06/07/2017 - Subida à Table Mountain (Montanha da Mesa) - Cidade do Cabo
Dia bonito em Cape Town, acordei mais tarde do que o esperado pelo despertador, me agilizei pra aproveitar o dia, pois iria enfrentar a tão falada Table Mountain. Desde casa, em SP, eu já havia navegado por parte do seu caminho via google maps. Até então pensava em ir a pé desde o hostel, mas como havia adquirido o cartão mycity, fui de ônibus poupando uma caminhada de 6km. O ônibus foi o 107 Camps Bay. Peguei na Estação Adderley, mas poderia ter pego após a Long Street.
Desci logo quando chega a entrada pra Tafelberg Road que já liga até o inicio da trilha. Desse trecho andei uns 30 minutos até chegar na base do Teleférico, mas na volta percebi que tem um ônibus que faz integração gratuita e deixa bem próximo da base.
Sendo uma das atrações mais visitadas da África do Sul, a Montanha da Mesa esbanja beleza desde diversas partes da Cidade do Cabo até o seu ponto culminante, que é achatado se assemelhando a uma mesa. Com mais de 1000 metros de altitude e um cume de 3km de extensão, consegue-se avistar todo o centro da Cidade do Cabo, a Ilha Robben e diversas praias, um visual de tirar o fôlego.
A Montanha da Mesa pertence a um Parque Nacional sendo um Patrimônio Mundial e uma das 7 maravilhas naturais do mundo. Existe um Teleférico que faz a subida em 5 minutos, mas meu plano era subir andando, uma aventura ímpar pra iniciar bem minha mochilada!
A trilha escolhida foi a Platteklip Gorge, que aparenta ser a mais utilizada, a mais fácil e a mais demarcada. A atmosfera tava sensacional, fiz essa caminhada numa paz incomum, minha única preocupação a principio era o tempo, pois havia me atrasado pro inicio do role e a tarde era possível chover. A subida foi tranquila, eu sempre fazia as pausas necessárias e já tinha durante todo o trajeto um panorama legal da paisagem. Acredito ter feito em 2 horas esse trekking.
A caminhada começou sobre um piso de rochas planas e um declive moderado, logo apareceu um pequeno córrego, mas eu apenas o olhei e continuei subindo, meu cantil de 2 litros estava cheio e não precisei abastecer, também não sei informar se era água própria pra consumo. Depois o zigue zague tomou conta da trilha, era meio de semana mas mesmo assim tinham várias pessoas na atividade, algumas subindo e outras já descendo. Algo muito interessante eram os cumprimentos e o apoio que todos davam, um ambiente bem favorável para esta modalidade. Presenciei crianças e mais velhos fazendo a trilha, certo que era num ritmo bem tranquilo, mas estavam lá tendo essa vivência.
É mais que importante lembrar que quem decidir encarar a subida a pé, deve se preparar fisicamente, calçar um tênis apropriado, vestir roupas leves e para trilhas, levar alimentação de trilha, água é crucial, pensar nos primeiros socorros e ter disposição/ paciência!
Então é só curtir a fauna e flora local, o visual da cidade e do oceano ao fundo. Cheguei ao topo e precisei vestir uma blusa, ventava muito e a temperatura diminuiu bastante. Sensação de parte do dever cumprido pra admirar aquela beleza natural africana. Fiz diversas trilhas lá em cima e tirei muitas fotos. (selecionadas abaixo)
Ao sentar pro descanso, um passarinho me acompanhou bem de perto, e ficou um bom tempo do meu lado. Pelo que eu vi ele é conhecido como Estorninho de Asas Vermelhas. Depois fiz meu lanche, o pássaro já havia ido embora e acho que ele deve ter voltado ali pra bicar os farelos rs
A tarde já se encaminhava a envelhecer, então me pus a voltar, fiz o mesmo trajeto da subida. Não quis arriscar outro caminho por não ter muito tempo pra se caso ocorresse algo de errado, alem da previsão de chuvas. A descida foi mais rápida, porém mais interessante pela janela que se tinha, pois eu ficava a maior parte do tempo de frente pro visu.
Finalizada essa jornada com o cansaço aparente, embarquei no ônibus até a avenida principal e depois um pro centro, pois na Long Street eu fui descansar nos hostel Two Oceans!
Nenhum comentário:
Postar um comentário