domingo, 30 de abril de 2023

Pedra do Altar e Morro do Couto – Parque Nacional do Itatiaia

Hospedagem: Camping na Pousada dos Lírios.

Chegada: 13/07/22 - Saída: 16/07/22.

Da Pedra do Altar vendo o Morro do Couto.

Após um tempo sem escrever por aqui, venho postar essa viagem que meio que marcou a minha volta a fazer umas trilhas, pois desde a pandemia eu tinha dado uma parada nos rolês e focado em outros projetos.

Esse rolê foi feito eu e meu primo, Fepa. Fomos com seu carro até essa região – parte alta do Parque Nacional do Itatiaia - que é difícil chegar de transporte coletivo.

Saímos de São Paulo e fomo até a Garganta do Registro, de lá subimos então a mais alta rodovia sentido ao Parque, mas que ao invés de dormirmos no próprio parque, preferimos reservar acampamento na Pousada dos Lírios, escolhemos a estadia com meia pensão inclusa, pois não iriamos levar alimento e nem fazer comida.

Foi a melhor opção para nossa necessidade. E fato, vale enfatizar que vale muito a pena ir para a Pousada do Lírios, está mais que recomendada pra quem não vai acampar no Parque Itatiaia. Todo o ambiente e o serviço prestado estão de parabéns.

Já na estrada de acesso tanto do parque quanto do camping, deve-se trafegar com cautela, principalmente em épocas de chuva, pra justamente não danificar o veículo ou ter acidentes.

Pedra do Altar

Atrativo natural que fica ao lado das Agulhas Negras cujo relato tenho aqui (link), esse Morro possui uma altitude de 2665 metros acima do mar. Com uma caminhada sem trechos técnicos, mas contando com partes constantes de subida íngreme, consegue-se chegar ao seu topo e avistar um cenário deslumbrante do Planalto do Itatiaia e propiciar fotos de um ângulo bem legal das Agulhas Negras.

Figura em muitas listas entre os 15 picos mais altos do país, sua vegetação é rasteira e as formações rochosas são curiosas, a exposição ao sol é constante, mas como fizemos pela manhã, aquele ar fresco da altitude deixou tudo bem de boa.


Iniciamos no Abrigo Rebouças, são 6 km de trilha, ida e volta. Seguimos as próprias placas do parque além de uma trilha do Wikiloc, sem erro. Meu primo gravou o trajeto pelo app também.

Em suma, é só seguir para o mesmo caminho que se vai para as Agulhas Negras e depois de alguns minutos chegará uma bifurcação com a placa de: direita Agulhas e esquerda, Pedra do Altar e Cachoeira Aiuruoca. Como seguimos à esquerda, a próxima bifurcação vai indicar Asa de Hermes para a direita e à esquerda, Altar.

Na subida final, que é mais íngreme, fomos numa boa, sem maiores dificuldades e nem trechos de escalaminhadas. Por fim, chegamos ao topo, lugar incrível, sensação ótima. Fotos e lanches, panoramas do setor do Morro do Couto, também deu pra ver a Serra do Papagaio, bem legal.

outros caminhos futuros...

outras serras
Planalto Itatiaia


Agulhas Negras ao fundo


Pra descer, fizemos o mesmo caminho da ida. Vale lembrar que esse trecho também faz parte de um circuito maior, o do 5 lagos, que ainda ficará para outras visitas futuras!

Aproveitamos e passamos um tempo na Cachoeira das Flores, que fica próxima do Abrigo Rebouças. Fechamos o dia de trilhas!

No Topo do Altar


Cachoeira das Flores

Morro do Couto (alt. 2680 metros)

Esse atrativo se encontra entre os 10 picos mais alto do Brasil. Seu acesso é relativamente tranquilo, o sentido de trilha é diferente do Altar, sua trilha saí do estacionamento perto do Posto do Marcão.

Por bem dizer, é uma estradinha e quando se chega a primeira bifurcação, toma-se à esquerda e então a caminhada se assemelha mais a uma trilha. Até a base do Morro do Couto não têm tantas dificuldades, a não ser os cuidados com as rochas pelo caminho que, com cuidado e atenção, ganha-se caminho e altitude numa boa.

Couto à direita.

Mirantes no caminho

Sobre o trecho final já achei mais complicado, até por ter estado muito tempo fora de trilhas assim, imaginava menos esforço. Como meu primo preferiu não acessar o topo, pois estava um vento muito forte, eu, no meio da encaminhada, também deixei o topo para a próxima vez. (Ráh, com certeza o ‘arrependimento’ bateu já na volta pro camping, mas ficou então o incentivo pra quando voltar já fazer o circuito Couto x Base Prateleiras, etc). Esse dia valeu a pena também. Fomos pro camping descansar.

trilheiros

aguardando o jantar

Cachoeira da Fragária em Itamonte

Após dias em um lugar incrível, era hora de voltar para SP, o trajeto adotado não foi o mesmo da ida, dessa vez seguimos viagem via Itamonte, MG. E realmente digo, foi mais uma escolha correta, pois além de novos panoramas dos diversos morros e paisagem, ainda vimos a Cachoeira da Fragária.

Eu tinha uma vontade a mais de fazer esse caminho – até porque nas últimas caminhadas que fiz, foi na região, mas não tinha conseguido incluir essa cachoeira no roteiro, eu tava a pé. Enfim, foi show completar nessa oportunidade.

Ao poucos voltando de leve.

Péde Natureza

Cachoeira da Fragária

Cenário legal

Carro do Fepa, seguiu firme.


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