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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cachoeira da Fumaça - Rio Grande da Serra - SP

"Pé na lama", termo que é mais usado no mau sentido ou pra quem tá numa situação brava. Aqui é usado no bom sentido, pois foi com o pé na lama que trilhei boa parte do caminho rumo a Cachoeira da Fumaça, em Rio grande da Serra/ Paranapiacaba. De negro drama a nego lama encarei essa trilha na carreira solo. Depois de embarcar no ônibus Paranapiacaba 424 e descer no ponto do Km 45, voltei um pouco e peguei uma trilha à esquerda, que fica no lado oposto ao lago na empresa Solvay.
A trilha, já logo no inicio, tava diferente, era praticamente um riozinho, um córrego. Então molhar os pés já foi necessário desde o inicio, sem choro nem vela. Tinha um bom bocado de trilha nesse estilo, revesava com água correndo e as vezes lamão pantanoso. Na ida eu fui na cautela ainda tentando me sujar menos, coisa que na volta foi lama pra todo lado, teve hora que chegou até a canela e foi divertido tinha um pessoal gente boa voltando junto comigo...

Era meio dia quando comecei a trilha, eu estava bem atrasado, num domingão de folga eu estiquei o sono sem querer, mas mesmo assim arrumei as coisas e fui. Pra variar, os trens e até o metro na linha 4 estavam operando com intervalos maiores e com uma velocidade menor, paciência.
Quando iniciei, naquela trilha com água até a canela, confesso que fiquei com receio e fiquei torcendo para que não chovesse aquela tarde - e não choveu - caso contrario eu estaria ferrado, não só pelo lamaceiro mas porque tem um trecho que se faz pelo fluxo do rio, quando já se está chegando no mirante da cachoeira da fumaça.

Depois de umas 3 horas eu cheguei no meu objetivo, isso porque me perdi um pouco. A trilha não é complicada talvez tenha apenas uma unica bifurcação à direita e foi justamente essa que deixei passar, é um pouco difícil de explicar aonde fica essa bifurcação, mas tentarei deixar algumas dicas. -À esquerda a trilha continua, à direita tem uma trilha atravessando uma pequena corredeira, só que neste ponto você já atravessou por umas 4 ou 5 dessas. - Depois dessa bifurcação, em no máximo 10 minutos você chegará na prainha ( fotos 4 e 5) - Depois da corredeira mostrada na foto 3 a próxima que virá é a da bifurcação.
São apenas algumas dicas, mas mesmo assim, se não conhecer não vá na loucura master, dê uma analisada nos mapas dessa trilha disponíveis na net.

Já na prainha fiz uma breve pausa e depois segui pela trilha, agora não tinha mais erro, foi só tomar cuidado para não escorregar e cair num barranco à direita e com o rio à direita também. Alguns sobes e desces, curvas, pântanos, e enfim cheguei no trecho que tem que andar pelo rio, logo veio uma bela cachoeira que eu não sabia o nome (nem sei ainda). Dessa parte até o final eu fui com uma rapa de Itaquera que estavam lá pela primeira vez e tinham se perdido um pouco também. Nesse horário já tinha uma galera voltando, tinha um numero considerável de pessoas divididas em vários grupos, a minha reação foi positiva, até porque não encontrei lixo na trilha.

Chegado no topo da cachoeira da fumaça, tinha uma galera também lá, mas logo tratamos de descer pelo menos um patamar da enorme cachoeira. Descemos escorregando, não dava pra ficar em pé, era sentar e usar o apoio com os braços, na cautela. A trilha continuava descendo, mas me dei por satisfeito parar virando a direita.

A cachoeira é espetacular, uma maravilha rara próxima de sampa, um combo, um baita combo contendo cachoeira mais mirante ( com vista para Cubatão), sem contar os morros ao redor, o sol e depois a neblina... é tudo natureza belíssima.

O lugar oferece um certo perigo ao se banhar, então procurei um parte tranquila onde eu estaria a salvo, e fiquei recebendo uma massagem das águas nas minhas costas, muito louco mesmo.

Deitei numa rocha e me veio lembranças das outras vezes em que estive ali, há uns 9 anos. Fiz diversas trilhas em Paranapiacaba, mas eu não organizava nada só acompanhava o Vitor que era o manda chuva, eu nem sabia onde estava andando rs... apenas perguntava se tava longe ou não. (veja aqui fotos de uma das vezes).

Enfim, pra voltar foi aquela estilingada, sei que em 2 horas já estava no ponto de ônibus, de roupa trocada e esperando o bus. Acompanhado daquele cansaço misturado com satisfação e uma sensação de regeneração através das lamas.

É isso ae, pé de natureza, pé de lama, pé de Paranapiacaba.

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:




















terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Parque Ecológico Perequê - Cubatão - SP

Parque Ecológico Perequê - Cubatão - SP em Janeiro de 2013
Na trilha: Felipe (Fepa) e Carlos (Fuca.

Infos:
Telefone (13) 3362.6268

A Estrada do perequê começa a partir do Km 4 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (Estrada Piaçaguera), que sentido cubatão-guaruja fica à esquerda. Na estrada do perequê tem aproximadamente 1km extensão até a entrada do parque que é gratuita e fica aberto das 08:00 às 17:00 horas.
Ônibus EMTU:
912 - PRAIA GRANDE (TERM. ROD. E URBANO TATICO FRANCISCO GOMES DA SILVA)/
CUBATAO (USIMINAS) R$ 3,70.

No Rolê:
Saímos de praia grande, onde estávamos hospedados na casa do Rafael, numa manhã nublada e com a previsão do tempo não muito animadora, mas mesmo assim seguimos rumo ao terminal tude bastos onde pegamos a linha 912 Cubatão usiminas, por acaso, pois a intenção era fazer a cagada de ir até são vicente e de lá, pegar um buso pra Cubatão.
Após uns 40 minutos de viagem já estávamos no centro de Cubatão e ficamos alerta quando já se passava a Av: 9 de abril pois a próxima seria a rodovia de desembarque.

Na estrada do perequê não teve segredo, seguimos reto até a entrada do parque, que estava vazio, tinha ninguém só o segurança.
Adentramos no parque e vimos que tem uma certa estrutura para passeios com a família (de forma consciente, claro). O parque estava limpo e a trilha também, a única sujeira que avistamos foi um despache discreto numa rocha.

O nosso objetivo era chegar na Cachoeira véu de noiva que tem entre 60 e 80 metros de queda, mas que após 1 hora de trilha foi abortado devido as ameaças constante de chuva, e já que estávamos trilhando pelo rio, a chance de aumentar o nível e a força da correnteza era grande. Decidimos ir pelo rio porque apos 15 minutos de trilha ela sumiu e não a achamos em nenhuma das margens. Uma dica que tínhamos era seguir o fluxo do rio, então o fizemos.

A natureza nos contemplou com belas vistas, poções, pequenas quedas, morros ao redor e gerou também uma adrenalina nas passagens pelas rochas, sempre com a atenção redobrada para não ocorrer escorregões e torções.

Paramos em uma das piscinas naturais daquele rio para fazer um lanche ou vários lanches e descansar um pouco. Desse lugar avistamos uma trilha que subia a serra de uma forma íngreme e que poderia ser a continuação para a grande cachoeira, mas não seguimos por prevenção anteriormente citada. Depois do lanche e do descanso voltamos bem tranquilos, sempre naquele chove e não molha do céu que o rio não deixava quieto e molhava mesmo.

Assim como na cachoeira do elefante, não chegamos no nosso objetivo principal, mas que não deixou de ser um belo passeio e não desanimamos pois no dia seguinte partiríamos para Praia Branca em Guarujá.

E a gente pede natureza!!!


Fotos:
























































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