Hospedagem: Camping na Pousada dos Lírios.
Chegada: 13/07/22 - Saída: 16/07/22.
Da Pedra do Altar vendo o Morro do Couto. |
Após um tempo sem escrever por aqui, venho postar essa viagem que meio que marcou a minha volta a fazer umas trilhas, pois desde a pandemia eu tinha dado uma parada nos rolês e focado em outros projetos.
Esse rolê foi feito eu e meu primo, Fepa. Fomos com seu
carro até essa região – parte alta do Parque Nacional do Itatiaia - que é difícil
chegar de transporte coletivo.
Saímos de São Paulo e fomo até a Garganta do Registro, de lá
subimos então a mais alta rodovia sentido ao Parque, mas que ao invés de
dormirmos no próprio parque, preferimos reservar acampamento na Pousada dos
Lírios, escolhemos a estadia com meia pensão inclusa, pois não iriamos levar
alimento e nem fazer comida.
Foi a melhor opção para nossa necessidade. E fato, vale
enfatizar que vale muito a pena ir para a Pousada do Lírios, está mais que recomendada
pra quem não vai acampar no Parque Itatiaia. Todo o ambiente e o serviço
prestado estão de parabéns.
Já na estrada de acesso tanto do parque quanto do camping, deve-se trafegar com cautela, principalmente em épocas de chuva, pra justamente não danificar o veículo ou ter acidentes.
Pedra do Altar
Atrativo natural que fica ao lado das Agulhas Negras cujo
relato tenho aqui (link), esse Morro possui uma altitude de 2665 metros acima
do mar. Com uma caminhada sem trechos técnicos, mas contando com partes
constantes de subida íngreme, consegue-se chegar ao seu topo e avistar um
cenário deslumbrante do Planalto do Itatiaia e propiciar fotos de um ângulo bem
legal das Agulhas Negras.
Figura em muitas listas entre os 15 picos mais altos do
país, sua vegetação é rasteira e as formações rochosas são curiosas, a
exposição ao sol é constante, mas como fizemos pela manhã, aquele ar fresco da
altitude deixou tudo bem de boa.
Iniciamos no Abrigo Rebouças, são 6 km de trilha, ida e volta. Seguimos as próprias placas do parque além de uma trilha do Wikiloc, sem erro. Meu primo gravou o trajeto pelo app também.
Em suma, é só seguir para o mesmo caminho que se vai para as
Agulhas Negras e depois de alguns minutos chegará uma bifurcação com a placa
de: direita Agulhas e esquerda, Pedra do Altar e Cachoeira Aiuruoca. Como
seguimos à esquerda, a próxima bifurcação vai indicar Asa de Hermes para a
direita e à esquerda, Altar.
Na subida final, que é mais íngreme, fomos numa boa, sem
maiores dificuldades e nem trechos de escalaminhadas. Por fim, chegamos ao
topo, lugar incrível, sensação ótima. Fotos e lanches, panoramas do setor do
Morro do Couto, também deu pra ver a Serra do Papagaio, bem legal.
outros caminhos futuros... |
outras serras |
Planalto Itatiaia |
Agulhas Negras ao fundo |
Pra descer, fizemos o mesmo caminho da ida. Vale lembrar que
esse trecho também faz parte de um circuito maior, o do 5 lagos, que ainda
ficará para outras visitas futuras!
Aproveitamos e passamos um tempo na Cachoeira das Flores, que fica próxima do Abrigo Rebouças. Fechamos o dia de trilhas!
No Topo do Altar |
Cachoeira das Flores |
Morro do Couto (alt. 2680 metros)
Esse atrativo se encontra entre os 10 picos mais alto do
Brasil. Seu acesso é relativamente tranquilo, o sentido de trilha é diferente
do Altar, sua trilha saí do estacionamento perto do Posto do Marcão.
Por bem dizer, é uma estradinha e quando se chega a primeira
bifurcação, toma-se à esquerda e então a caminhada se assemelha mais a uma
trilha. Até a base do Morro do Couto não têm tantas dificuldades, a não ser os
cuidados com as rochas pelo caminho que, com cuidado e atenção, ganha-se
caminho e altitude numa boa.
Couto à direita. |
Mirantes no caminho |
Sobre o trecho final já achei mais complicado, até por ter estado muito tempo fora de trilhas assim, imaginava menos esforço. Como meu primo preferiu não acessar o topo, pois estava um vento muito forte, eu, no meio da encaminhada, também deixei o topo para a próxima vez. (Ráh, com certeza o ‘arrependimento’ bateu já na volta pro camping, mas ficou então o incentivo pra quando voltar já fazer o circuito Couto x Base Prateleiras, etc). Esse dia valeu a pena também. Fomos pro camping descansar.
trilheiros |
aguardando o jantar |
Cachoeira da Fragária em Itamonte
Após dias em um lugar incrível, era hora de voltar para SP,
o trajeto adotado não foi o mesmo da ida, dessa vez seguimos viagem via
Itamonte, MG. E realmente digo, foi mais uma escolha correta, pois além de
novos panoramas dos diversos morros e paisagem, ainda vimos a Cachoeira da
Fragária.
Eu tinha uma vontade a mais de fazer esse caminho – até porque
nas últimas caminhadas que fiz, foi na região, mas não tinha conseguido incluir
essa cachoeira no roteiro, eu tava a pé. Enfim, foi show completar nessa
oportunidade.
Ao poucos voltando de leve.
Péde Natureza
Cachoeira da Fragária |
Cenário legal |
Carro do Fepa, seguiu firme. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário