Quando desci do ônibus na
igreja de Sobradinho, passei a vê-la na diagonal. Eu estava numa praça ao lado,
eu a visualizava próximo da torre esquerda e, entre duas torres, uma cobertura em
formato de um acento circunflexo, uma cruz um pouco abaixo na parede frontal,
assim como também se tinha duas cruzes em cada ponta de torre. Pelo menos
quatro ruas saem de cada aresta da igreja e olhando-a agora de frente, eu segui
a rua da direita.
Obs: Esse ônibus sai às
07h20 da rodoviária de São Thomé das Letras, e até sobradinho custou R$5,20 (jan/20). Viação Coutinho.
Um Gavião! alt. aprox. 1500m |
Caminhar também é filosofar,
uma andança pode trazer uma reconexão com o Eu para lidar com os desafios que a
sociedade desfere. Caminhar faz sentir e pertencer a um determinado espaço no intuito
de compreendê-lo; ou se aproximar do Eu maior! O destino importa? Não posso negar
isso por completo, mas, e se pensarmos que o próximo destino é o melhor e da
mesma forma poder viver o que acontece no momento?
Em todos os sentidos, cuidar da mente se faz necessário e fazê-la então de amiga. Não obstante, é fundamental almejar o equilíbrio não só dos pensamentos, mas dos instintos e emoções!
Continuando, da igreja segui
pela direita, Rua dois, poucos metros depois virei à esquerda, Travessa do
Rosário, mais poucos metros virei à direita, agora já na estrada que vai ligar
ao pico. Antes de chegar à parte de terra batida, passa-se pelo Bar do Kito, lá
eu comprei umas águas, lembrando que serve lanches e tudo mais.
Andei mais uns 200 metros e
permaneci na principal e não virei pra direita, mais um pouco veio a placa da
Pousada Vale Verde, mas ao invés de seguir pra pousada, continuei subindo. Adiante, alguns minutos, numa caminhada de passos
suaves, o aclive passou a ficar mais acentuado, ali temo que em determinadas
épocas alguns carros não sobem. Outros poucos trechos têm umas pedras de
asfalto em forma geométrica. Cinco minutos de caminhada após esse trecho calçado,
veio uma bifurcação muito importante. Dei uma guinada de 90 graus para a direita.
Logo uma plaquinha na árvore: "Leve fotos, lembranças e seu lixo", já me fez
lembrar de tomar o cuidado de carregar o lixo que produzo na caminhada, pra
preservar estes ambientes!
A andança permanecia
arborizada, depois de mais subida, passei por alguns pastos e algumas casas. Com
15 minutos depois da última bifurcação, cheguei numa capelinha amarelada
contendo apenas uma porta e acima da porta, já no seu topo, uma cruz acima da
imagem de nossa senhora de aparecida (se não me engano), ali é o encontro de
algumas estradinhas, mas permaneci direto, passando pela esquerda da capela. Mais 6 minutos caminhando e
cheguei noutra bifurcação, uma indicação simples pro pico com uma seta, então
segui a estrada da esquerda.
Continuei pela principal, um caminho já sobre as rochas, e com mais 25 minutos, outra bifurcação à esquerda. Nessa parte já não se tem mais subida, parece andar pelo topo da serra. Depois veio só mais uma virada pra direita e com 15 minutos alcancei a Pedra do Gavião.
capela amarela |
pela esquerda, placa pico |
Continuei pela principal, um caminho já sobre as rochas, e com mais 25 minutos, outra bifurcação à esquerda. Nessa parte já não se tem mais subida, parece andar pelo topo da serra. Depois veio só mais uma virada pra direita e com 15 minutos alcancei a Pedra do Gavião.
Bom, o dia estava neblinado,
e por vezes garoou bem de leve. Apesar de não ter visual, pude sentir a energia
daquele local, não tanto tempo quanto eu queria. Rodeei pelo pico, tem-se um cruzeiro mais
acima e o marco do ponto culminante mais ao lado. Vale lembrar que ali era ou é
parte de um campo de teste do exército. Não sei exatamente das atividades.
E não é que a chuva
abençoada apertou de fato?!... e nesse momento foi só proteger o que não podia
molhar e curtir uma caminhada na chuva, muito boa por sinal, mas que cansou um
pouquinho devido os cuidados que se deve tomar na trilha.
O ônibus de volta pra São
Thomé passava às 16h, eu ainda tive tempo de ir à Cachoeira de
Sobradinho. Deixarei pro próximo texto e já emendo com a experiência de ter ido
pra gruta do Labirinto e Sobradinho. Aproveitar o tempo de quarentena, devido à Pandemia do Corona vírus, para escrever mais depois.
Fiquem em paz e que possamos
ter boas vivências em breve.
O Wikiloc que segui. Já tem
o caminho pro Poço Jade:(um mapa desse é melhor que esse relato, gratidão)
Aqui no google, e pude ver
que ter um caminho mais curto 1km. Mas o que eu fiz é o que tá relatado: https://goo.gl/maps/Z8XvzsNm5EDZ3VFh6
o gavião e eu |
neblina no topo |