Cachoeira do Putim - Guararema - SP
Guararema é um município do estado de São Paulo, que fica distante 80 km da capital, próxima de Mogi das Cruzes de onde eu tomei o ônibus Jacarei via Guararema (R$3,30), buso que roda aproximadamente 27 km até Guararema.
O objetivo era conhecer a Cachoeira do Putim e caminhar um pouco pela cidade e foi concluído de boa num bate volta.
Numa manhã neblinada comecei minha caminhada quando desembarquei no Terminal Rodoviário de Guararema, e sem mais delongas tomei rumo a cachoeira que fica numa propriedade da fazenda de eucaliptos da Cia. Suzano de Papel e celulose, mas que tem o acesso liberado à cachoeira, localizada numa estradinha de terra batida que sai à direita da Estrada Municipal Hércules Campagnolli, como referencia tem o portão amarelo, que fica aberto.
Saí do centro cruzando pela linha do trem e segui a Rua Dr Falcão até chegar na est. mun. que não teve erro apenas a segui, apareceu duas bifurcações que tomei a esquerda, onde tem a placa indicando "Santa Branca" á esquerda e "Lagoa Nova" e "Pedra Montada" pra direita. A Pedra Montada era uma opção também, mas deixei pra visitar numa outra ocasião.
A estrada me fascina, sempre rodeada de bela paisagem, muita mata, lagos, juntando ainda com a sensação de estar em lugar diferente ou que pelo menos eu não conhecia, estrada acolhedora ora com acostamento ou calçada ora sem, porem sem muito perigo. O que era subida na ida tornou-se descida na volta, obvio né? A estrada também pode ser um caixa de surpresa, quando não a conhece de cor, o próximo trecho não se sabe como vai ser, assim como a vida. Foi nesse mesmo pensamento que eu tava caminhado, de passos leves e pé no chão, vendo aos pouco a neblina dar lugar ao azul no céu,
Contrariando a ansiedade, a caminhada de pelo menos 7 km foi relativamente rápida, e já em meio aos eucaliptos fiz uma curva á esquerda e outra a direita, deixando de lado dois portões com placa de propriedade particular, continuei subindo até ouvir de leve o barulho da cachoeira e mais a frente vê-la da estradinha com seus variados acessos.
Decidi ficar na pedra que tem uma vista do escorregador e do morro em frente, um belo mirante. Uma sensação maluca tomou conta de mim, pareceu que quando eu sentei o sol apareceu, foi quando relaxei e cai na real que eu tava ali. Perambulei um pouco por lá e voltei pra pedra pra tirar um cochilo... fiquei atento pra não sair rolando pedra abaixo, é, o lugar oferece um certo perigo, portanto atenção!
Na parte de cima da cachoeira é onde se escorrega, aonde eu fiquei não dá é muito perigoso, mas também nem entrei na água dessa vez.
A volta foi suave, andei um pouco pelo centro e depois tomei o õnibus sentido Mogi, desci na estação Estudantes e embarquei no trem rumo casa.
Valeu Guararema. até mais vê.
Pé de Natureza, na estrada a pé.
Fotos:
quarta-feira, 24 de abril de 2013
segunda-feira, 22 de abril de 2013
O Urubu Estudante de Suzano
O Urubu Estudante de Suzano
"...Camiranga urubu mestre do vento
Urubu caçador mestre do ar
Urutau cantando num lamento
Pra lua redonda navegar..."
(trecho da música O Boto de Tom Jobim)
Quando estive na pedra dos estudantes em Suzano, enquanto estava sentado no topo da pedra admirando a vista, recebi a visita de uma ave, não exatamente do meu lado mas na pedra vizinha da que eu tava, uma ave tida como nojenta, não é por menos é necrófaga, se alimenta de carniça ou de animais já em decomposição e mais nojenta ainda porque defeca e urina em sua própria pata para a dissipar calor do seu corpo.
Confesso que fiquei encabulado, até pela falta de conhecimento sobre ave e também pelo que eu pouco conhecia, o fato dela comer carniça. Também pensei, "quem come carne podre, come carne fresca", de fato come, o Urubu come carne fresca também, mas como é digamos que uma ave oportunista, ou seja, o urubu não caça, prefere atacar a presa na certeza que a mesma esteja moribunda. O urubu fica rondando em média uma hora antes do ataque, para ter certeza que não há perigo.
Eu logo levantei e mostrei que tava vivo kkk, fiquei olhando um bom tempo pro urubu e ele não se intimidou, na verdade era eu quem tava meio intimidado rsrs, mas vi que era simpático, percebi que urubu não anda ele pula, pois suas patas são achatadas, e o urubu não caça porque suas garras são fracas.
O urubu tem sua importância no ambiente, enquanto come a carne de animais mortos evita assim a difusão de uma serie epidemias, mas sempre fica a pergunta: como os urubus conseguem comer comida estragada? Isso é possível graças ao potente suco gástrico secretado por seu estômago e além disso, acredita-se que os anticorpos de seu sistema imunológico fazem com que ele seja imune a doenças que atingiriam os humanos se resolvessem adotar esse cardápio indigesto.
Enfim, se algum urubu ficar rondando, ou pousar próxima a você, provavelmente o problema não é com você... e ser tiver numa pedra alta o urubu pode estar fazendo a segurança dos ovos depositados pela fêmea.
Para saber mais:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-os-urubus-conseguem-comer-carne-podre
http://www.infoescola.com/aves/urubu/
http://super.abril.com.br/mundo-animal/urubu-novo-patinho-feio-436567.shtml
O Bôto - Antonio Carlos Jobim
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Balsas Represa Billings-SP
Balsas Represa Billings-SP
Abril-2013
Rolê tranquilo pelas balsas da represa Billings, saindo do Bairro Grajaú, passando pela Ilha do Bororé e finalizando em São Bernardo do Campo.
A travessia pela balsa é gratuita, onde a EMAE é a empresa que comanda as três balsas. Como é relativamente perto de casa decidi ir a pé até a segunda balsa, que no caso é chamada de Balsa Taquaquecetuba, sendo a primeira a Balsa do Bororé e a terceira a João Basso. Da segunda balsa pra terceira eu fui de ônibus, que é gratuito, já em território SBC.
Já havia visitado a primeira balsa anos atras mas nunca tinha ido adiante.
A ideia é começar a conhecer a região pra quem sabe me embrenhar em alguma trilha no meio da mata mais pra frente.
Andei quase que uns 9 km, a primeira avenida foi a Belmira Marin e apos cruzar a primeira balsa se torna estrada de Itaquaquecetuba, que é a estrada onde se tem um maior contato com a mata e com o clima de interior. Caminhada bem saudável, o tempo passou que nem percebi, tava ouvindo uma música de leve e ficava viajando pelo caminho. Chega uma hora que cruza o rodoanel e um pouco antes o Parque Municipal Bororé, que parece que foi feito como compensação da construção da rodovia.
Atravessei a segunda balsa, parei no ponto de ônibus, comi meu lanche e logo o buso chegou. A estrada agora é de terra, por tempo determinado pois já estão asfaltando alguns trechos e já tem alguns asfaltados. Depois de uns 30 minutos cheguei na terceira balsa e atravessei finalizando o rolê ali, num banquinho, fiquei até escurecer e tomei o rumo de volta pra casa pelo mesmo caminho, mas agora de busão.
Foi bom conhecer as balsas, principalmente a terceira pois estavam cogitando em construir uma ponte, pois o fluxo dessa balsa é maior. Não vou entrar no assunto Represa Billings em si, suas ameaças e oportunidades pois pra mim é uma faca de dois gumes. Parece que depois que parou de bombear água do rio pinheiros a qualidade da Billings melhorou. Estou do lado do povo ainda mais sendo meus vizinhos.
Enfim, o visual da represa nas três balsas é belo, bate um vento refrescante quando as balsas estão em movimento, vale a pena ir. Deve ser melhor ainda fazer esse rolê de bicicleta, fica a dica pra quem quiser sair sem gastar muito... bora lá e...
"...não pense que a cabeça aguenta se você parar..." (Raulzito).
Amplexos!
Fotos:
Abril-2013
Rolê tranquilo pelas balsas da represa Billings, saindo do Bairro Grajaú, passando pela Ilha do Bororé e finalizando em São Bernardo do Campo.
A travessia pela balsa é gratuita, onde a EMAE é a empresa que comanda as três balsas. Como é relativamente perto de casa decidi ir a pé até a segunda balsa, que no caso é chamada de Balsa Taquaquecetuba, sendo a primeira a Balsa do Bororé e a terceira a João Basso. Da segunda balsa pra terceira eu fui de ônibus, que é gratuito, já em território SBC.
Já havia visitado a primeira balsa anos atras mas nunca tinha ido adiante.
A ideia é começar a conhecer a região pra quem sabe me embrenhar em alguma trilha no meio da mata mais pra frente.
Andei quase que uns 9 km, a primeira avenida foi a Belmira Marin e apos cruzar a primeira balsa se torna estrada de Itaquaquecetuba, que é a estrada onde se tem um maior contato com a mata e com o clima de interior. Caminhada bem saudável, o tempo passou que nem percebi, tava ouvindo uma música de leve e ficava viajando pelo caminho. Chega uma hora que cruza o rodoanel e um pouco antes o Parque Municipal Bororé, que parece que foi feito como compensação da construção da rodovia.
Atravessei a segunda balsa, parei no ponto de ônibus, comi meu lanche e logo o buso chegou. A estrada agora é de terra, por tempo determinado pois já estão asfaltando alguns trechos e já tem alguns asfaltados. Depois de uns 30 minutos cheguei na terceira balsa e atravessei finalizando o rolê ali, num banquinho, fiquei até escurecer e tomei o rumo de volta pra casa pelo mesmo caminho, mas agora de busão.
Foi bom conhecer as balsas, principalmente a terceira pois estavam cogitando em construir uma ponte, pois o fluxo dessa balsa é maior. Não vou entrar no assunto Represa Billings em si, suas ameaças e oportunidades pois pra mim é uma faca de dois gumes. Parece que depois que parou de bombear água do rio pinheiros a qualidade da Billings melhorou. Estou do lado do povo ainda mais sendo meus vizinhos.
Enfim, o visual da represa nas três balsas é belo, bate um vento refrescante quando as balsas estão em movimento, vale a pena ir. Deve ser melhor ainda fazer esse rolê de bicicleta, fica a dica pra quem quiser sair sem gastar muito... bora lá e...
"...não pense que a cabeça aguenta se você parar..." (Raulzito).
Amplexos!
Fotos:
Na Balsa Bororé |
Na Balsa Bororé |
Na Balsa Bororé |
Na Balsa Bororé |
Mural Memória Ilha do Bororé |
Mural Memória Ilha do Bororé |
Mural Memória Ilha do Bororé |
Mural Memória Ilha do Bororé |
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Balsa Taquaquecetuba |
Balsa Taquaquecetuba |
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Balsa Taquaquecetuba |
Balsa Taquaquecetuba |
Balsa João Basso |
Balsa João Basso |
Balsa João Basso |
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