quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Corredeira Pauleira (Rio Juquiá) - Juquitiba - SP

O aço dos meus olhos e o fel das minhas palavras acalmaram o meu silêncio mas deixaram suas marcas e aquele individualismo contraditório ao que almejava um simples juvenil andante mesquinho de vida, talvez menos utópico e mais calórico, menos heroico e muito menos católico.
Se eu fui deserto é que eu não sabia que a flores, com o tempo, perdem a força e a ventania vem mais forte... mudou a página do livro, sem eu querer, ao mesmo tempo que refrescou minha face... 
Na trilha... ou os meus passos ou os pássaros... de vez em quando, escutava água também. Além do pulsar de minhas veias, acredito nas corredeiras das águas.

RESPEITE A NATUREZA, não deixe o lixo em ambientes naturais.

Como Cheguei:

Na Rodovia Armando Salles (Antiga.Estrada de Itapecerica), oposto ao nº 11117, Valo Velho, embarquei no ônibus 030 Juquitiba - Barnabés, a passagem custou R$ 2,85. Desembarquei no ponto de ônibus do km 328 da Rodovia Regis Bittencourt, já depois de São Lourenço da Serra e de Juquitiba. Segui uma estradinha que sai à direita e em menos de 30 minutos eu estava na Corredeira da Ponte, que foi o primeiro lugar que eu visitei, por lá fiquei pouco tempo pois eu iria mesmo para a Corredeira da Pauleira. Então voltei para a rodovia pelo mesmo caminho e segui até o Km 330, logo se vê uma placa da Canoar apontando para outra estrada ( Estrada do Carmo), Segui essa estrada por 1 km, teve uma única bifurcação à esquerda e depois só foi seguir o fluxo do Rio Juquiá até o mirante da Corredeira da Pauleira.

RESPEITE A NATUREZA, não deixe o lixo em ambientes naturais.

No rolê:

Passar o dia em Juquitiba, mais uma vez, foi muito bom, o lugar é belo e tranquilo, só na corredeira da ponte que vi algumas das peripécias humanas, mas a corredeira da Pauleira foi surpreendente. Por lá eu fiquei por mais de 4 horas, o tempo estava favorável apesar de no caminho a chuva ter ameaçado tomar conta do dia, em certos trechos eu até andei sob garoa leve, mas que logo se foi. Na Corredeira da Pauleira tem um mirante donde se tem uma vista boa do rio, nos fins de semana torna-se arquibancada para apreciar o praticantes de Rafting.

Dono do lugar, ora eu viajava na leitura, ora eu viajava no caminho das águas... Levantava e andava um pouco... voltava, sentava e deitava mais um pouco. Aos poucos devorava meu lanche, a água que levei, que estava ainda gelada, ajudava a descer. Precisava de mais nada, era só ficar prestando atenção na natureza.

RESPEITE A NATUREZA, não deixe o lixo em ambientes naturais.

Até a próxima!

Dicas gerais para prática de trilhas na natureza:
https://pedenatureza.blogspot.com/2019/01/dicas-gerais-para-pratica-de-trilhas-na.html

Fotos:























sábado, 12 de outubro de 2013

Os Pingos de Chuva - Poema

Há tempos não posto algo novo, também não estive fazendo trilhas devido a rotina na faculdade, mas que semestre que vem não pretendo continuar. Deixarei um poema feito em janeiro enquanto eu estava no Solo Sagrado e repentinamente uma refrescante chuva veio. Esse poema faz parte do livro que eu em parceria com meu amigo Donizete vamos publicar muito em breve, com uma bela história e muitos poemas. Aguardem!

E ao som de Belchior:



Os Pingos da Chuva

Percorreu muitos e muitos quilômetros
Na gravidade, na velocidade, sem vento
Se encostou no chão, eu pisei
Se caiu na pele, escorreu.

Do horizonte não se via nada
Que saudade rebocada
que solidão estereotipada
Se foi sem sede que viveu.

Pelo furo da telha penetrou-se
Que baita oportunismo
O feito do homem é sadismo
O feito do homem é um breu.

Marido da pinga, mulher do goto
Que aos poucos apagou a tocha
Ocupou o espaço da rocha
e do Rocha que escreveu.

(Carlos R Rocha)


Enquanto chovia

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