo ficará de fora. Portanto, não há necessidade de se afobar!

Nem na barraca eu tinha dormido, adormeci na área de convivência do camping que, como falei no post anterior, é repleto de estofados e colchões. Acordei pela manhã já disposto pra mais um dia de descobertas, no dia anterior eu tinha marcado com o casal que conheci no Hostel em Cavalcante e no qual fizemos a Cachoeira Santa Barbara juntos, para irmos ao Parque fazer a trilha vermelha (Cânions e Cariocas), eles estavam no Camping Umay, indicação do Paulo que também estava no hostel Cavalcante, e quando eu estava voltando da minha trilha eu os avistei no camping, batemos um papo rápido e fechamos esse rolê, uma pena eu ter mudado de ideia depois e não peguei o contato deles pra avisar, mas enfim, deve ter dado tudo certo pra eles também. Pessoas bem legais e de uma energia daora!

Agora, deixe-me ir para a caminhada (mapa: https://goo.gl/maps/14y7neMUty1u6FU39 )... 07h00 da manhã eu já estava na estrada sentido Vale da Lua que estava interditado para visita, pois estavam fazendo a busca de um menino que foi levado pela tromba d'água e até então estava desaparecido. Corri por uns 5km, de leve, na cautela e depois passei a caminhar. Tudo isso eu fazia pela ciclofaixa da rodovia. São Jorge, assim como Cavalcante, é forrado de montanhas bem do tipo chapadão mesmo, eu acho isso muito louco, por mais que muitas vezes eu foque nas fotos de cachoeira, é bom saber que a natureza como um todo é um espetáculo imenso!

Na real, é normal faltar muitas coisas no meu relato, pois não dá pra descrever tudo assim, até daria mas ficaria prolixo, no caminho a gente vai tomando ciência de diversas histórias, são várias observações, várias pessoas e cada ser tem uma história, isso é muito louco da vida. Você já parou pra pensar nisso? Que cada pessoa tem seu tempo e seu espaço? Essa foi a viagem mais mochileira que fiz no meu ponto de vista, só encontrei pessoas incríveis, e por mais de boa que sejamos, o momento atual parece não nos reservar essa troca com diversidade e de poder compreender a trajetória e escolhas de outra pessoa.

O acesso à Fazenda Volta da Serra fica distante 8km de São Jorge, virei à direita e andei por mais 3km até chegar na sede. Lá, eu paguei uma quantia de R$30,00 pra acessar as trilhas. Eu tava na intenção de comer algo quente pro almoço, mas naquele dia não teria nada, então comprei alguns doces e salgadinhos. Fui informado que por questões de segurança seria melhor eu não trilhar sozinho. Bom, com o acontecido no Vale da Lua, estamos todos apreensivos. Eu disse ok, aguardei por uns 20 minutos e veio um casal de Goiânia. Não preciso nem dizer que as meninas eram incríveis e super gente boa, foi uma baita vivência trilhar com elas e fomos num apoio mutuo, foi dez. A gente não trocou contato, mas bem que poderíamos, pois a vibe de viagem delas e bem de boa! 

Por bem dizer, a Cachoeira que compensou mesmo foi a do Cordovil, vá nela como obrigação se for visitar a fazenda, pois a outras quedas e poços são bons e tal, mas com o padrão chapada dos veadeiros a gente quer sempre mais rs. Costumei dizer pra muita gente que a chapada iria me deixar mal acostumado e por vezes eu pensava, como será quando eu voltar pra casa? rs.

No total foram bem uns 10km de trilha, ida e volta, e o cansaço já batia na volta. De passos curtos e com paciência chegamos na sede bem. Ainda peguei carona com as meninas até a estrada, elas queriam me deixar em São Jorge e eu insisti que não precisava, pois elas iriam aproveitar outro atrativo e com isso poderia atrasá-las. Logo quando eu desci do carro delas, no primeiro caminhão que passou consegui uma carona até a entrada da vila. Era então só me alimentar e descansar. 

Vou encerrar aqui essa jornada de textos breves e com algumas fotos sobre meu mochilão pela Chapada dos Veadeiros em Goiás. Não vou fazer aquele final de novela do tipo, NOSSA! Mas enfim, eu ainda tenho em mente continuar a mochilada. Por enquanto, acabei pousando por um tempo em São Thomé das Letras. O vento soprou pra cá, outro lugar loko, E a vida segue. Qualquer coisa que eu puder somar é só dar um salve!

Pé de Natureza.

cachu rodeador

valeu a pena

Cachoeira do Encontro

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza!
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

6. Chapada dos Veadeiros: Saltos, Parque Nacional - São Jorge

Salto 120 - Parque Nacional

6. Chapada dos Veadeiros: Saltos, Parque Nacional - São Jorge


Chegou o dia de me despedir de Cavalcante após duas noites no Hostel e Camping Cavalcante, o destino próximo seria a Vila de São Jorge em Alto do Paraíso. Ainda de ônibus como transporte, acordei antes das 05h da manhã, fui pro ponto de ônibus pra esperar o das 05h20, sendo aquela linha nova de Cavalcante que, de acordo com o cobrador, é uma rota que veio pra ficar. Vale lembrar que o busão sai da Rodoviária de Cavalcante uma vez por dia sentido Brasília, horário único das 05h20, valor de R$20,00 até Alto do Paraíso.

Um papo bem legal eu tive com uma senhora muito atenciosa e bem receptiva que estava no ponto de ônibus com seu filho e sua nora. Ela me contou várias histórias e eu me senti muito bem com isso, sinal que eu inspirei confiança pra ela. Com isso, fiquei sabendo dos principais acontecimentos de Cavalcante, de como ela foi morar lá e como criou os filhos. Soube até que, naquele dia, tinha sido decretado feriado em Cavalcante devido o falecimento de uma política muito próxima do povo e que ajudava muita gente. Alguns minutos depois eu embarquei no busão depois de me despedir dela.

Um pouco depois das 07h00 da manhã eu já estava próximo ao portal da cidade de Alto Paraíso e sentido São Jorge, parei no ponto de carona e era hora de conseguir uma. Após uns 40 minutos consegui, foi um rapaz gente boa que estava a caminho do Parque Nacional para fazer estágio de guia turístico. Maior vibe!

Ao chegar na Vila de São Jorge, depois de uns 36km, o meu objetivo do dia era ir ao Parque também, mas antes eu teria que procurar um camping. O Paulo, amigo do hostel em Cavalcante, me indicou o Camping Umay, porém além de não encontrar o mesmo, a vila estava bem vazia ainda e a maioria dos campings fechados. O Taiuá Ambiental estava aberto e lá já fiz o check in. Paguei R$40,00 a diária, um pouco a mais do que tinha previsto na média de R$25,00. Foi bom da mesma forma, um camping muito bem estruturado, funcionários atenciosos e regras de boa convivência para serem seguidas. O diferencial pra mim foi com certeza os diversos espaços de descanso com pufs, colchões, cadeiras, enfim. Super tranquilo! Pra se ter uma ideia, nem na barraca eu dormi durante as duas diárias.

Com o dia ainda todo livre e barraca montada, lá fui eu pro Parque Nacional, distante um pouco mais de 1km do camping. Após assistir um vídeo de consciência ambiental no parque e ouvir as instruções dos monitores, eis que às 10h15 começo minha caminhada pelo Parque Chapada dos Veadeiros, a trilha escolhida foi a amarela, que contêm os dois Saltos como atrativos, além do Carrossel e das corredeiras. Ah a entrada é paga agora, para brasileiros um valor de R$18,00.

Com trilhas autoguiadas, conservadas e com marcações muito bem feitas, segui numa boa por este pedaço de paraíso. A ida nessa trilha a gente perde altitude, tudo isso mostrado nos painéis na entrada. Sem maiores dificuldades,  muito empolgado e com um pouco mais de 4km caminhados, cheguei no Salto 120, é um mirante belíssimo, porém o deixei pra volta e parti rumo ao Salto 80. 

Nossa, que show! Essa foi a sensação quando avistei a Cachoeira Salto 80. Foi incrível e surpreendente, ali eu vi que a chapada dos veadeiros é mágica de fato. Aquela sensação boa transbordou sobre mim que acredito que até escoou naquelas águas gélidas e constantes. Assim fui pra sessão de fotos. Depois, veio uma chuvinha de leve enquanto eu estava descansando deitado sobre um rocha que era ligeiramente inclinada fazendo com que minhas perna ficassem pro ar.

Mais uma vez, me falta palavra pra descrever com exatidão tudo aquilo, mas voltei pro Salto 120 e ali contemplei mais um pouco. Meio anestesiado, adiante, finalizei a travessia da trilha amarela, passando ainda pelo Carrossel e pelas corredeiras.

É preciso reafirmar que a ida ao Parque é crucial na Chapada dos Veadeiros? Só vai!
É nois!!!

Site do Parna: http://www.icmbio.gov.br/parnachapadadosveadeiros/

Fotos:
orientação

Salto 80 - loko

Foco
opre, eu aí

nadando 

mirante lokoo
Selfie

Carrossel

corredeira

acessibilidade

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domingo, 15 de dezembro de 2019

5. Chapada dos Veadeiros: Fazenda Veredas - Cavalcante

5. Chapada dos Veadeiros: Fazenda Veredas - Cavalcante

Poço Encantado - Fazenda Veredas

Cedo, mais uma vez eu me levantei, no dia de hoje o plano é conhecer as cachoeiras veredas que ficam uns 8km distante do Hostel Cavalcante em que eu estava. A resenha seria a mesma, praticar uma corrida na ida por uns 5km e depois continuar na caminhada. Porém, antes de ir, pude trocar umas ideias com o Paulo, hospede também do hostel e uma pessoa bastante viajada, diria um maluco que com seu carro desbrava o mundão, sobretudo a América Latina. Bem bacana trombar pessoas assim, muitas histórias pude ouvir e me inspirar. 

Papo vai e papo vem, eis que saio pro meu rolê lá pelas 10h00. Nada que comprometesse o planejamento, apenas o sol que estava um pouco mais forte nesse horário. No entanto, antes o sol do que a chuva nesse momento.

Subi a rua do camping e logo virei à direita, segui direto e no final dessa estradinha eu me tornei pra esquerda, acessando então a Estrada Colinas, diretão. Vou deixar o link do caminho traçado pelo google maps e que eu fiz uns prints.

Era uma quarta-feira, na estrada não se passava ninguém, apenas via algumas chácaras e propriedades RPPN. Algumas subidas e descidas foram deixadas pra trás. E continuei numa boa comendo poeira.

Por volta das 11h30 eu cheguei na sede da fazenda, uma senhora me atendeu, me concedeu um mapa e paguei R$25,00 pra adentrar nas cachoeiras. São mais 3km até o inicio da trilha e quem estiver de carro consegue poupar esse trecho de caminhada. 

São 7 cachoeiras espalhadas entre duas trilhas principais, uma dará na Cachoeira Veredas, mas eu segui a trilha que levava até Véu de Noiva. Sendo assim, passei primeiro na Cachoeira Veredinhas, que fica entre um paredão ou cânion e não é muito segura pra banho. Depois parti para o Poço Encantado, essa sim é uma linda queda apropriada pra se banhar de forma mais segura. Adiante, fui pra Toca do Lobo, lá a trilha tava um pouco confusa e na real vi a cachoeira só por cima mesmo e assim fui seguir para a Véu de Noiva, distante 6km da sede e foi lá que fiz minha pausa mais longa. 

Eu já estava com sinais de cansaço, pois até então já tinha caminhado uns 13km. Porém, me revigorei nas águas da Véu de Noiva do Veredas. A chuva ameaçava vir bem forte, mas ela veio de leve e por pouco tempo, nada que tornasse a trilha perigosa.

Voltei para a sede com passos leves, bem numa boa e cadenciando as energias. Quando terminei já pedi um misto quente e uma porção de peixes pra fazer uma reposição. No finalmente ainda se tinha uns 8km, acredito que depois de uns 30 minutos andando uma moça me ofereceu uma carona e num instante eu já estava na bifurcação a 1km do camping. Salvou de verdade, ainda fui na caçamba tomando um vento legal no rosto.

A dica que fica é que, se for passar uns dias em Cavalcante vale a pena ir nesse complexo de cachoeiras, mas a ida pra Cavalcante deve incluir a Cachoeira Santa Barbara como prioridade! 

Até mais!!!

Cânion veredinha

muito cuidado!

Cachoeira Veredinhas

Poço Encantado de boa

Cachoeira Véu de Noiva!

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

4. Chapada dos Veadeiros: Cachoeiras Santa Barbara e Capivara - Quilombo Kalunga

4. Chapada dos Veadeiros: Cachoeiras Santa Barbara e Capivara - Quilombo Kalunga



Na segunda-feira, 09/12/2019, foi o dia em que eu iria pra Cavalcante, marcando assim minha saída do Camping Girassóis, que além de ter sido uma boa estadia, lá eu soube que a uma semana está operando uma linha de ônibus até cavalcante por R$20,00. Com isso facilitou minha ida. Após muito conversar com a BellKalunga, decidi me hospedar no Hostel & Camping Cavalcante, pois eu havia combinado de rachar a gasolina com ela pra ir até o Engenho II no dia seguinte, povoado onde se encontra a queda top, a Santa Barbara.

Mapa: https://goo.gl/maps/5FoTBp3mNw8FFPTW7

Vale dizer: horário do ônibus
-Alto Paraíso x Cavalcante 16h30 - R$20 - único horário por dia
- Cavalcante x Alto Paraíso 05h20
único horário por dia também.

Numa viagem de 90km de Alto Paraíso até Cavalcante e passando por Teresina de Goiás, cheguei às 18h10 no hostel. Logo foi-me apresentado um casal do Rio de Janeiro que tinha planos de ir até a famosa Cachoeira Santa Barbara. Sendo assim, me interessei e disse que ajudava a dividir o guia e a gasosa. Pronto, assim mudei meu roteiro na hora. A intenção inicial era ir com a Bell e voltar na caminhada os 27km, lógico que eu iria acampar no Kalunga, com a mudança o rolê seria de um dia, e mesmo assim foi uma experiência riquíssima.

Eu estava em contato com um guia, o Sr Elias Maia, que foi muito prestativo com nosso grupo (a essa altura éramos 6) e ele possui vasta experiência na região, não pra menos ele foi nascido e criado no Kakunga, além de ser uma pessoa carismática, assim passou uma imagem maravilhosa das vidas no Quilombo Kalunga.

Nos falou dos saberes tradicionais e ancestrais, da vida no campo, de saúde, alimentação, plantas, animais, de família, enfim nos preencheu de sabedoria e conhecimento. Tudo isso, somado com a beleza e diversidade da natureza do local, é de tornar um destino imprescindível numa viagem para a chapada dos veadeiros. As vezes não curto muito essa de rotular o que se deve ou não fazer, porém se não relatassem que esse era um atrativo obrigatório, talvez eu nem iria pela dificuldade de acesso pra quem tá a pé e sozinho, ainda. Mas deu tudo certo.

Quem está de carro não precisa agendar previamente o guia, basta chegar no C.A.T engenho 2 que lá terá guias de prontidão. A entrada pra Santa Barbara está R$20,00 e em seguida fomos até a Cachoeira Capivara, R$10,00.

É bom reservar o dia todo pra fazer o passeio, existe algumas trilhas para se fazer e também um transporte de pickup do próprio Quilombo, sendo r$10,00 ida e volta. Em alta temporada é bom chegar cedo, pois, por motivos de preservação da natureza, tem limite de visitantes e também do tempo de permanência na Santa Barbara.

Eu ja falei que lá é um verdadeiro paraíso? Se sim, volto a repetir rs.
E até que fotos sejam postas, fica o breve relato.

Barbarinha

salve

Cachoeira Santa Barbara

Banho merecido

Paz!

Trilhando, o guia
Cachoeira Capivara

outro ângulo
peixe, jacaré ou cobra?


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