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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Pico da Esplanada em Biritiba Mirim - SP

Pico da Esplanada em Biritiba Mirim - SP
10-01-2019

No Pico da Esplanada observando o Pico Garrafão

Aquele café da manhã na barraquinha do largo treze pra começar o dia bem alimentado e abastecer a mochila com alguns lanches rápidos para trilha. Já são 04h40, assim sigo numa manhã de 10 de janeiro rumo ao metrô. O caminho a ser traçado é um que já passa a ser feito muitas vezes, cujo destino é o bairro Manoel Ferreira em Biritiba Mirim, e lógico que tenho que ir pela Estação Estudantes da CPTM, linha 11, pois é de lá que embarco no bus pra Manoel Ferreira (E392, R$4,10). Pra mim tem em média de umas 3 horas e meia de viagem. E bora lá.

"Vou te escutar,
Nas finas antenas de metal,
Vou ver teus desenhos no jornal,
Um rosto distante se apagando
No meio da multidão."

Na mochila eu tenho o básico, um kit simples de primeiros socorros, 2 litros de água, um livro, roupa reserva pra volta, frutas, lanches, uma lanterna e acho que só. De fato, muita disposição misturada com uma certa ansiedade, pois o rolê seria num pico inédito pra mim, o Pico da Esplanada (1050m. Alt).

A ansiedade que pode ser designada como receio é justamente por não saber ao certo se a trilha está sendo frequentada, ou seja, as vezes trilha em desuso pode aumentar as chances de vara mato ou de ter mais peçonhentos tipo cobra na frente. Lógico, tenho que ser sensato e me lembrar de que o intruso ou visitante ali sou eu, por isso logo recomponho a mente pra trilhar no máximo cuidado.

Mais uma vez vou indicar o blog do Augusto do Trilhas e trips, pois segui seu post pra fazer essa caminhada. Sou sempre grato. https://trilhasetrips.blogspot.com/2016/06/relato-picos-da-esplanada-e-itapanhau.html

"Biritiba mirim é um município que faz parte da região metropolitana de São Paulo, faz divisa com Mogi das Cruzes, Guararema, Salesópolis e Bertioga. Possui algumas plantações do que me pareceu ser legumes e vegetais, e faz sentido devido sua localização mais próxima de grandes centros urbanos. Sendo assim, o transporte pode ser mais rápido, já que este tipo de alimento perece mais facilmente. Este cenário é mais retratado do que eu vi no Bairro Manoel Ferreira, com seu ar bem tranquilo, chão de terra interiorano, uma adutora perpassando seu território, alguns picos para se aventurar e contemplar vistas da Serra do Mar, etc."

São 08h45 e então começo minha caminhada sob um sol alegre e agradável, algumas raras nuvens passeiam em meio ao céu azul, ainda se paira um tempo fresco, mas que com o andar do tempo o calor viria forte fazendo escorrer diversos pingos de suor dessa face caminhante. O inicio da caminhada se dá na Estrada da Adutora com um muro bege à esquerda, logo depois já aparece os dutos e chega-se então numa escola. Menos de 25 minutos chega a primeira bifurcação e tomo a direita passando por debaixo do duto, sem erro. Prossigo determinado a queimar umas calorias, de repente passa um rapaz de carro e me da uma carona de aproximados 2km, salvou! Já fiquei pertinho do Rancho da Dona Maria que é um ponto de referência. Mas antes de chegar ao Rancho tem uma bifurcação à esquerda, (apresentado na foto 2 abaixo).

Tomo uma tubaína na Dona Maria, aviso que vou para Esplanada e logo sigo a andada. Em 7 minutos chego noutra bifurcação e vou pela esquerda (foto3), pois na direita segue para a pedra do sapo, que foi meu rolê de dois dias anteriores. Mais a frente passo debaixo da adutora novamente e logo veio outra bifurcação na qual segui à direita, ainda na principal (foto4). A pernada se torna plana de novo, numa estrada que pouco se usa, e por vezes as plantações de eucaliptos promovem um pouco de sombra. Outro ponto de referência é a bica da água, que chego em 30 minutos desde a ultima bifurcação. Agora mais perto do inicio da trilha, prossigo mais 15 minutos e eis que chega a placa da Suzano (foto6). O único carro que vejo depois do rancho é o da Eletropaulo, pois estavam colocando alguns fios mais grossos nos postes, mas sem instalá-los ainda. Acredito então que vão expandir o acesso a energia daquela região.

Confiro o relato que eu tenho em mãos, já citado acima, e observo mais informações para iniciar a trilha. A trilha pode ser dividida em pelo menos duas partes: sob as plantações de eucalipto e sob mata mais fechada. Eu demoro uns 35 minutos na trilha de eucaliptos, pois ela está com muitas folhas e galhos no caminho e então prefiro seguir na cautela, mas quando chega na mata fechada a trilha fica bem demarcada e mais fácil e nítida de se palmilhar. Logo apareceu um riacho e uma bifurcação à esquerda (foto8), a unica da trilha toda, e à direita leva para a estrada que sobe o Pico do Itapanhaú. Daqui bastou menos de 20 minutos numa boa pra que eu ascendesse no topo do morro. É preciso ainda atravessar a crista para chegar no visual completo, onde se tem o Pico do Garrafão ao lado. Parte da missão cumprida! 

Fico muito contente com a empreitada, quando se conhece o desconhecido sempre traz uma sensação de se conhecer algo, na maioria das vezes um sentimento bom. É hora então de algumas fotos e de reabastecer o corpo com o que eu tenho na mochila. Aqui vai um comentário que não deveria faltar com relação a impressão que tive do pico, que foi o fato de se ter sombras para contemplar o visual e descansar numa tranquila. Assim se fez meu momento de lanche.

Na volta faço o mesmo caminho, agora bem mais rápido. Ao chegar na estrada já coloco um som pra ouvir no fone e os passos vão firmes levantando o pó da estrada, na dona Maria mais uma pausa e sigo então numa estilingada, já quase no bairro Manoel Ferreira acompanho um senhor de muletas, super gente boa e receptivo, mora lá a décadas e me convidou pra pescar numa outra vez. Quem sabe um dia!!! 

À noite eu iria trabalhar ainda, mas que nada de cansaço e sim um reanimo na vida. Embarquei rumo a Estação Estudantes no ônibus das 14h35! Nem sempre pode-se atrair pessoas sendo o que se é. Daí preferem acompanhar as tendências de uma sociedade doente. Daí optam por se anularem para agradar outrem. Eu mesmo só faço a minha, não me iludo com o que venha a dar certo, até porque também distorço os valores. Ah sei lá, as vezes escrevo nada com nada mesmo, que nem tem a ver com o rolê em si rs. 

Até a próxima! 

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:

Inicio da caminhada!

Bifurcação à esquerda

Seguir à esquerda

Bifurcação à direita

Ponto de água

Inicio da trilha

saída dos eucaliptos para a mata

riacho e seguir à esquerda

Torre Itapanhaú

no topo!

pico do garrafão ao lado

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

De volta a Pedra do Sapo numa boa




De volta a Pedra do Sapo numa boa 

No meu ouvido um zumm insistente, um pernilongo me desperta lá pras 04h00 da manhã. O metrô começa a rodar as 04h40, o destino? Biritiba Mirim, para fazer a caminhada até a Pedra do Sapo. Então, fui até a Estação Estudantes da CPTM e de lá, no terminal estudantes, embarquei no ônibus Manoel Ferreira (E392), assim, desci no final dessa linha. Daí agora se tem uma caminhada de leve que tentarei explicar mais abaixo. De bate pronto vai uma indicação de um relato que é super completo do blog Trilhas e Trips: https://trilhasetrips.blogspot.com/2016/04/relato-pedra-do-sapo-serra-do-mar-de.html

Eu já havia colado nesse role em 2016, mas era um fim de semana de feriado prolongado e peguei um transito danado, acabei fazendo a trilha na parte da tarde e cheguei ao topo já estava escurecendo. Final das contas, eu tive que fazer a trilha de volta no escuro além de não poder aproveitar mais o tempo lá em cima. Ano passado tentei novamente e segui apenas o meu relato que continha um erro e fui parar em outro pico, o do Itapanhaú. Por isso que importante é sempre seguir com um mapa, e com o advento de uma tecnologia mais acessível GPS ou apps que possam visualizar todo o trajeto para além do relato. Se bem que é um tipo de trilha tranquila, mas passível de se perder também.

Biritiba mirim é um município que faz parte da região metropolitana de São Paulo, faz divisa com Mogi das Cruzes, Guararema, Salesópolis e Bertioga. Possui algumas plantações do que me pareceu ser legumes e vegetais, e faz sentido devido sua localização mais próxima de grandes centros urbanos. Sendo assim, o transporte pode ser mais rápido, já que este tipo de alimento perece mais facilmente. Este cenário é mais retratado do que eu vi no Bairro Manoel Ferreira, com seu ar bem tranquilo, chão de terra interiorano, uma adutora perpassando seu território, alguns picos para se aventurar e contemplar vistas da Serra do Mar, etc.

Comecei a caminhada na Estrada da Adutora com um muro beirando à esquerda e mais a frente os dutos à direita. A primeira bifurcação veio depois de uns 20 minutos de caminhada "é só virar à direita passando por baixo do duto. Em seguida terá uma ponte e uma "represinha", agora com os dutos à esquerda (Foto1)"

Continuei seguindo pela principal até sair numa bifurcação que tomei à esquerda (foto 2), a partir dali o próximo ponto de referência foi o Rancho da Dona Maria e antes já se consegue ver a pedra do sapo de longe à direita (1 hora de caminhada de boa). No bar parei pra tomar uma tubaína e ter um bate-papo rápido. Continuei a estrada e já em seguida veio três opções de caminho daí eu segui o da direita descendo, sem erro. A próxima bifurcação tem que tomar á direita conforme foto 3, nesse momento o caminho já se começa a fechar e mais alguns metros já se vê novamente a pedra, agora um pouco mais de perto e de frente. O inicio da trilha vai ser quando essa estradinha em desuso fizer uma curva pra direita e assim na esquerda terá uma trilha nítida subindo (foto4), da última bifurcação deve ter dado uns 20 minutos de caminhada (passou-se por 2 riachinhos). É bom lembrar que aparece outras picadas antes dessa, pelo menos umas duas, mas se for pra Pedra do Sapo, ignore-as.

Na trilha terá mais duas bifurcações, que hoje a primeira tem uma placa indicando à esquerda (foto5), acredito que com 15 minutos de subida ela aparece. Já a ultima bifurcação já se encontra lá em cima é importante seguir à direita. No caso fui testar à da esquerda e foi pura burrice, pois era uma trilha muito íngreme (demais da conta) e depois de escalar, e já quase nesse outro topo, eu olhei para trás e vi a pedra do sapo se distanciando, então tive que voltar numa peleja só. Essa trilha devem utilizar para fazer travessias, mas evitem se for só para a pedra do sapo. 

Isso foi um contratempo chato, gastei muita energia ali e meio que sabendo que não era o caminho, vai entender? Fora o medo de cair pra voltar numa descida de quase 90º, tremi na base.

Continuei então a trilha certa pra agora sem erro com mais 10 minutos poder ver a Pedra do Sapo bem na minha frente. Linda pedra, belo lugar, ótima visão de toda região, do litoral, de outros picos, etc. O sol tava amilhão vigoroso, e não me esquivei dele até porque não dava rs. Dali de cima eu via a imensidão de eucaliptos numa propriedade pertencente a empresa Suzano celulose, inclusive se tem em alguns trechos as placas que indicam isso.
Após uns trinta minutos no topo, o que fazia um tuim agora eram as pernas, mais precisamente meus joelhos. Reforço que foi a bendita empreitada no final da trilha, mas enfim, não adiantar ficar lamentado. Virou um aprendizado a mais, na verdade é sempre assim, cada vez aprendendo mais e mais. Pô e pra quem é da região metropolitana de SP, esse é um local de potencial treinamento mesmo fora de época de montanhismo ou pra preparação de quem está iniciando, pois já se pega uma segurança a mais e vai adquirindo experiências.

É tão favorável esse rolê que fui num bate-volta pra trabalhar a noite ainda. Só não foi mais suave devido as fortes de chuvas que caíram naquele dia. Minha sorte que voltei a tempo e as 14h35 tava embarcando no bairro Manoel Ferreira sentido Estação Estudantes. Já o trem estava com os serviços parados, a tempestade chegou de vez. Mas mesmo com o imprevisto deu tudo certo nos meus planos e dois dias depois estava eu no pico vizinho, o da Esplanada.

Enfim, a vida é uma coisa louca. As vezes criamos nossos castelos de ilusões e desejos, ou até mesmo hábitos alicerçados na zona de conforto, pra perceber que o real sentido pode estar nas coisas simples, refazendo ciclos, ou seja, em movimento!!! 

Até a próxima!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

Fotos:  


APÓS A PRIMEIRA BIFURCAÇÃO

Esquerda e logo Rancho Maria

direita, e não passa carro
Inicia a trilha



Esquerda, mesmo se não tiver placa +

Direita, ultima bifurcação

No topo

terça-feira, 3 de julho de 2018

A trilha do quase: tentativa pico do gavião - Biritiba Mirim

Outras vezes que tive na região!
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2016/04/pedra-do-sapo-no-bairro-manoel-ferreira.html

http://pedenatureza.blogspot.com.br/2018/03/pico-do-itapanhau-provando-do-proprio.html

Alguns meses atrás fui numa caminhada pra região de Biritiba Mirim, local já visitado por diversas vezes de forma intermitente. Nessa época a intenção era emplacar visitas mais frequentes pra poder encarar algumas travessias entre picos, algo que não consegui fazer devido às correrias das responsas do dia a dia. Após mais de três meses, venho então relatar brevemente um role que seria, a principio, para a pedra do Sapo, mas tentei o Pico do Gavião.

Digo: tentei, pois acreditei que havia chegado ao pico, mas ficou faltando um pouco. Se eu tivesse mais infos sobre o pico comigo naquele momento eu continuaria, mas enfim nem sempre é bom mudar de planos na última hora. Coisa que não faço normalmente, mas como eu tava com um relato no celular, resolvi tentar o tal gavião.

O relato que eu tinha indicava que o topo situava-se num marco topográfico marcando 878 metros de altitude, e nesse marco eu cheguei, mas já em casa ao pesquisar mais infos na volta do passeio vi que não era. No inicio deste texto coloquei dois links relacionados às outras vezes que estivesse por lá (até o inicio das trilhas). Assim, não é necessário eu descrever o caminho até porque é mais viável, nesse caso (em todos na verdade), seguir um mapa de gps e afins. Acredito que as imagens podem ajudar de alguma maneira a complementar o roteiro e prometo escrever mais detalhadamente quando eu voltar ou realizar enfim alguma travessia de fato pela região dos picos de Biritiba Mirim.

Confesso que fiquei ressabiado esses tempos, pois por pouco não pisei numa cobra que estava bem no meio da trilha, o coração foi a mil. O passo já havia sido feito e consegui desviar antes que eu pisasse nela. Ela apenas se enrolou e depois se arrastou um pouco. Quando tentei tirar foto, me parece que fez posição de ataque, mas nem vi muito e sai vazado. A partir de então, voltei olhando tudo ao meu redor e principalmente pro chão na trilha. As cores indicavam que era de cobra coral, agora já não sei se era verdadeira ou falsa. Pela foto também não dá pra identificar. Fica a dúvida... 


Até!!!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:


direita sapo, esquerda itapanhaú

direto Sapo, esquerda sentido Gavião

direita

passando riachinho

direita, subindo Gavião

no caminho do gavião

visão parcial

falsa ou verdadeira coral?

terça-feira, 20 de março de 2018

Pico do Itapanhaú, provando do próprio feitiço contra o veneno

Pico do Itapanhaú, provando do próprio feitiço contra o veneno.
17/03/2018

O pico do itapanhaú está localizado em Biritiba Mirim, SP. No topo possui basicamente uma Torre de comunicações e não se tem um visual bacana apesar de estar um pouco mais de 1000 metros de altitude. Bom, na verdade fui parar lá por um mero acaso do destino ou poderia dizer que o feitiço se voltou contra o feiticeiro. Ou ainda que provei do meu próprio veneno ao me basear num relato que fiz anteriormente. Em 2016 eu tinha conhecido a Pedra do Sapo e fiz um humilde relato, mas num descuido ou falta de atenção, em uma das bifurcações no lugar que segui à direita, no texto pus que segui à esquerda e isso foi crucial para ferrar com o plano de visitar a Pedra do Sapo novamente, por sorte parei nesse outro pico. Normalmente, antes de fazer alguma caminhada, procuro pesquisar e ler de varias fontes, mas como eu já tinha o meu texto, resolvi segui-lo.

É então errei, já corrigi lá no relato e torço pra que se alguém estivesse lido e tentado seguir se baseasse em outras fontes juntas pra confrontar, mas admito que é raro esse tipo de desatenção.

Era sabadão de madrugada e eu já estava acordado, consegui chegar as 07h40 na estação Estudantes de trem cptm. No caso, teria que esperar o ônibus Manoel Ferreira 392A que viria as 08h10. Nisso, fui tomar uma vitamina nos trailers que ficam na parte externa do terminal e comprei uma bolacha. Na parte de dentro do terminal tinha um moço vendendo lanches e café, comprei um lanche pra levar pra trilha e tomei dois copos de café...

Sei que batia no relógio 09h10 quando iniciei a caminhada no bairro Manoel Ferreira. Do ponto de ônibus segui beirando o muro sendo que à direita um duto de ferro me acompanhava. Andei por vinte minutos nessa estrada de terra até fazer a primeira bifurcação, tomei à direita passando por debaixo duto. Logo em seguida o duto passou a se localizar à esquerda da caminhada e assim compartilhamos do mesmo cenário de plantações à esquerda e do outro lado já conseguia visualizar a pedra do sapo, acreditando eu que estaria ali em breve...

Menos de 10 minutos e a caminhada se torna um pouco mais arborizada pra logo surgir outra bifurcação com um portão de ferro preso num seguimento de muro branco em forma de trapézio escrito n*400, agora segui à esquerda. O tempo tava meio doido, da mesma forma que ameaçava garoar o sol aparecia. De fato eu via que só algumas nuvens estavam carregadas. No geral tava tudo suave.

Passada as 09h55 e avisto o Rancho da Dona Maria, ali faço uma pausa, bato uma prosa e compro água. Como eu tava confiante no meu destino, nem confirmei o caminho com ela e continuei.

Outra bifurcação aparece depois de 8 minutos do rancho e tomei à direita. Mais um trecho se passou pra chegar mais uma bifurcação (e essa foi a do erro) que me direcionei pra esquerda. Era 10h25 e eu já estava ressabiado por não lembrar daquele caminho e no caso eu já deveria enxergar a pedra de frente, mas nada. Portanto, confiei mais no relato do que na memória e assim vinha subida atras de subida. Chegou num momento que decidi ir até o final pra ver no que dava, pois se assemelhava muito com as características que eu havia lido do caminho pro pico da torre. Era uma antiga estrada em desuso que era apenas subir, só num momento logo após essa bifurcação do erro teve outra mais a frente que na verdade desemboca na mesma estrada. Então se a intensão for o Itapanhaú, pode subir não tem dificuldade de navegação a não ser a inclinação que tava forte. Fiz as devidas pausas e as 11h10 cheguei pra confirmar o pico. Dali só tinha vista pra um lado e mesmo assim bem pouco. Foi momento da minha pausa pro lanche e respirar mais.

Voltei de boa, ainda na duvida se encararia o sapo, mas decidi ficar suave apesar de ter bastante tempo ainda. Preferi tomar umas latinhas na Dona Maria pra depois seguir rumo de volta.
Por lá retorno em breve pra ir em outros picos!
Até logo.

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Minha ida a pedra do sapo
http://pedenatureza.blogspot.com.br/2016/04/pedra-do-sapo-no-bairro-manoel-ferreira.html


quarta-feira, 1 de março de 2017

Cachoeira da Light - Biritiba Mirim - SP

Cachoeira da Light - Biritiba Mirim - SP
Fev/2017

É madrugada do dia 27/02/17 e enquanto ajeito minhas coisas para fazer uma trilha, convido minha irmã, a Carla, que está no sofá, as 04h20, assistindo o desfile do carnaval. "Iae bora fazer uma caminhada?"  Após alguns questionamentos por parte dela então ela decide ir junto comigo nesse rolê.

Sendo assim, saímos de casa as 05h10. Vinte minutos depois já no terminal Grajaú, embarcamos no trem sentido estação Pinheiros. Após algumas baldeações, chegamos por volta das 07h50 na estação Estudantes da cptm. De lá foi só ir pro Terminal Estudantes e embarcar no ônibus "Manoel Ferreira"(R$ 4,10), que saiu as 08h15.

Era segunda-feira de carnaval e tinha mais pessoas indo pra região de Biritiba Mirim, um grupo de mais de vinte jovens e outros grupos menores. Após menos de uma hora de viagem, chegamos na Balança do Km77 da rodovia mogi-bertioga. dali passamos numa lanchonete pra comer uns salgados e já botamos os pés na estrada antes do pessoal. 09h45 iniciamos a trilha próximo do quilometro 80,5 da rodovia. Essa primeira parte da caminhada foi marcada por bastante veículos descendo a serra, e nós sempre tomando cuidado em trechos que não se tem acostamento. O tempo tava lindo, céu azul e sol forte. Lógico que um pouco mais tarde o tempo mudou trazendo um ambiente cheio de neblina.

A trilha se iniciou aberta pra depois ir fechando no meio da mata e com isso o clima foi refrescando um pouco. Com 15 minutos de caminhada chegou uma primeira bifurcação, que na verdade é muito obvio o caminho da direita, pois a outra trilha tá com o mato alto, evidenciando o desuso da mesma. (Foto 3).

A trilha seguiu bem batida e ao contrário das outras vezes que estive ali, os trechos de lama estavam secos, facilitando a navegação e poupando de molhar ou sujar os pés. Mais 15 minutos, após ter passado por uns dois riachos, vímos uma bifurcação que tomamos o caminho da direita. Bifurcação que é vista na foto 4 e tem também umas fitinhas indicando o caminho correto. Lembrando que até nesse momento estamos trilhando no mesmo caminho de ida pra Cachoeira da Pedra Furada, que só muda na próxima bifurcação, pois à direita vai para a Pedra Furada e pra esquerda sentido a Cachoeira da Light, e foi a que pegamos. Seguimos à esquerda, e logo atravessamos um riacho o qual tínhamos passado antes da bifurcação. A trilha se fechou um pouco, mas continuou bem batida. Na nossa direita ouvíamos o barulho do rio e também em dois pontos saia uma trilha improvisada e bem íngreme que caia no topo da Pedra Furada. Andamos por mais uns 40 minutos até chegar numa trifurcação e partir de então seguimos à direita pra em menos de 10 minutos avistar o topo da cachoeira da light. Logo quando chegamos, vimos um pessoal acampando e isso é um fato bacana, pois existem diversos descampados para camping. Demos um breve salve e já descemos pra ver a cachoeira lá de baixo. O leito do rio é um pouco forte, mas procuramos um trecho mais suave e atravessamos, nossa vista então ficou de frente com as quedas, que davam um show, era um verdadeiro espetáculo da natureza. O relógio batia 11h15 e por ali ficamos até as 13h.

Um banho de leve, alguns clicks, lanches e fotos novamente. Vira e mexe a neblina chegava e saia de novo. Teve momentos que ofuscou tudo que eu nem conseguia enxergar a cachoeira na minha frente. Só de pensar que em menos de uma hora o tempo estava totalmente diferente, e naquele momento a neblina tomava conta, era muito loko. 

Ali tem diversos poços, mas o que parece mais seguro é no topo da queda e é sempre bom ir onde se enxerga o fundo, principalmente pra quem não sabe nadar. O cuidado pra não escorregar nas rochas também é imprescindível. Chegou um grupo logo depois de nóis, um deles já era da região daí o papo fluiu com ele explicando as possibilidades de trilhas. Ele disse que antes era caçador, mas agora tinha parado e tal. um dos animais que se caça é a anta, tem algumas na região e até de dia consegue-se ver, só saber o local. enfim, tomara que tenha parado mesmo, até pq a anta pode entrar em extinção. No Rio Sertãozinho tem gente que pesca também. 

As 13h10 já estávamos voltando e fizemos o mesmo caminho. Não passamos na Pedra Furada, pois meu tempo era curto. Minha irmã seguiu firme a trilha toda e pelo que me disse curtiu bastante o local. Também não tem como não se dar bem com toda aquela paisagem. um rolê barato na região metropolitana de São Paulo. As 15h20 esperamos o busão pro terminal estudantes que só veio 16h30, foi de fato uma espera longa, mas não teve problema. No final deu tudo certo.

É nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:


Fotos:












sábado, 22 de outubro de 2016

De Boa na Cachoeira da Pedra Furada – SP

No rolê: Fepa e eu
(26/09/2016)

Localizada no município de Biritiba Mirim, quase na divisa com Mogi da Cruzes, a Cachoeira da Pedra Furada é um ótimo destino para fazer uma trilha considerava leve, muito bela e com custo baixo para quem reside na região metropolitana de São Paulo.

Pela segunda vez fomos pra essa cachoeira, agora numa segunda-feira nublada e com garoa em certo momentos. Alguns dizem tempo feio, mas em meio a mata da serra do mar fica muito loko o clima. A trilha tem pontos de lama, cruza-se rios que não dificulta muito, apenas deixa a trilha com um aspecto bacana pra quem gosta. Então, saiba, é bom levar roupas reservas pra troca, pois se sujar e molhar se faz necessário.

A trilha se inicia no km 80,5 da rodovia Mogi-Bertioga e tem uns 3 km de extensão. Uma trilha de boa, conta-se três bifurcações: duas pra direita e uma pra esquerda. A última bifurcação começa a perder altitude, tomar cuidado ao descer pra não escorregar. Existem diversos relatos muito bem detalhados de pessoas experientes que fizeram, mas qualquer coisa que souber posso ajudar. Fizemos em 50 minutos numa boa, na intenção de aproveitar cada momento na mata e ao chegar na cachoeira foi euforia!

Pra chegar até o início da trilha, descemos na estação de trem estudantes e fomos em direção ao terminal estudantes, embarcamos no busão Manoel Ferreira (R$3,80) e descemos na Balança (Km 77 da Mogi Bertioga), compramos algumas coisas no bar/mercearia que tem por lá. Da balança andamos até o km 80,5 pela via, é bom ter cuidado pois não se tem acostamento em todo trajeto, então sempre atenção ao andar pela rodovia. A trilha se inicia à esquerda!

Lembrando sempre que devemos visar o menor impacto possível ao fazer o rolê, questão de lixo tem nem o que falar, tem que levar na sua mochila, não deixe por lá.
Mapas dessa trilha tem disponível na internet.

É nois!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html



Fotos de celular:






sexta-feira, 22 de abril de 2016

Pedra do Sapo no bairro Manoel Ferreira - SP

Andar por novos lugares, conhecer caminhos, conhecer os passos, de passo em passo querer mais, e parar só de cansaço. De fato queria mais, fazer que nem o Rei Abubakari II que largou seu trono pra "ver qual que é desse Atlântico", e assim saiu de Mali, na África. Chegou nas Américas dois séculos antes que Cristóvão Colombo, sua saga contou com o silêncio dos griots (maiores historiadores da história oral) devido sua audácia de abdicar o trono.

Quando falo assim parece que fui pra longe, mas não. O rolê foi em Biritiba Mirim, no bairro Manoel Ferreira. A Pedra do Sapo lugar novo pra mim, mas já bastante conhecido por trilheiros (as) e aventureiros (as).

"Para quem quer se soltar, invento o cais/ Invento mais que a solidão me dá/ Invento lua nova a clarear/ Invento amor e sei a dor de me lançar// Eu queria ser feliz, invento o mar/ invento em mim o sonhador// Para quem quer me seguir, eu quero mais/ Tenho um caminho do que sempre quis/ E um saveiro pronto pra partir/ Invento o cais/ E sei a vez de me lançar." (Cais - Milton Nascimento)



Na caminhada não precisei inventar nada, pois era tudo real. Só não tinha cais nem saveiro como diz na letra música. Tinha estrada, trilha, pico.

Desembarquei na estação Estudantes da cptm e de lá fui pro terminal estudante pra embarcar no ônibus 392-Manoel Ferreira  (R$3,80). O ônibus não veio no horário certo, acabou atrasando bastante o planos. No caminho percebi o porque dos atrasos...estava um trânsito danado na mogi-bertioga, o pessoal tava descendo pra praia, pois era início do feriado prolongado! O fato é que o trajeto demorou mais de 3 horas, o que num dia normal duraria 45 minutos.

Cheguei bem tarde no bairro manoel ferreira (15h45), pensei em desistir, mas já que tava alí decidi prosseguir pra fazer um bate-volta vapt vupt.

Comecei a caminhada na estrada com um muro beirando à esquerda e mais a frente os dutos à direita. A primeira bifurcação veio depois de uns 20 minutos de caminhada "é só virar à direita passando por baixo do duto. Em seguida terá uma ponte e uma represinha, agora com os dutos à esquerda (Foto1)"

Continuei seguindo pela principal até sair numa bifurcação que tomei à esquerda (foto 2), a partir dali o próximo ponto de referência foi o Rancho da Dona Maria e antes já se consegue ver a pedra de longe. No bar parei pra tomar uma tubaína e ter um bate-papo rápido, pois já era 16h30 e ela disse que tinha pelo menos mais uma hora até o pico. Continuei a estrada e já em seguida veio três opções de caminho daí eu segui o da direita descendo, sem erro. A próxima bifurcação tem que tomar á esquerda conforme foto 6*(NA VERDADE O CERTO À DIREITA), nesse momento o caminho já se começa a fechar e mais alguns metros já se vê novamente a pedra, agora um pouco mais de perto.

A partir de agora não tem mais erro, ainda tem uns 40 minutos de trilha que é demarcada, a subida pro pico se inicia após o último ponto de água que seguindo tem uma curva pra direita e na esquerda já aparece o início da trilha (Foto 8).

Foi nesse ponto que começou a parte mais difícil pra mim, pois com o curto tempo tive que subir rápido, mas não aguentava rs. Então como não tinha jeito fui na cautela, já cheguei no pico escurecendo não pude nem descansar um pouco, pois pra descer sozinho na mata escura sem lanterna é osso. Essa parte do rolê não pude curtir e ainda tinha um monte de gente lá em cima. em um outro ponto antes de chegar na pedra consegui tirar foto do sol se pondo e continuei subindo. Tem parte da trilha que é bem íngreme e têm cordas pra ajudar na subida. Em época de chuva ali deve ser cruel.

Ofegante, bebi bastante água, comi um lanche e já desci na mata escura, mas deu tudo certo. Lembrar de levar uma lanterna mesmo se o plano não é ficar até a noite pois pode ter imprevistos.

Voltarei lá com certeza, lugar belo, uma vista pesada 360º e um exercício e tanto.
Até a próxima

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Referências: Relato que segui--> http://coconomato.com.br/pedra-do-sapo/
http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2896091
Fotos:

APÓS A PRIMEIRA BIFURCAÇÃO

IR PARA ESQUERDA, LOGO VEM O BAR MARIA

PEDRA À DIREITA NA ESTRADA

Adicionar legenda


DIREITA PEDRA DO SAPO (CORRIGIDO)

OLHAR LOGO APÓS BIFURCAÇÃO

À ESQUERDA, INICIO DE TRILHA

NA TRILHA










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