domingo, 14 de maio de 2023

Pico dos Marins, Piquete – SP (bate-volta)

Uma trilha que marcou 2022 de forma positiva, assim como a ida ao Parque Nacional do Itatiaia, foi a subida ao Pico dos Marins, em Piquete, SP.

Fepa assinando o livro do cume: Pico dos Marins

Por bem dizer, o Pico dos Marins dispensa apresentações, faz e fez parte do roteiro de muitos trilheiros. O lugar também foi palco de alguns acontecimentos polêmicos e tristes. No entanto, com certeza concedeu muita alegria e sentimento de superação para muita gente. A natureza é exuberante.

Como demonstrado, o Pico dos Marins é um importante destino pra quem faz trekking e está localizado na Serra da Mantiqueira, com seus mais de 2420 metros altitude. Possui uma trilha que exige um preparo do trilheiro, tanto em questões físicas, psicológicas, materiais, de logísticas e mapas de navegação.

Fomos de carro, eu e o meu primo Fepa, na data de 17/08/22, e seguimos direto para o Refúgio do Pico dos Marins. Esse local conta com um bar e lanchonete e tem também dois quartos com camas para pousar, o preço é de boa e foi a escolha pra descansar da viagem e se preparar pra trilha do dia seguinte.

(Aqui o trajeto no google mapas de Piquete até o Refúgio dos Marins.) 

https://goo.gl/maps/ez9A2NwdpvgpdaV79

O casal que nos recebeu lá é super gente boa e assim ouvimos suas histórias dos causos local. Para o estacionamento paga-se uma taxa pra deixar o veículo.

Com tudo pronto, na manhã do dia 18/08/22 seguimos às 06h rumo ao Pico dos Marins, o nosso rolè seria um bate-volta, pois a previsão pro dia seguinte era de chuva, e também porque eu não estaria confortável em caminhar com mais peso na mochila, já que também estava apenas voltando a fazer trilhas.

Vale frisar que após a pandemia fiquei totalmente fora de forma, ou seja, eu fui um dos adeptos do isolamento na época em que a vacina não tinha saído. Mas, voltando ao rolê, seria então uma média de 12km no dia, o rolê completo ida e volta durou umas 11 horas.

Com o trajeto devidamente baixado para funcionar mesmo off-line na montanha, iniciamos a caminhada quando ainda nem se tinha amanhecido, tínhamos como primeira parada de referência o Morro do Careca.

No Morro do Careca já podíamos avistar o céu azul com um lindo dia se formando, mas para a caminhada havia um aspecto que atrapalharia um pouco: o vento. Ventava muito, de incomodar mesmo – principalmente na região do rosto – e trazer insegurança para se passar em alguns trechos.

A jornada em si não exige equipamentos técnicos, porém existem pelo menos dois trechos que se faz necessário uma extrema atenção e um pouco de noção técnica para não escorregar. Com isso, acho essencial possuir uma boa bota de trilha para aumentar a aderência em alguns trechos de rocha.

Nesse dia o que trouxe bastante segurança foi ter o mapa da trilha plotado no celular do Fepa, pois realmente tem alguns pontos onde se pode confundir as bifurcações e a direção da continuidade da trilha.

Wikiloc gravado: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/pico-dos-marins-serra-da-mantiqueira-111074522#lb-embed

Um dos wikilocs de referência: https://pt.wikiloc.com/trilhas-montanhismo/trilha-pico-dos-marins-serra-da-mantiqueira-38441134

Isso muitas vezes é causado devido ao visual que temos da cadeia de morro, que faz deixar de perceber a volta que se faz para alcança-lo. Então, não deixamos de olhar o caminho que estávamos seguindo e por umas duas vezes foi possível corrigir erros de trajeto.

Outra coisa que acho interessante levar em consideração, é o fato de que o bate-volta é um pouco puxado, ainda mais pra quem esteja sem costume de fazer tal atividade. De uma outra vez com certeza gostaria de ir para acampar mais próximo do cume e até quem sabe fazer a travessia Marins x Itaguaré, é só questão de tempo.

Na volta, fiz muitas paradas e com isso o tempo de duração da atividade foi de 11 horas no total, com umas 5 horas em movimento, mas o normal é realizar em menos tempo. 

O trecho chamado elevador assusta um pouco de cara, porém dá pra subi-lo e desce-lo numa boa. O ataque final ao cume também exige um esforço maior e com cautela ele é vencido.

Enfim, também é de se considerar que não se deve levar essa montanha na brincadeira, é necessário preparação, pensar nos detalhes e ter alguém com certa experiência para evitar as tormentas num passeio que tem tudo de bom para oferecer. (leve água, lanche, kit primeiro socorros, etc.)

Péde Natureza!

FOTOS:










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