sábado, 21 de janeiro de 2017

Caminhada na Chuva até Poço das Virgens - Marsilac

Salve, Pessoal! 
Segue o registro de um breve e bacana rolê pela região da Barragem/ Marsilac, parte sul da capital de SP. Foi a Caminhada na chuva até a Cachoeira do Poço das Virgens!

"Experimente tomar banho de chuva
 e conhecer a energia do cèu
 A energia dessa água sagrada
 nos abençoa da cabeça aos pés..."


 Com uma correnteza mais forte do que as outras vezes que visitamos, o poço das virgens estava bem mais bravo e com uma agitação bem bacana. De cara foi de se pensar em atenção redobrada nos mergulhos e nados, pois o risco de acidente estava evidente. O que outrora se assemelhava a uma serpente escorrendo sobre uma rocha, dessa vez a queda estava com característica de cachoeira mesmo. Com um tom amarronzado e sob chuva, o poço foi uma ótima pedida pra se entrar na água. Dessa ninguém ficou de fora!


 Fizemos esse rolê em 4 pessoas, algo marcado de última hora. Fepa, Dayane, Renato e eu. Já era inicio da tarde quando embarcamos nos busão sentido barragem. Uma viagem considerável e nos mostra outro lado de sampa, onde muitos nem acreditam fazer parte de sp. O verde e a tranquilidade toma espaço na paisagem avistada pela janela do ônibus.

Ao descer do busão no final da linha, fizemos uma breve parada num bar, pra uns lanches e umas brejas. E logo estávamos pondo o pé na estrada, mas antes, devido o avançar das horas, uma carona básica que poupou mais de uma hora de caminhada.
Um adendo a esse bar que infelizmente esqueci o nome, mas que fica à direita, o primeiro à direita quando descer do busão. Atendimento muito bom e também possui wi-fi pra quem não consegue ou não pode se desgarrar por completo da conectividade nas redes...


 Como algo típico de janeiro é a chuva no fim da tarde, e nesse dia não foi diferente. Bastou descer do fusca, faltando um pouco mais de 6km pra cachoeira, que a chuva veio e engana-se quem pensa que achamos ruim, muito pelo contrário, a caminhada pela chuva deu outra dimensão pro rolê, lavou realmente a alma! E logo a caminhada se tornou desimpedida de qualquer frescura, era tudo molhado mesmo, foi só proteger os pertences mais importantes que não poderiam molhar.
 Conversa vai conversa vem e tudo bem agradável, sem pressa... apenas aquela ansiedade básica pra se jogar na água.

Pra se chegar a essa queda, não tem muito segredo, além de várias placas indicativas, pode-se procurar mapas na internet e também seguir um pouco dos relatos.

Aos descer na barragem, passar pelas casas e logo quando se começa uma descida na estrada deve-se virar a direita pra seguir toda uma estrada até sair no trilho do trem. Chegou nos trilhos é só virar a esquerda e seguir até passar a placa da serra do mar. Depois disso seguir o fluxo da estrada a esquerda novamente. Nesse trecho os trilhos estão a direita da caminhada. Ao subir essa estrada à esquerda passando por uns estabelecimentos abandonados é só seguir as placas que virão adiante, sem erro!

A cada giro, a cada curva, a cada olhar apurado uma possibilidade de click, haja fotos para tanta imagem loka que a caminhada por essa região nos proporciona. Uma ideia de sem fim, misturado com neblina se enroscando no verde nas arvores. Ao som dos pássaros e das corredeiras dos rios. Demais!!!

Após o tchibum merecido, voltamos inda sob chuva, agora pra encarar os 12km por completo até o final da linha Barragem. Chegamos as 21h e o bar ainda estava aberto e foi só comemorar o pião simples mas muito bem representado. Naquela região ainda pretendo conhecer a cachoeira do Jamil e a da Usina. Logo menos tamos chegando! Aos trilheiros que quiserem acrescentar algo desse rolê é só postar nos comentários! è nois que pede natureza!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:

Fotos:






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