Mostrando postagens com marcador paraná. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador paraná. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

As Cataratas do Iguaçu – Foz do Iguaçu – PR

As Cataratas do Iguaçu – Foz do Iguaçu – PR
(24/07/2019 - 28/07/2019)

Sou o começo, sou o fim, sou o A e o Z

Lado argentino panorama Iguazu

Em continuidade da tão esperada pausa de Julho ou mais precisamente Férias, o destino da vez foi um ônibus para Foz do Iguaçu no Paraná, sul do Brasil. Eu estava muito animado para conhecer as Cataratas do Iguaçu tanto que em outras circunstâncias eu havia tentado, mas ora faltava dinheiro ora faltava tempo. Dessa vez eu quase perco essas férias, pois os planos no trabalho mudaram ou enfim cessaram, mas são questões pessoais que não convém ao texto agora. O fato é que eu já havia feito duas viagens ótimas, o Pico da Bandeira e o Pico Caratuva, eu estava tão empolgado que tinha vontade de ir para as Cataratas e a Pedra da Mina. No final das contas a Pedra da Mina ficou para outra ocasião.
Foz do Iguaçu abriga as Cataratas do Iguaçu, porém não é só dessa maravilha que se dá o turismo por lá. Localizada na região Sul do Brasil, no estado do Paraná, Foz do Iguaçu faz fronteira com a Argentina e o Paraguai. Em Puerto Iguazu (Argentina) pode-se fazer diversos passeios tais como: bar de gelo (Icebar), Cassino, etc. Já em Ciudad del Este (Paraguai) é considerada a cidade boa para fazer as compras. Aqui, só irei mencionar pois no meu role não participei desses atrativos, de fato foquei mais nas Cataratas mesmo, explicarei no decorrer do relato.
Meu roteiro foi simples.
Dia 1 - 25/07/2019 – Cataratas lado brasileiro + Parque das Aves
Dia 2 - 26/07/2019 – Lado argentino das Cataratas + Marco das Três Fronteiras.
No terceiro dia estava livre para incluir outras coisas para fazer, ainda tinha em mente conhecer a Usina de Itaipu embora estivesse com receio por ser uma hidrelétrica, no fim preferi não ir. Poderia ter ido ao Paraguai, contudo eu não tinha pretensões de fazer compras, então não valeria tanto a pena. Eu queria algo tranquilo e acabei curtindo um baita dia no camping, na paz, e a noite estava prevista minha volta pra sp.

De São Paulo até Foz do Iguaçu

Terminal Rodoviário Barra Funda, 16h00, eis o horário marcado para o embarque no ônibus semi-leito da viação catarinense. Com um preço de R$ 259,99, estava eu posto para encarar algumas horas de viagem. Na verdade a previsão era de um pouco mais de 17 horas de viagem passando por Londrina, Maringá, Campo Mourão, Cascavel, etc. Acredito que fizemos duas ou três paradas. Eu sei que nessa viagem não marquei bobeira e preparei uma boa playlist pra ouvir durante essa longa viagem, o engraçado é que para as outras duas viagens que fiz em julho não levei música para ouvir. Dessa vez apelidei minha seleção de “Apelação”. Escolhi minuciosamente todos os sons e só isso já foi uma viagem em si.
Manhã do dia 25/07/2019, um pouco depois das 09h00, já estou seguindo na caminhada para o Camping que eu havia pesquisado na net. Apesar de ter lido diversas referências boas acerca do transporte coletivo de Foz, decidi ir a pé pra ir “climatizando” com o local e outra, já estava bem tranquilo de busão naquele instante. O destino então foi o Camping Internacional, localizado na rua Manêncio Martins, nº21, uns 5,5km de distância da rodoviária internacional de foz. (O caminho no googlemaps aqui)
Sobre o camping não tenho muito o que falar, está bem localizado para quem deseja ir para as Cataratas e também não fica longe do centro. A estrutura é boa, atendimento bom e boa limpeza. O único problema foi com relação ao banho, os chuveiros não esquentavam direito, só isso, pois de resto estava muito bom e passei uma estadia super tranquila. Têm tomadas perto da barraca, lugares próprios para motorhome e internet com sinal e velocidade boa. Tem a opção de quartos também, mas não sei as condições de preço e tal, o camping paguei R$30,00 cada diária e fiquei duas.

As Cataratas do Iguaçu – lado brasileiro

Após montar minha barraca não hesitei muito e já sai andando rumo à Avenida das Cataratas para tomar o ônibus sentido o parque, linha 120 Parque Nacional preço R$3,75 (sofreu um reajuste para R$4,20 nov/19). O ônibus veio rápido e ele já iria me deixar na cara da entrada do parque após passar pelo aeroporto e depois pelo Parque das Aves, que é vizinho do Parque Iguaçu.
Muitas pessoas já estavam ao redor do parque, não tinha grandes filas devido à estrutura do local que contava com vários guichês. A entrada é paga e contém algumas variações nos preços entre mercosul, estrangeiros e brasileiros. Sei que por volta das 12h30 eu paguei R$41,00, esse foi o valor para brasileiros. Sendo assim, adentrei ao parque e logo já se embarca num ônibus que não teve muita espera também e já faz parte do serviço do parque. Nesse ônibus se tem algumas instruções e conta um pouco do que é o parque, tem uma parada para quem deseja ir ao Macuco Safari e depois continua até a entrada da trilha/passarela de contemplação das cataratas.
Ao descer, já se começa um grande passeio que não exige maiores esforços, portanto é um local para todas as idades, ambiente bem tranquilo para toda família. O espetáculo das quedas não cessa, do início ao fim se tem diversas panorâmicas dessa grande beleza natural, lógico que alguns lugares mais apropriados para fotos ficam congestionados, mas é questão de paciência que a foto sai.
O Rio Iguaçu é o principal rio da bacia hidrográfica do Iguaçu e é afluente do Rio Paraná, um dos principais rios do Brasil. Tem um comprimento de mais de 1000 km sendo um dos principais cursos do estado do Paraná. Ao passar pela região metropolitana de Curitiba ele se torna poluído pra depois bem mais à frente no seu curso conseguir ter vida ainda.
As Cataratas do Iguaçu contém mais de 270 quedas de água e, como mencionado mais acima, faz parte de um Parque Nacional criado em 1939 e é administrado pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio), portanto o Parque Nacional do Iguaçu é uma área protegida por uma unidade de conservação e resguarda a biodiversidade da Mata Atlântica no Paraná.
Sabe aquele cenário de filme ou aquelas fotos de plano de fundo do computador? A cada metro percorrido muda-se o ângulo e assim a paisagem. Então, ao meu ver eu poderia passar o dia ali que não se tornaria monótono, pois a cada passo uma percepção diferente de uma mesma maravilha. Eu teria que ser um profissional das fotos pra que elas pudessem representar o que é de fato, mas vale a intenção de deixar alguns registros mais abaixo.
A extensão da passarela chega bem perto das quedas grandes, é preciso usar proteção para não se molhar. Vale muito a pena. Mesmo com várias pausas eu fiz esse passeio em duas horas, pois bateu a fome e fui correndo pro restaurante Porto Canoas, que fica dentro do Parque. Pra um mero mochileiro pagar R$68,00 no buffet não faz parte do costume, porém estava tudo muito bom e se faz um preço justo, até pelo fato de estar numa área protegida e tals. Não me recordo tudo que servia, mas era uma variedade boa. Vale a pena também!

Na frente do parque, bora lá

panorama logo de inicio - BR

na fresta da passarela - BR

maravilha do mundo lado BR

na busca de um bom click

passarela no fim lado brasil

as cataratas do iguaçu - bra


bem próximo no lado brasil

Parque das Aves

O rolê estava rendendo bastante, sem pressa eu ainda consegui ir ao Parque das Aves, que é uma instituição de preservação de algumas aves que são encontradas nas mãos de traficantes e devido aos maus-tratos elas ficam no parque por um tempo como medida de conservação. Têm várias espécies e é interessante de se ter essa experiência de perto com as aves dentro de viveiros. O preço é de R$45,00 e se localiza bem do lado do Parque Nacional.
No final da tarde já era hora de voltar, precisava descansar um pouco e assim peguei o busão sentido camping, no dia seguinte teve mais!


Las Cataratas Argentina

Choveu na madrugada, mas nada que pudesse atrapalhar o bendito sono. Dormi bem, apaguei de verdade devido um certo cansaço da viagem, acordei um pouco antes das 07h00 da manhã do dia 26/07/2019. O plano pra esse dia foi o lado argentino das cataratas e nada mais. Contemplar sem nenhuma pressa e percorrer um pouco de Puerto Iguazu. Assim se fez.
Antes, esperei passar das oito horas da manhã para poder trocar de moeda na casa de câmbio. Fui na Atlas Câmbio que fica na Avenida das Cataratas, 1419, Vila Yolanda, bem perto de onde eu estava acampado e também dali eu já poderia ir ao ponto de ônibus. Peguei AR$1800 pesos por R$195,84 e com taxa IOF ficou R$198,00.
Foi tudo bem rápido e já parti a esperar um ônibus que me levasse até a fronteira do Brasil com a Argentina. Me parece que apenas duas linhas operam na Av. das Cataratas (pelo menos na altura em que eu estava). A empresa Rio Uruguay foi a escolhida porque foi a que passou primeiro após eu ter esperado uns 40 minutos. O preço foi de 80,00 pesos. Em seguida se passa pela Aduaneira e logo mais adiante pela Imigração, nesse ponto a gente desce do ônibus para adquirir a permissão enquanto o motorista espera.
Normalmente não há necessidade de descer no final da linha, existe um ponto alguns minutos antes da rodoviária de Puerto Iguazu onde a maioria das pessoas desce. E foi lá que desembarquei para aguardar o próximo que me deixaria no parque das Cataratas.
Menos de 15 minutos de espera e já embarco na linha da também Rio Uruguay, nessa a passagem foi de 160,00 pesos. (Em reais estava R$25). Ao contrário do ônibus anterior, esse já estava cheio de turistas, dava pra ouvir diversos idiomas no ar e numa viagem curta eis que chegamos umas 09h40 de frente pro parque argentino.
Para adentrar ao Parque Nacional Iguazu, paguei AR$640,00 pesos argentinos e assim segui as placas pra curtir mais um dia de maravilha do mundo. Na minha visão o lado argentino tem bem mais variedades de trilhas e de visuais, parece que dá pra sentir um pouco mais o ambiente. No entanto, isso é muito relativo, vai da experiência e do dia de cada pessoa. Eu aconselho visitar os dois lados, porém, se a grana estiver curta, eu indico o lado do Brasil pela maior facilidade de acesso e tals.
O lado argentino contem trenzinhos que permitem o acesso às trilhas das cataratas, é organizado e com senhas que devem ser adquiridas depois da entrada, um pequeno painel demonstra a ordem das senhas. Aí vai uma vantagem do lado brasileiro, que apesar de ser menos ecológico, têm ônibus que circulam mais rápido do que os trens.
Não convém aqui caracterizar de forma minuciosa as trilhas (até pq posso me confundir), mas vale mencionar. Circuito Inferior, Circuito Superior e Garganta do Diabo, sendo então o grande atrativo do parque.
Um buffet, self-service, também tem no parque argentino e vem com Parrilla num preço de 595,00 pesos, praticamente mesmo preço do lado brasileiro. Uma comida muito boa.
Sei que passadas das 15h00 estava eu no ponto rumo rodoviária novamente. A empresa Rio Uruguay tem um guichê bem ao lado do parque com horário regular de saída de ônibus, sem maiores preocupações. Mesmo preço, AR$160,00 pesos.
Na rodoviária, fui de Cruceiro del Norte sentido Brasil e como ela não passava na Avenida das Cataratas então eu desci na General Meira e de lá já aproveitei o fim da tarde pra ir no Marco das Três Fronteiras.
Andei em torno de uma hora até o Marco, antes eu tinha passado num boteco pra calibrar e esquentar um pouco a goela pois havia caído a temperatura, até garoou de leve.

No Marco das Três Fronteiras

Mais um dia que rendeu bem, agora finalizei nessa praça de eventos onde se tem diversas atrações, uma delas é uma espécie de cineminha que retrata a história de toda região e em especial da trajetória do Álvaro Nunes Cabeça Vaca. Gostei da forma que contaram a história, vale a pena ver. Pode curtir também uma gastronomia regional e tem espaço para as crianças. Por fim, é bom tirar uma foto que demarca as três fronteiras, Paraguay, Argentina e Brasil. Paguei R$13,00 no ingresso de estudante e fica aberto até às 22h00.
Pra voltar peguei um busão que me deixou bem perto do camping, sem maiores dificuldades era só então partir pro descanso, pois o dia foi ótimo!
27/07/2019, a volta tava marcada para às 19h15, então tinha planos de fazer algo de dia, no caso seria a Usina de Itaipu. Por fim, desisti de ir e fiquei de boa curtindo um descanso e tranquilidade no camping, ouvindo um som e tomando umas rs.

Até a próxima então. Pé de Natureza!!! 



Garganta del Diablo

a milhão!!!

panorama argentino

alguns pássaros

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza!
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

domingo, 14 de julho de 2019

Pico do Caratuva, no segundo ponto mais alto do Sul

Salve, leitores!
Hoje vou relatar minha ida pra região de Campina Grande do Sul, onde se encontra o maior pico da região Sul do Brasil: o Pico do Paraná; e se situa também o segundo mais elevado do Sul: o Pico do Caratuva, foi nesse último que eu fui! No conjunto Ibitiraquire.

De férias, então é hora de andar pelas belezas das montanhas. Para preparar essa viagem preferi não investir de vez no Pico do Paraná que demandaria uma trilha de pelo menos 5 horas e acampar no alto da montanha. Algumas condições materiais ainda me faltam pra acampar nas alturas e também de fato eu não estava afim, lógico que então iria perder uma parte do espetáculo, o nascer do sol. Dias antes eu tinha ido ao Pico da Bandeira e andei bem em tal trilha, a decisão então foi fazer o Pico do Caratuva onde eu poderia subir e descer no mesmo dia aproveitando com muita tranquilidade o role.

Então, basicamente, o roteiro foi: 
11/07- Chegada na Fazenda Pico do Paraná à tarde, armar acampamento e curtir a Cachoeira Arco Íris.
12/07 - A subida ao Pico Caratuva
13/07 - Voltar pra SP de ônibus na parte da manhã.  

Quinta-feira, 08h00 da manhã, lá vou no ônibus sentido Curitiba, Viação Kaissara, (R$72,00 - jul/19), a mochila carguerinha vem comigo pro assento, já que o plano é descer no meio da Regis Bitencourt (BR-116), mais precisamente no km46 (contagem do lado PR - link aqui). Por sorte tinha a última poltrona disponível e assim pude colocar a mochila atrás do banco. Em seguida o motorista deu as boas-vindas e anunciou a previsão de viagem de um pouco mais de 6 horas contando com uma parada em Registro-sp de 30 minutos. Viagem tranquila e eu sempre de olho nas quilometragens com atenção redobrada depois da parada, às 13h35 desembarquei de boa no ponto km46 após passar a ponte do Rio Tucum que fica 2km antes do Posto de Gasolina Mahle (km48). Atravessei a rodovia pra já ter de cara a entrada pra estradinha que leva ao bairro Terra boa, ou melhor, sentido Fazenda Pico do Paraná.  

Depois de tudo ajeitado, às 13h45 foi a hora de iniciar a caminhada por estrada de terra. Nas minhas mãos não tinha nenhuma referência, pois todos relatos que li diziam haver placas indicando o caminho das fazendas nas poucas bifurcações ao longo do caminho, que era de um pouco mais de 5km. Algumas subidas, poucas decidas. Pouco movimento até então, algumas poucas casas num ambiente bem tranquilo. Alguns caminhões passaram e eu pensei que eram com madeiras cortadas, mas depois vi que estavam trabalhando na estrada no intuito de estabelecer uma infraestrutura pro fim de semana que viria, pois ali ainda era quinta.

Algumas poucas paradas pra beber a água que eu havia trazido da viagem, outra parada para um clique num pássaro bem lindo, na verdade antes da foto eu me coloquei a admirá-lo um tempo e por lá ele ficou, pela imagem não sei se ele não havia feito uma refeição recentemente, enfim, tô só cogitando mesmo. Eis que às 15h00 dou de encontro com a recepção da Fazenda Pico do Paraná após passar livremente por uma pontezinha. Preenchi uma ficha, avisei do meu plano e paguei R$10,00 pelas duas noites de acampamento com banho. - nesse ponto há algumas tensões de outrora no que tange à esse acesso, nem questionei o preço que no caso pra acampamento tá barato.

Agora com relação à refeição, no meio de semana não serve, ainda bem que eu tinha levado uns lanches a mais, já que na real eu ainda tinha uma certa vontade de fazer o Pico do Paraná, então me preparei pra se caso na hora eu decidisse acampar lá na montanha. Será que na Fazenda Rio das Pedras serviria? Quando perguntei pro garoto da Fazenda Pico do Paraná que me atendeu, ele disse pra voltar os 3km de caminhada e tal. A mesma coisa disse sobre o sinal de celular pra um grupo que queria dar noticias aos familiares, mas lá ele tinha Wi-Fi, custava passar a senha? Mas falou pra voltar 1km pra encontrar o sinal. 

Na verdade minha estadia lá foi bem tranquila, na real o fato é que sobre servir refeição não compensa mesmo fazer, pois o movimento em dia de semana é bem suave. E como tinha cerveja, comprei uma latinhas e fui curtir o fim da tarde na Cachoeira Arco Íris. A trilha para a queda é bem demarcada, autoguiada e demora por volta de 15 minutos desde a Fazenda. Foi um show mesmo. Gostei muito da cachu, já me trouxe a paz que precisava e me ambientou na calmaria de lá. O reflexo disso tudo, ainda foi uma noite lindíssima de céu muito estrelado e uma Lua a iluminar toda aquela região da minha barraca que estaria escura. Noite bela, bora dormir então!  

pançinha rs

Cachoeira Arco Iris - PR


Acordei um pouco depois das 08h00, relativamente atrasado, mas como eu tinha desligado o celular não teve despertador. Mas nada daquele estresse do "vish, perdi a hora", muito pelo contrário tive uma hora de sono a mais, e outra, tinha muito dia pela frente ainda, já que a decisão foi mesmo subir o Pico do Caratuva. Assim se fez, e eis que às 08h30 iniciei minha pernada.

A subida já começa constante desde a Fazenda até se encontrar com outra trilha e, a partir de então, ambas sobem juntas. Nesse trecho inicial uma certa aclividade mas sem maiores dificuldades de trilhas, a cautela já se faz necessário ter presente no role, haja vista que paciência também é uma virtude na montanha. Com 15 minutos já se tem uma vista e depois com mais 15 outra panorâmica mais alta e mais aberta. De forma bem agradável e com um pouco mais de 1hora desde a base fazenda, cheguei no Morro do Getúlio, e aqui uma opção pra quem não tiver podendo encarar os picos que demandam maiores esforços.

Do Getúlio já conseguia ver o Pico do Caratuva bem de frente, e um pouco mais à direita o Pico do Itapiroca, desse ponto não se vê o Pico do Paraná ainda. Continuo a trilha, nesse trecho por ser próximo ao acampamento e por poder imaginar melhor o destino, parece que traçam algumas trilhas paralelas a que está mais demarcada, mas insisti em me manter na trilha mais caminhada. Adiante, às 09h50 chego na bifurcação de referência, onde à direita se vai para o Pico do Paraná e eu segui à esquerda, pro Caratuva.

Foi nesse momento que percebi a trilha se fechar mais e começar a apresentar alguns obstáculos. Passei então a seguir algumas fitinhas vermelhas ou as amarelas que serviram de orientação. Com isso, ao passar onde seria um ponto de água, que na ocasião estava seco, a pirambeira inclinou de vez e assim acabou a "moleza", a escalaminhada rolou solta. Minha única preocupação ali foi a questão da água, tive que racionar até o pico e ainda o lanche e a descida.

De fato foi uma subida que exigiu um pouco mais do corpo, porém foi tudo muito saudável, acredito que meu físico e psicológico estavam bem preparados para tal que nem senti nada, e eis que um pouco antes das 11h00 alcancei aquele belo cume. Vale frisar um grande detalhe, eu estava sem o peso da barraca e das coisas que deixei na barraca. Fiquei pensando... se eu fosse acampar no Caratuva como seria sem água. Desconheço informações de que naquela área do cume tenha ponto de água. Até curioso que durante a subida tem quatro pontos de deposito de recipiente de água, que no caso poderia ser utilizado em situações de incêndio.

No topo não encontrei ninguém, depois de um certo tempo passou um pessoal que vinha de outra trilha. Mas lá em cima foi só felicidade e a velha resenha de: fotos, visuais, reflexões, observações, lanches, descanso e despedida pra descer. Foram duas horas de vivência lá no topo e na descida avistei no total 6 pessoas, espalhadas em distintos grupos, subindo pro Caratuva. Os cumprimentos e os desejos de boa subida, pra adiante, um pouco depois das 15h, eu já ter estado de volta à base na Fazenda. Então foi me preparar com umas latinhas de amstel na beira da cachoeira até a noite chegar! Cantar e cantar...

Manhã do dia 13, acordei um pouco atrasado de novo rs, só que agora às 06h30. desmontei a barraca rápido pois tinha que tá na rodovia pelo menos às 08h00. Enquanto eu ajeitava a mochila pra voltar à rodovia, os carros iam chegando cada vez mais. E durante o trajeto percebi que o final de semana seria badalado de pessoas na montanha, ali consegui ver o porque deram um tapa na estrada, pois o fluxo ia aumentando.

Cheguei cinco minutos atrasado no ponto, mas como tinha um moço esperando, me aliviei. No entanto, os horários de ônibus não bateram. Um dos garotos da fazenda me disse que passava um às 9h, o outro garoto disse às 08h, num intervalo de quatro horas, muita coisa. Por isso me apressei. O moço no ponto tava esperando que passasse às 08h15, mas nada de nenhum deles. No caso eu tinha que ir pra Curitiba e de lá pegar um pra SP. Tinha duas opções: 1- ônibus direto pra Curitiba pela Viação Princesa campos. 2- ônibus até o Jardim Paulista, que é um terminal, e de lá pegar um busão até o terminal Guadalupe, que fica menos de 2km da rodoviária. (horários em anexo - jul/2019).

A sacada foi que, ao bater 08h45, nenhum dos dois tinham passado, tivemos a ideia de andar dois km até o posto Mahle e de lá obter maiores infos sobre os horários corretos aos sábados. Eis que com 10 minutos de caminhada e me passa o Curitiba da viação Princesa rs. Após os xingamentos de leve, decidimos apertar ainda mais o passo, pra então, em mais 5 minutos, chegar o ônibus pro terminal jardim paulista, mas nesse já estávamos perto do ponto de ônibus, então só foi dar aquele pique final. Ufa! Mas não terminava ali, a volta estava apenas começando. E eu? Mais um pouco revigorado, o esquema é alimentar mais ainda essa paz, apesar dos pesares de todo o cotidiano em geral rs. Fotos, fotos...

Valeu, é nóis!   

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

Chegando no topão!

a gente vai contra corrente...

meio suavão

meio marrudo rs

paz interior tem seu valor...

pico do paraná, desfocado no fundo

foco no Pico do Paraná, pra prox.

A parte final, veja as antenas.


horários circular - na semana

horário circular aos sábados

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza!
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...